Ederson destaca evolução da Seleção Brasileira com Ancelotti
Goleiro volta a ser titular após um ano e elogia o técnico italiano, afirmando que a presença dele é fundamental para o crescimento e sucesso da Seleção
Às portas da possibilidade de disputar sua terceira Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, Ederson avalia que o time nacional vive um momento de evolução marcante desde a chegada de Carlo Ancelotti. Para o goleiro, o treinador italiano trouxe a estabilidade, o peso e a autoridade técnica que o elenco buscava, ajudando a consolidar um caminho mais sólido rumo às competições decisivas do próximo ano.
Mesmo tendo sido lembrado por todos os técnicos que passaram pela Seleção neste ciclo, Ramón Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior, o goleiro considera Ancelotti um profissional em outro nível. Segundo ele, o impacto do treinador no ambiente interno foi imediato e elevou a confiança coletiva, algo que já se reflete no desempenho em campo.
O goleiro elogiou abertamente o trabalho do comandante europeu, destacando que o Brasil necessitava de um técnico com reconhecimento internacional e currículo robusto. Para ele, a presença de Ancelotti representa um divisor de águas na preparação da equipe, especialmente pela capacidade do treinador em organizar, orientar e extrair o máximo dos jogadores.
Evolução tática e solidez defensiva
Na vitória por 2 a 0 sobre Senegal, no último sábado, o goleiro retomou a titularidade após um ano afastado da função. Sua última aparição havia ocorrido contra o Uruguai, em novembro de 2024, e o retorno, segundo ele, reforçou a percepção de que a equipe alcançou um nível mais compacto e disciplinado, sobretudo na execução da pressão defensiva e na transição para o ataque.
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Goleiro comemora a solidez da equipe sob comando de Ancelotti (Foto: reprodução/Instagram/@ederson93)
Ele ressaltou que a Seleção atual trabalha de forma mais sincronizada, com todos os jogadores participando dos processos defensivos e ofensivos. O goleiro enfatizou que o grupo aprendeu a se posicionar melhor para neutralizar contra-ataques, reduzindo espaços e diminuindo as chances de jogadas perigosas dos adversários, algo que considera essencial para competições de alto nível.
Retorno do goleiro titular e confiança coletiva
Sob a gestão de Ancelotti, o Brasil realizou sete partidas e terminou cinco delas sem sofrer gols. Apenas os confrontos contra Bolívia e Japão fugiram dessa regularidade, o que, para Ederson, demonstra o avanço estrutural da equipe e a crescente solidez adquirida ao longo dos últimos meses de trabalho conjunto.
Ao avaliar a própria atuação no amistoso realizado em Londres, o goleiro classificou sua performance como positiva. Ele destacou que, apesar de um lance arriscado no segundo tempo, conseguiu manter calma e controle durante a partida inteira, valorizando especialmente o fato de ter retornado ao ritmo de jogo após enfrentar lesões recentes em um momento tão próximo da Copa.
A Seleção Brasileira encerra sua agenda oficial de 2025 nesta terça-feira, novamente contra Senegal, às 16h30 (horário de Brasília), em Lille, na França. O confronto marca o último compromisso antes da etapa final de preparação para o Mundial, reforçando o clima de atenção máxima dentro da equipe.
