No Limite foi o primeiro reality show exibido pela Rede Globo de televisão. Apresentado por Zeca Camargo após o Fantástico, o programa foi sucesso de audiência e abriu alas para a aquisição de direitos de outros realities dali por diante. A premissa era simples: participantes divididos em dois grupos disputavam provas de resistência, equilíbrio, coragem, em condições adversas. A cada semana, uma pessoa era eliminada. No final, vencia quem completasse mais rápido as provas.
Elaine Cosmo de Melo, paulistana de 35 anos, surpreendeu a todos e venceu a primeira temporada. O último embate foi com a favorita da edição, Pipa, que, na principal prova, perdeu a mandala do elemento “água” no mar. A cabeleireira levou para casa um carro zero quilômetros e R$ 300 mil. Em entrevista ao colunista Léo Dias, do Metrópoles, ela relembrou sua participação no programa e destacou as principais dificuldades enfrentadas na época das gravações. “O maior desafio foi a convivência. Cada um vinha de uma região do país, então, os costumes, os jeitos eram diferentes. Isso gerava atrito. Mas, no final, ficamos amigos”, começou.
Questionada sobre a atual edição do reality, ela diz que percebeu grandes diferenças no formato, principalmente na quantidade de alimentos. “A estreia foi muito diferente do que a gente viveu. Mais participantes em cada grupo e mais comida. Nós não tínhamos tudo isso”, lembrou. Os participantes receberam arroz, macarrão instantâneo, atum e milho enlatados, entre outras coisas”, disse.
Elaine foi a primeira campeã de 'No Limite'. Foto: Reprodução/TV Globo)
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Ademais, a falta de comunicação entre os competidores da equipe Calango na primeira semana ocasionou na perda de duas provas e algumas brigas entre eles, o que chamou a atenção de Elaine. “O pessoal estava bem despreparado. Eles não se organizaram para montar o acampamento. Estão muito individualistas. Mas, por enquanto, não dá para saber muita coisa”, completou ela.
“Era bem diferente do que é agora, como a cronologia de tempo. Eram três dias de provas. O primeiro dia já cansava bem a gente. O segundo valia a ‘vida’, que ia para o portal. Eram provas mais pesadas, e muitas vezes íamos bem mal. No terceiro dia, eram atividades que valiam alguma comida. Era um pão com queijo para todos”, finalizou.
(Foto Destaque: No Limite. Reprodução/TV Globo)