Brasil fecha 2025 com igualdade diante da Tunísia

A Seleção Canarinho ficou na igualdade com a Tunísia, na França , perdeu pênalti decisivo e mostrou instabilidade. Agora, concentra atenções no sorteio da Copa, marcado para 5 de dezembro

18 nov, 2025
Estêvão comemora o gol que garantiu empate do Brasil | Reprodução/Rafael Ribeiro/CBF
Estêvão comemora o gol que garantiu empate do Brasil | Reprodução/Rafael Ribeiro/CBF

A Seleção Brasileira encerrou sua temporada com um empate por 1 a 1 frente à Tunísia, em amistoso realizado nesta terça-feira (18/11), na Decathlon Arena, em Lille, na França. O confronto foi o segundo compromisso da equipe comandada por Carlo Ancelotti nesta Data FIFA e serviu como novo teste para ajustes, especialmente após a vitória por 2 a 0 sobre a Senegal, no último sábado (15), em Londres.

Diferente da partida mais fluida contra o Senegal, o encontro em Lille apresentou uma Seleção com momentos de domínio, mas também com falhas visíveis. Logo no início, Estêvão teve a primeira chance para os brasileiros com chute desviado pela defesa adversária. Aos nove minutos, Wesley recebeu cartão amarelo ao interromper contra–ataque tunisiano, o que condicionou parte de seu desempenho.


Rodrygo em ação pela Seleção Brasileira contra a Tunísia. (Foto: Reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

Aos dez minutos, Rodrygo recebeu passe de Casemiro e finalizou cruzado, mas teve o lance cortado pela zaga visitante. Enquanto isso, a Tunísia apostava em transições rápidas e mostrou uma marcação compacta. Ancelotti alinhou três mudanças em relação ao jogo anterior: Bento entrou no gol, Wesley assumiu lugar no meio-campo, e Caio Henrique foi para a lateral, substituindo Ederson, Gabriel Magalhães e Alex Sandro.

Aos 23 minutos do primeiro tempo, o Brasil sofreu o primeiro golpe: em erro de passe no meio-campo, Abdi acelerou pela esquerda e achou Mastouri dentro da área; o atacante dominou com frieza e finalizou rasteiro, sem chance para Bento. A Seleção buscou reagir e encontrou em Estêvão o principal desequilíbrio ofensivo, ele sofreu falta na entrada da área e cobrou, exigindo boa defesa de Dahmen. Já nos acréscimos, após escanteio e intervenção do VAR, o árbitro marcou pênalti por toque de mão de Bronn. Estêvão bateu com categoria e empatou aos 45 minutos.

No segundo tempo, Ancelotti promoveu alterações: Danilo entrou no lugar de Wesley e Vitor Roque substituiu Matheus Cunha, na tentativa de dinamizar o setor ofensivo. As trocas surtiram efeito parcial: o Brasil voltou com maior posse, mas seguia vulnerável nos contra-ataques tunisianos. Logo aos oito minutos, Saad avançou e mandou por cima, assustando Bento.


Estêvão comemora o gol de empate do Brasil. (Foto: Reprodução/Franck Fife/AFP)

Aos 23 minutos, a Tunísia voltou a surpreender: em mais uma perda de bola brasileira no meio-campo, Abdi recuperou e lançou para Mastouri, que, dentro da área, finalizou com precisão e recolocou a Tunísia à frente do placar. Sob pressão, o Brasil ajustou a equipe: Éder Militão saiu com dores e deu lugar a Fabrício Bruno; Casemiro e Bruno Guimarães deixaram o campo para Paquetá e Fabinho.

Aos 31 minutos, o Brasil teve nova grande oportunidade: Vitor Roque recuperou bola dentro da área adversária, foi derrubado por Sassi e o árbitro marcou pênalti. Paquetá assumiu a cobrança, mas mandou por cima, desperdiçando chance clara de virada. Já nos minutos finais, Estêvão quase marcou, chutou rasteiro no canto, mas a bola beliscou caprichosamente a trave e saiu pela linha de fundo.

Sem conseguir converter o volume em gol, a Seleção deu por concluído o ano com este empate, deixando evidente que ainda há muita estrada pela frente para 2026. O sorteio para a Copa do Mundo de 2026 será realizado no dia 5 de dezembro.

Mais notícias