HIV: Sus incorporará novos métodos menos tóxicos e mais adequados para as crianças

Medicamentos visam tornar o impacto de reação dos medicamentos nas crianças menos duro, além de diminuir a toxicidade. Decisão ocorreu por parte do Ministério da Saúde

08 jul, 2023

O ministério da saúde anunciou que serão lançados três novos antirretrovirais, para os tratamentos disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São eles o Darunavir (800 mg), o Dolutengravir (5 mg) e o Raltengravir (100 mg, granulado). Além disso, a pasta ministerial tem até 180 dias para começar a distribuição.

Segundo estudos, os antirretrovirais têm como função criar uma barreira para diminuir a vulnerabilidade do sistema imunilogico e ter uma menor chance de infecção.

“A incorporação dos novos medicamentos no SUS tem como objetivo ampliar o elenco de antirretrovirais disponíveis, ofertando para as pessoas vivendo com HIV/aids, medicamentos com formulação mais adequada às crianças, com maior comodidade posológica, maior potência e com menor toxicidade. A disponibilização dos medicamentos vai proporcionar maior adesão ao tratamento e melhoria na qualidade de vida dos pacientes”, explicou Beatriz Kamiensky, especialista do Departamento de HIV/Aids.

Veja a descrição de cada antirretrovirais:

– Darunavir 800 mg: Destinados ao combate do HIV ( primeiros medicamentos usados), sem uma boa eficacia.

– Dolutegravir 5 mg: Mais complementar para ciancças de 2 a 6 meses 

– Raltengravir 100mg: indicado para profilaxia, consideradas um fator de risco para crianças com maes que vivem com HIV.


Prateleira de medicamentos de farmácia (Foto: reprodução/Freepik/Folha de Pernambuco)


Ocorreu um grande crescimento de Epidemiológico de HIV/Aids, os diagnósticos saltaram 198%, alcançando 13,7 mil para 40,9 mil. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, um milhão de pessoas são portadoras de HIV no Brasil. Já no mundo, de acordo com as Nações Unidas, há 38,4 milhões de pessoas infectadas.

O HIV é um vírus que interfere no sistema imunológico e em sua capacidade de combater infecções. Sua transmissão pode ocorrer pelo contato com o sangue, sêmen ou flúidos vaginais da pessoa infectada. A doença costuma ser assintomática no começo e apresenta sintoma a partir de sua evolução para a AIDS.

Até o momento, não há uma cura definitiva para a doença causada pelo HIV, mas há processos de medicação que retardam a evolução da doença no corpo da pessoa infectada.

 

Foto Destaque: medicamentos. Reprodução/Agência de Notícias da AIDS

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