Compreenda a luta de Penélope Cruz contra a amaxofobia

Atriz espanhola revela sua luta contra o medo de dirigir após sofrer um trauma na infância, destacando a importância do apoio psicológico

25 jan, 2024

Penélope Cruz, renomada atriz espanhola, está atualmente em destaque não apenas por suas realizações no cinema, mas também por compartilhar abertamente sua batalha pessoal com a amaxofobia, o medo de dirigir. Em uma reveladora entrevista à revista Elle, Cruz discutiu as raízes desse medo, que remontam a um trauma de infância específico: o atropelamento de sua irmã Mônica durante a infância. Esse doloroso incidente deixou uma marca indelével em sua psique, resultando em episódios recorrentes de ansiedade e pânico sempre que a ideia de assumir o volante surge.

O desafio da superação

Diante desse desafio emocional, a amaxofobia, que impacta mais de 28% dos motoristas, conforme aponta a pesquisa da Fundação CEA (Clube Europeu de Automobilistas), torna-se um fenômeno relevante a ser abordado. No processo de superação, especialistas desempenham um papel crucial. A busca por apoio psicológico oferece uma abordagem eficaz, permitindo que os indivíduos enfrentem gradualmente as situações que desencadeiam o medo.

Além disso, técnicas de relaxamento são ferramentas essenciais nesse percurso de superação, proporcionando um suporte emocional necessário. Adicionalmente, a participação em cursos de aperfeiçoamento de direção não apenas aumenta a autoestima, mas também fortalece a confiança ao volante, contribuindo significativamente para o desenvolvimento e aprimoramento das habilidades técnicas dos condutores.


Acidente de carro pode gerar amaxofobiaMedo de dirigir por causa de acidentes está presente em mais de 28% dos motoristas (Foto: reprodução/Robert Crum/Getty Images/AARP)


Estudo da Fundação CEA

Os dados da Fundação CEA acrescentam uma perspectiva mais abrangente ao fenômeno da amaxofobia, revelando que entre 22% e 33% dos condutores podem vivenciar essa condição. Essa fobia tende a se agravar com o passar dos anos, sendo mais comum em mulheres, especialmente na faixa etária entre 40 e 59 anos. Experiências passadas, como acidentes de trânsito e ataques de pânico, emergem como elementos significativos no desenvolvimento desse receio, destacando a complexidade e a variabilidade desse desafio emocional.

 

Foto Destaque: ensaio da atriz espanhola Penélope Cruz (Reprodução/divulgação/Nico Bustos)

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