Com a Data FIFA de novembro se aproximando, Carlo Ancelotti encara o amistoso contra a Tunísia como uma oportunidade final para testar opções de ataque para a Seleção Brasileira. Apesar de já ter uma espinha dorsal para a Copa de 2026, o técnico italiano ainda mantém dúvidas sobre quem ocupará as vagas de suplente no setor ofensivo, e pretende experimentar jogadores como Vitor Roque e João Pedro.
Ataque em teste
Desde que chegou à Seleção, Ancelotti vem promovendo um rodízio no setor ofensivo. Segundo o Lance!, o desempenho recente da equipe com 13 gols em sete partidas sob seu comando reforça a necessidade de definir atacantes de confiança. Estêvão vem se destacando como principal artilheiro do momento, seguido por Vinícius Júnior e Rodrygo, mas há competição forte por minutos entre os reservas.
Para o duelo contra a Tunísia, Ancelotti indicou que Vitor Roque, em boa fase no Palmeiras, pode ganhar oportunidade. A presença de Roque no amistoso permitirá avaliar seu potencial como centroavante fixo ou como opção de rotação.
Seleção Brasileira (Foto: reprodução: Instagram/@rafaelribeirorio)
Ancelotti costuma destacar que prefere jogadores versáteis no ataque, capazes de flutuar entre as posições e contribuir tanto na armação quanto na finalização. Segundo ele, nomes como Matheus Cunha são importantes por favorecerem a saída de bola e criam dinâmicas diferentes ao lado de Estêvão e Vinícius.
Além de Roque, outros jovens como João Pedro, Martinelli e Luiz Henrique aparecem como opções para formar um quarteto ofensivo que equilibre experiência e juventude. A briga entre Richarlison, Kaio Jorge, Pedro e Roque para as vagas de reserva é apontada como uma das mais acirradas.
Caminho até a Copa de 2026
O amistoso contra a Tunísia será uma das últimas oportunidades para Ancelotti observar alternativas antes de encerrar a fase de testes. Segundo reportagens, ele pretende estreitar o grupo que vai compor o elenco para a Copa do Mundo, com a decisão final se aproximando, já que há menos rodadas e compromissos decisivos pela frente.
Já, para a disputa por vagas, não basta apenas talento: os atacantes testados terão que mostrar consistência, adaptação ao esquema tático e entrega em campo. A expectativa é de que Ancelotti use esses amistosos para garantir alternativas confiáveis e versáteis que possam fazer a diferença em uma eventual convocação para o Mundial.
