Os cuidados com os primeiros meses de vida são muito intensos para o recém-nascido, acompanhados de mudanças na rotina, porém é mais exaustivo para os educadores responsáveis. O cansaço mental e emocional, associado a rotina do estresse pode interferir na produção de leite do leite materno.
A produção e liberação do leite materno durante o processo de amamentação acontece a partir da ocitocina, um hormônio que promove a concentração das glândulas mamárias da mulher. O Ministério da Saúde adverte que os níveis elevados de estresse levam a produção dos hormônios da produção de leite a adrenalina e de cortisol, que pode ocasionar na criação de ocitocina dificultando a saída do leite.
Mulher amamentando rém nascido (Foto:Reprodução/Instagram)
A prolactina, um hormônio produzido no corpo feminino é responsável por estimular a produção de leite materno, também pode sofrer intervenções em decorrência do cansaço e do corpo.
Especialistas anunciaram que a formação de uma rede de apoio para os cuidadores responsáveis é essencial, para tornar o processo de amamentação mais agradável. “A rede vai fazer com que a mulher passe por esse momento da amamentação de forma mais tranquila, sem estar sobrecarregada com afazeres domésticos, por exemplo. Durante a amamentação, a mulher fica mais frágil, mais vulnerável e precisa ser ouvida”, esclarece Renata Guedes, consultora técnica da Coordenação de Saúde Perinatal e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.
O conhecimento e a orientação sobre a amamentação para as mães e familiares deveria ser realizada durante as consultas de pré natal. Além disso, a rede de apoio pode ser formada por amigos, parentes, como também os profissionais de saúde. A produção do leite materno é produzida de acordo com a demanda do bebe, então quanto mais o indivíduo mama, maior será a produção de leite materno.
Foto destaque: Mulher amanetando criança . Reprodução/ Instagram