Marcelo Adnet processa Mario Frias por ofensas após paródia de campanha do governo
Marcelo Adnet processa Mario Frias por ofensas após paródia de camapanha. O humorista entrou com uma queixa-crime contra o secretário de cultura. Na publicação de Frias ele chama o humorista de “/”/Judas”/”/, “/”/criatura imunda”/”/, “/”/crápula”/”/.
O ator e humorista Marcelo Adnet registrou uma queixa-crime por injúria e difamação contra Mario Frias, atual secretário especial de Cultura do Governo Federal. A denúncia tem como base uma publicação feita no perfil do Instagram de Mario em setembro de 2020, na qual ele se refere ao humorista como um “/”/garoto frouxo”/”/ e “/”/sem futuro”/”/, uma “/”/criatura imunda”/”/, “/”/crápula”/”/ e “/”/Judas”/”/.
A ação foi aberta no dia 3 de março e distribuída para a 42° Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A defesa do humorista alega que a publicação é “/”/ofensiva a sua honra”/”/ e se trata de uma “/”/reação descabida, que ultrapassa os limites de liberdade de expressão”/”/. Além da condenação, por dois crimes de difamação e dez de injúria, foi pedido uma indenização por danos morais, mas os valores não foram revelados.
Em vídeo publicado por Adnet em suas redes sociais, no dia 4 de setembro do ano passado, ele ironizou a participação de Frias na campanha “/”/Heróis Brasileiros”/”/, criada pelo presidente Jair Bolsonaro para homenagem ao feriado de 7 de setembro. No fragmento do vídeo postado pelo humorista, há uma paródia de uma possível conversa entre o secretário e o presidente, que faz parte do programa “/”/Sinta-se em Casa”/”/, estrelado por Adnet para a Globoplay.
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Publicação de Mario Frias após paródia de Adnet (Reprodução/Instagram)
Ricardo Brajterman, advogado de Adnet, reforça que o tom ofensivo do post de Frias é contrário ao tom usado pelo humorista em sua paródia, que não apresenta discurso de ódio, intolerância ou discriminação.
“/”/A fala do comediante não apresenta críticas à vida pessoal do ministro, apenas a sua atuação no cargo. As calúnias e injúrias cometidas ultrapassam o tolerável, tendo sido feitas de maneira desproporcional e truculenta. O agente público está sujeito a críticas, inclusive através do humor”/”/.
Em sua publicação, o secretário também escreveu: “/”/Um palhaço decadente que se vende por qualquer tostão (…) Quem em sã consciência consegue conviver no mundo real com um idiota egoísta e fraco como esse? Onde eu cresci ele não durava um minuto. Bobão!”/”/
Brajterman é o responsável pela ação no âmbito cível, enquanto na esfera criminal a acusação é comandada pela advogada Maíra Fernandes.
(Foto destaque: “/”/Marcelo Adnet processa Mario Frias por ofensas após paródia de campanha”/”/. Reprodução/Instagram/TV Globo)
