Atualmente as empresas têm investido em diminuir o impacto ambiental que a cadeia de produção pode causar. E a C&A e a Malwee estão liderando o ranking de 50 empresas segundo dados da Fashion Revolution. A C&A marcou um índice de 70% e a Malwee 66%.
A análise de transparência se baseia em práticas de compra, salário justo, igualdade de gênero e racial, circularidade. Entre as 50 empresas que foram analisadas no ranking da transparência estão Renner com 57% e Adidas 53%.
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Consumidora (Foto: Reprodução/Instagram)
A Fashion Revolution criou o índice em resposta ao desastre do Rana Plaza, um prédio que desabou e tinha 5 confecções, localizado em Bangladesh. O desabamento levou à morte de 1.138 pessoas. Isso causou um movimento global de transparência no mercado da moda para trazer políticas que combatam as péssimas condições de trabalho dentro das confecções, o salário mal pago às costureiras.
Segundo o último relatório do Fashion Revolution em 2020, “O Índice de Transparência da Moda nos permitiu criar diálogos construtivos com algumas das maiores marcas e varejistas do Brasil sobre o que eles podem fazer para serem mais transparentes. Acreditamos que a transparência é o primeiro passo para responsabilizar essas grandes empresas pelos impactos de seus negócios nos direitos humanos e meio ambiente. Por isso, continuaremos a usar o índice como uma ferramenta para medir o progresso anual do nível de transparência das empresas participantes para encorajá-las, cada vez mais, a assumir maior responsabilidade e prestar contas de suas políticas, práticas e impactos referentes a questões sociais e ambientais.
"Esperamos que outras organizações, sindicatos e trabalhadores usem cada vez mais dados disponíveis publicamente para levantar questões e reivindicar melhorias em toda a cadeia”.
Foto destaque: Vitrine C&A .Reprodução/Instagram.