A conscientização sobre o problema dos impactos nocivos das ações humanas ganha destaque nesta quarta feira (8), "Dia Mundial dos Oceanos". Periódico científico Current Biology aponta os resultados dessas consequências.
No ano de 2018, os cientistas mapearam as áreas marinhas em todo o mundo pela primeira vez. Descobriram que 13% do mar pode ser classificado como áreas não afetadas pelas ações como a pesca, poluição e transporte marinho.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, afirma que o consumo de peixes no Brasil anualmente é de 9 quilos e em 2021 a produção de cultivo aumentou 4,7 %.
Vida marinha ( Foto: Reprodução/ Pixels)
Os cientistas da Wildlife Conservation Society confiram que o escoamento de resíduos de produtos nos oceanos e a pesca, são formas e práticas que fazem com que os seres humanos prejudicaquem o ecossistema marinho.
A organização internacional vegana argumenta que as práticas da pesca são nocivas ao ecossistema marinho. Afirma que animais como peixes, lagostas e caranguejos são capazes de sentir dor.
Professora de pesca da Penn State University e autora do livro “Do Fish Feel Pain?” (Os peixes sentem dor?) Victoria Braithwaite afirma que a sociedade não aceita a matança de galinhas: “Não aceitaríamos matar galinhas jogando-as em um tanque de água e esperando que se afoguem. Então, por que não se opor a peixes sufocando no convés de uma traineira?”.
As alternativas nutricionais como por exemplo o ômega 3 é um dos principais nutrientes conferidos pela alimentação de peixes. De Acordo com a a organização internacional vegana, a substituição dos peixes na dieta, a partir de sementes de chia moídas , linhaça, cânhamo e vegetais verdes folhosos. Outras maneiras de encontrar o Ômega 3 são em óleos de alga, como nori e Wakame.
A organização internacional vegana apresenta receitas 100% vegetais para a substituição do consumo de peixes, como salmão e peixe frito.
Foto Reprodução: Bioma marinho. Reprodução/ Pixels