Seleção Brasileira repete estratégia usada no ciclo do último Mundial

Com confrontos já vistos no ciclo anterior e jogadores remanescentes de 2022 Ancelotti conduz a reta final de testes antes da convocação para a Copa de 2026

10 nov, 2025
Brasil treina em Londres antes de enfrentar Senegal | Reprodução/Instagram/@brasil
Brasil treina em Londres antes de enfrentar Senegal | Reprodução/Instagram/@brasil

A seleção comandada por Carlo Ancelotti encerra o ano com dois compromissos internacionais na Europa, repetindo parte do caminho trilhado pela equipe brasileira na fase prévia do Mundial de 2022 , embora, desta vez, com uma margem maior para testes de alto nível antes da lista final para a Copa de 2026.

Agenda final do ano repete estratégias do ciclo anterior

Nos compromissos de novembro, o time brasileiro atuará novamente no continente europeu, seguindo uma lógica semelhante à que a equipe de Tite adotou no ciclo para o torneio realizado no Catar. A escolha dos rivais, os palcos das partidas e mesmo a base dos atletas chamados reforçam essa continuidade.

A diferença essencial é o calendário menos apertado. Agora, há espaço para dois confrontos de maior intensidade antes da definição dos nomes que irão ao próximo Mundial. No sábado (15), o Brasil encara Senegal no Emirates Stadium, em Londres; três dias depois, medirá forças com a Tunísia, em Lille, na França.

Paralelos com 2022 e o fator “janela extra” para 2026

O roteiro lembra o período pré-Copa de 2022, quando os últimos amistosos foram disputados contra Gana e Tunísia. E é provável que o grupo titular diante dos tunisianos, na terça-feira (18), repita boa parte do elenco utilizado três anos atrás. Entre os convocados de Ancelotti, Danilo, Marquinhos, Casemiro, Lucas Paquetá, Rodrygo e Richarlison estiveram em campo naquela ocasião, em Paris.

Naquele ciclo, o Brasil também utilizou a Data Fifa anterior para partidas na Ásia, diante de Coreia do Sul, em Seul, e Japão, em Tóquio, mesma estratégia adotada pela equipe atual. Até a sequência final das Eliminatórias se repete: Equador, Paraguai, Chile e Bolívia foram os oponentes que a seleção de Tite enfrentou antes do Mundial e que agora reapareceram no início da era Ancelotti, iniciada no fim de maio.


Time de Ancelotti mede forças com Senegal em amistoso na capital inglesa (Video: Reprodução/Instagram/@brasil)


Para 2026, porém, haverá um diferencial significativo: uma janela adicional em março. Este período extra será usado para enfrentar seleções europeias de forte posição no ranking, algo que não foi possível em 2022 devido às limitações de calendário.

Isso porque a preparação para o Mundial do Catar teve particularidades. A pandemia atrasou a agenda das Eliminatórias, reduzindo a margem para amistosos, e a Copa no fim do ano coincidiu com a Liga das Nações da Uefa, bloqueando duelos contra equipes europeias.

Agora, com as condições favoráveis, Ancelotti poderá comandar o Brasil em mais dois amistosos antes da convocação final para 2026. Essas partidas ocorrerão em março, nos Estados Unidos, e já contam com rivais definidos: a França deve ser um deles, enquanto o segundo adversário deve sair entre Holanda ou Croácia.

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