O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso na quinta-feira (4) sobre a pandemia Covid-19, durante cerimônia de assinatura de inauguração de um trecho da ferrovia Norte-Sul em São Simão (GO). As palavras ditas por ele repercutiu muito assunto nas redes sociais entre anônimos e famosos. Inclusive nesta sexta-feira (05) umas das pautas do programa “Encontro com Fátima Bernardes” foi justamente sobre o discurso do presidente.
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A apresentadora Fátima Bernardes, exibiu algumas falas de Jair onde o presidente diz que a população está de frescura e “mimimi”. "Nós temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura, de 'mimimi'. Vão ficar chorando até quando? Temos que enfrentar os problemas, respeitar obviamente os mais idosos, aqueles que têm doenças, comorbidades. Mas, onde vai parar o Brasil se nós pararmos?", frase dita pelo presidente.
Fátima se posiciona contra as falas ditas pelo presidente e diz: "Ouço isso com muita tristeza. Isso não tem a ver com política, gente. Isso tem a ver com piedade, solidariedade, respeito à dor alheia. Não tem a ver com uma questão política". O jornalista André Curvello que estava ao lado da apresentadora complementou: "Não tem a ver nem com ideologia partidária".
Programa Encontro com Fátima Bernardes - Reprodução/YOUTUBE/Produtor de Cinema 2,0
Em seu discurso o presidente fala sobre ter piedade com os idosos e Fátima ressalta isso dizendo que consegue perceber a desinformação da parte do presidente, já que nessa segunda onda o foco está entre os jovens. “Ele fala da preocupação com os idosos. Claro que a gente tem que ter essa preocupação, só que nessa segunda onda - que chegou antes de a gente se livrar da primeira - o número de pessoas jovens contaminadas é imenso", complementa a apresentadora.
Novamente André Curvello acrescenta: "Dá para responder um pouco da pergunta do presidente: 'Onde vai parar?'. Vai parar no cemitério".
As mortes por Covid-19 têm crescido disparadamente todos os dias. Segundo estatísticas da evolução diária no Google (fonte utilizada por eles JHU CSSE COVID-19), somente na quinta-feira (04) o país registrou 1.699 óbitos e sexta-feira (05) 1.800 mortes. Até ontem o Brasil acumulou 262.770 mil mortes pela doença.
(Foto Destaque: Fátima Bernardes - Reprodução/G1/Fabiano Battaglin/Gshow)