Saúde

Baixa procura por vacina bivalente gera preocupação entre a comunidade médica

A vacinação é o meio mais eficiente de prevenção contra da covid-19, mesmo assim até agora somente 15% do público se preocupou em tomar o imunizante.

29 Jul 2023 - 14h57 | Atualizado em 29 Jul 2023 - 14h57
Baixa procura por vacina bivalente gera preocupação entre a comunidade médica  Lorena Bueri

A maioria dos brasileiros que estão aptos para tomar o reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 segue sem possuir esse registro no cartão de vacinação e agora o Ministério da Saúde prepara-se para o desafio de imunizar crianças de 5 a 11 anos.

No Brasil, a vacina que serve como reforço contra o coronavírus começou a ser aplicada em fevereiro deste ano e, de acordo o Ministério da Saúde, busca não só melhorar a imunidade contra a cepa original, mas também contra a variante Ômicron, além de ter segurança e eficácia semelhantes aos das vacinas monovalentes.

No entanto, mesmo com o pedido dos especialistas para a adesão à vacinação, sabe-se que a procura está baixa e tendo alcançado, até o momento, apenas 15% do público-alvo.


A vacinação é a principal combatente da doença (Foto: reprodução/Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom)


Segundo a Ministra da Saúde, Nísia Trindade: “É uma doença que ainda o vírus circula bastante, muitas pessoas ainda se infectam. A vacina protege contra hospitalizações e formas graves. É importantíssimo que todos façam o reforço com as vacinas dentro do calendário definido pelo Ministério da Saúde. Então, preocupa que as pessoas não estejam se vacinando”.

Reforço para o público infantil

Adriano Massuda, médico sanitarista, é a favor da ampliação da cobertura vacinal para crianças, porém, ainda assim reconhece a necessidade de inovar na divulgação da campanha desta.  Para ele, é preciso inovar tanto na comunicação quanto na forma de disponibilizar o imunizante, ofertando-a em ambientes como escolas e shoppings centers.


Crianças são um dos um dos grupos mais vuneráveis ao coronavírus (Foto: reprodução/Agência Brasil/Tânia Rêgo)


Maneiras de se prevenir

A vacinação é o meio mais eficaz para evitar a contaminação e transmissão desse vírus, mas é importante ressaltar que cuidados como lavar as mãos frequentemente (especialmente após estar em local público ou assoar o nariz, espirrar ou tossir), passar álcool em gel quando possível, evitar contato com pessoas contaminadas e usar máscaras também podem ajudar a diminuir a incidência dessa doença.

 

Foto Destaque: O reforço da bivalente pode ser tomado após quatro meses da segunda dose de reforço ou da segunda dose. Reprodução/Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom

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