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Brasil registra mais de 1,8 milhão de casos de dengue em 2024 e bate recorde histórico

Em menos de três meses, o país já acumula 1.889.206 casos, o maior número desde 2015; 2024 também superou a quantidade de óbitos de 2023, com 561 mortes confirmadas e outras 1.020 sob investigação

18 Mar 2024 - 19h22 | Atualizado em 18 Mar 2024 - 19h22
Brasil registra mais de 1,8 milhão de casos de dengue em 2024 e bate recorde histórico  Lorena Bueri

O Brasil ultrapassou 1,8 milhão de casos prováveis e confirmados de dengue em 2024, segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde atualizados nesta segunda-feira.

Em menos de três meses, o país já registra 1.889.206 casos, o maior número desde 2015, quando os casos prováveis chegaram a 1.688.688. Em 2023, o recorde quase foi superado, com 1.658.816 ocorrências no ano e 400.197 nos primeiros três meses.

Além do número de casos, 2024 também ultrapasssou a quantidade de óbitos de 2023, com 561 mortes confirmadas, até o momento, e outras 1.020 sob investigação. Já no ano anterior, ocorreram 257 óbitos nas primeiras onze semanas.

A proliferação da doença no Brasil chegou, até mesmo, a estampar jornais internacionais. Nesta segunda (18), o jornal britânico The Telegraph noticiou que “o país luta contra uma epidemia que está esgotando os recursos e se espalhando muito além das áreas tradicionalmente afetadas”.

São Paulo decreta estado de emergência

Presente entre as cidades com maior incidência da doença, São Paulo decretou, nesta segunda-feira (18), estado de emergência. Somente na capital já são mais de 49,7 mil casos confirmados e oito mortes.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a maioria das infecções foi constatada nos bairros de Vila Jaguará, Parque São Domingos, Itaquera, Jaçanã, São Miguel Paulista, Vila Leopoldina, Anhanguera, Tremembé, Campo Limpo, Vila Maria, Guaianases, Lapa, Água Rasa, Lajeado e Vila Medeiros.

Após a assinatura do decreto pelo prefeito Ricardo Nunes – feita 15 dias após o estado de SP declarar situação de emergência -, a cidade poderá receber mais recursos para o combate à dengue.

Nesta segunda-feira (18), 78 AMAs de São Paulo passarão a funcionar com o horário estendido (até 22h). A Prefeitura da cidade também informou que mais de 500 médicos foram contratados para as unidades de saúde.

De acordo com Nunes, a ação tem como objetivo alertar a população e servidores públicos, que estão em greve, quanto ao avanço da doença.

“Queremos demonstrar a importância da situação e que não é momento para greve, porque estamos enfrentando um momento crítico e estamos com metade dos servidores em greve”, informou o prefeito.

Vacinação


Ministério da Saúde envia vacinas para 521 cidades em 16 estados.

Ministério da Saúde envia vacinas para 521 cidades em 16 estados. (Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio). 


Com o aumento do número de casos de dengue, o Ministério da Saúde decretou o envio de vacinas à 521 cidades em 16 estados. No entanto, o governo definiu prioridades para a vacinação, como a faixa etária de 10 a 14 anos.

No estado de SP, a imunização chegou aos municípios de Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis.

Já nesta segunda (18), o prefeito Ricardo Nunes afirmou que o Ministério da Saúde “deu bobeira” ao excluir a capital paulista da primeira etapa de vacinação. Nunes também afirmou que irá enviar um quarto ofício ao órgão solicitando a oferta do imunizante na cidade.

Foto destaque: Aedes aegypti, o mosquito da dengue. (Reprodução/Fiocruz Minas). 

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