Em visita ao Brasil, Roberta Close revelou que será homenageada. Em uma entrevista, disse que está acertando os detalhes para um documentário na TV colombiana.
"Eles me convidaram e eu achei o máximo poder contar um pouco da história da minha vida. Mas ainda temos que conversar e alinhar as coisas tudo direitinho. Fiquei feliz com o prestígio e de ser uma referência mundial para eles", contou o sex symbol dos anos 80. A Colômbia é um país muito conhecido por sua luta pela liberação homossexual.
Muito se especulou que a modelo de 58 anos teria vindo ao Brasil para compromissos profissionais. Mas Roberta Close apenas gravou uma participação no programa Altas Horas, de Serginho Groisman e foi presença marcante no famoso baile de carnaval da Vogue.
Sobre a festa, Roberta falou “Comecei muito novinha no Carnaval. Foram muitos carnavais muito bem vividos na minha vida. Hoje em dia, estou mais seletiva, mas ainda gosto de curtir a folia, prestigiar uma boa festa, rever os amigos e me divertir". Desde 1993 a modelo vive na Suíça com o marido, Roland Granacher.
Roberta Close (Reprodução/ Instagram)
Já no Altas Horas, Roberta contou algumas dificuldades que enfrentou com sua transexualidade. "Recebi castigos de pai, da minha mãe... A minha família me tratava de uma forma que era como se eu estivesse fazendo que não eles não compreendiam, que não tinha uma explicação."
A conscientização é um tema importante no documentário sobre Roberta Close. A relevância da modelo para a aceitação dos transexuais também, "Abri muitas portas. Hoje em dia, quando olho, vejo muitas meninas seguindo o meu trabalho, se inspirando em mim. Acho que deixei uma escola de moda, porque não me lembro de ter em 1984, quando comecei, ter essa diversidade. Agora, estou vendo que abriu demais, vejo todos os tipos de gêneros. Vejo elas lindas brilhando. É lindo. É maravilhoso".
Foto Destaque: Roberta Close. Reprodução/ Instagram