Saúde

Como se previnir da dengue durante as viagens de carnaval

Para prevenir a dengue no carnaval recomenda-se verificar caixas d'água e eliminar focos de dengue; além de usar repelente e adotar cuidados extras com bebês e crianças

01 Mar 2025 - 15h23 | Atualizado em 01 Mar 2025 - 15h23
Como se previnir da dengue durante as viagens de carnaval  Lorena Bueri

Na semana de carnaval muitas pessoas aproveitam os dias de folga para viajarem, principalmente para as regiões mais litorais e interioranas, o que consequentemente gera um aumento nos casos de dengue durante essa época do ano, tanto pelas regiões escolhidas, como pelo fato dos cuidados ficarem de escanteio durante o feriado. 

Durante essa época do ano os especialistas, preocupados com os aumentos de casos, buscam alternativas que alertar a população dos riscos e as maneiras mais eficazes de prevenção.

As prevenções 

Para aqueles que vão viajar e alugar alguma casa para sua estádia, principalmente em lugares mais litorais e interioranos, devem verificar as caixas d'água, os possíveis fogos de dengue, como lixeiras, vasos de plantas e calhas, também é importante verificar se o local possui uma ventilação adequada. 

Além do item mais essência para a prevenção, o uso de repelente. A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de que o repelente escolhido tenha pelo menos uma das seguintes substâncias: DEET, icaridina ou IR3535, essas substâncias são consideradas as mais úteis para o combate de mosquitos. 


Agente de saúde fazendo uma vistoria em um foco de dengue (foto: reprodução/ Instagram/ @o.andre.lucas)


Os cuidados com bebês e crianças pequenas 

No caso de bebês e crianças pequenas existem algumas restrições. No caso dos bebês com menos de seis meses, o uso de repelentes não é aconselhado por especialistas, que recomendam o uso de roupas de mangas longas, mosquiteiros e repelentes de tomada, que em caso de ambientes muito amplos ou grandes, a necessidade de mais de um aparelho. 

Agora no caso de crianças entre seis meses e dois anos os repelentes a base de IR3535 são os mais recomendados por especialistas e pela agência nacional de vigilância sanitária (Anvisa), desde que os responsáveis respeitem as frequências de reaplicação indicada pelo produto e não apliquem ele nas mãos das crianças, para não correr o risco do produto entrar em contato com os olhos da criança. 



Foto Destaque: mosquito Aedes aegypti (reprodução/Instagram/@everydaybrasil)

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