Os recentes casos de mortes envolvendo overdose de analgésicos destacam a necessidade de maior atenção ao uso desses medicamentos. Por mais que haja receio por parte dos médicos em receitar esses tipos de medicamentos, isso não foi suficiente para reduzir os casos de pacientes fazendo uso, especialmente de opióides, que requerem cuidados rigorosos devido aos riscos associados ao abuso, dependência e efeitos adversos graves. Os opióides são eficazes no tratamento da dor aguda e crônica, mas devem ser usados com precaução devido ao potencial de abuso e ao risco de overdose.
Principais Cuidados
Pessoa com a mão cheia de comprimidos (Foto: reprodução/Gundula Vogel/Pixabay)
O uso desses medicamentos devem ser feito apenas através de prescrição médica, porque a automedicação pode ser fatal. É necessário seguir a dosagem correta, porque doses maiores não fazem com que a eficácia aumente, mas sim pode causar o risco de efeitos adversos graves.
Para o monitoramento de sinais, é necessário ficar atento a indícios de sonolência extrema, dificuldade respiratória e perda de consciência, esses sinais podem indicar o início de uma overdose, onde a pessoa deve procurar ajuda médica imediatamente, caso esses sintomas ocorram.
Além disso, não se deve misturar nenhum tipo de medicamento com nenhuma outra substância, principalmente opioides com álcool ou outros sedativos, pois isso aumenta o risco respiratório, causando até mesmo a morte.
Estatísticas e recomendações
Dados recentes indicaram um aumento dramático no número de mortes por overdose de opióides. Apenas em 2021, 80.411 mortes de overdose foram registradas nos EUA, com muitas delas associadas ao uso de fentanil ilícito. No entanto, as mortes por overdose de opióides prescritos levantaram-se mais ou menos constantemente, assim, exigindo uma abordagem apropriada e controlada ao uso desses fármacos.
É necessário conscientização sobre o uso seguro desses medicamentos e a necessidade de monitoramento regular são essenciais para prevenir complicações graves e garantir um tratamento eficaz e seguro para os pacientes que sofrem de dor.
Foto destaque: pessoa segurando cartela de medicamento (reprodução/Fabio Pozzebom/Agência Brasil)