Triste, deprimido, ansioso, preocupado… Essas são palavras que cada vez mais são faladas por jovens para contar como se sentem no momento atual. Claramente, isso deixa os pais, os educadores e os profissionais da área da saúde aflitos e atentos, sobretudo devido ao aumento nos casos de transtornos mentais e suicídio nessa faixa etária. Infelizmente, está sendo bastante comum ouvir notícias sobre adolescentes que tiraram a própria vida.
A época da adolescência é uma época de novidades, de amadurecimento sobre importantes competências, e de descobertas sobre si e sobre o mundo, mas também traz imensos perigos. Tanto a família quanto os especialistas da saúde e da educação precisam estar atentos e ajudar nessa etapa de uma forma acolhedora e preventiva.
Várias questões influenciam a mente dos jovens hoje em dia: a sociedade, o colégio/faculdade, o momento no país, suas emoções e dúvidas próprias. Em alguns casos, como o sentimento de não pertencimento à sociedade, ter sido vítima de algum abuso (verbal, física ou virtual) ou ter recebido um diagnóstico prévio de um transtorno psiquiátrico, são acontecimentos que devem ser percebidos por pessoas próximas.
Mas quais são os motivos que fazem com que pessoas estejam tão tristes com a vida que pensar que só há uma única maneira de acabar ou aliviar um pouco a dor que sente? Casos de suicídio tem relação com, uma tristeza profunda, extremo desespero e, em muitos casos, depressão. Depressão é uma doença que afeta mais de um terço da população mundial, é algo perigoso que não há cura.
Sintomas de depressão. (Foto: Reprodução/Pexels)
Esse assunto é importante e delicado, e ainda há muitas perguntas sem respostas. É possível falar abertamente sobre o assunto? Perguntar aos jovens como eles se sentem? Quem fala sobre suicídio irá de fato seguir em frente com esse pensamento? Tem tratamento? Uma resposta é certa, o assunto deve ser discutido e tratado para que assim se possa ajudar mais pessoas ainda.
Não pode ser resolvido se o assunto não é discutido, pois é através do conhecimento, da informação e do acesso aos direitos básicos e a uma assistência adequada que podemos prevenir o suicídio.
Maiores ações sem pensamento de consequências, o não pertencimento a um grupo e o sentimento de frustração frequente sobre certas expectativas são características naturais da adolescência, mas que, juntamente com outros fatores e vulnerabilidades, podem levar o adolescente a depressão e em casos extremos o desejo de morte. Os adolescentes dessa nova geração, têm de ser vistos, ouvidos, cuidados e convidados para interagir e aprender a lidar com os desafios da vida.
Foto destaque: Depressão infatil. Reprodução/Pexels.
