Nasa mostra lançamento de aeronave que descobrirá se há água em Júpiter

No início da tarde desta segunda-feira (14), aconteceu o lançamento da espaçonave Europa Clipper. As fotos oficiais da missão foram divulgadas nas redes sociais da Nasa, Agência Espacial dos Estados Unidos. O objetivo da missão é investigar se é habitável na Lua Europa, de Júpiter, após estudos anteriores que evidenciarem água no local.

A lua de Júpiter, Europa, mostra fortes evidências de oceano de água líquida sob sua crosta gelada. Além da Terra, Europa é considerada um dos ambientes potencialmente habitáveis mais promissores em nosso sistema solar”, declarou Nasa na publicação no perfil oficinal do Instagram.


Imagens do lançamento da aeronave Europa Clipper, que aconteceu nesta segunda-feira(14) (Foto: reprodução/@nasa/Instagram)


Missão Europa Clipper

A espaçonave do modelo Falcon 9 Heavy da SpaceX, nomeada de Europa Clipper, mesmo nome da missão, é a maior espaçonave que a Nasa já construiu para uma missão planetária. O modelo é movido a energia Solar, medindo cerca de 30,5 metros de comprimento e 17,6 metros de largura, pesando em torno de 6mil kg.

De acordo com o perfil oficial da NASA no Instagram: “O Clipper está programado para realizar 49 voos, coletando medições para ver se a Europa poderia ter condições adequadas para a vida. Esta não é uma missão de detecção de vida; seu objetivo principal é determinar se Europa poderia suportar vida.”

A previsão é de que a espaçonave entre em órbita ao redor de Júpiter em 2030.


Decolagem do Europa Clipper (Vídeo:reprodução/@nasakennedy/Instagram)


Segundo informações de CNN, a espaçonave deve voar por Marte e depois voltar para a Terra, usando a gravidade de cada planeta como um “estilingue” para aumentar a sua velocidade. A Missão tem objetivo de medir a espessura da camada externa de gelo de Europa, as interações com a superfície abaixo, descobrir a composição da lua e determinar sua geologia. 

Cientistas envolvidos na missão tem interesse no oceano de água salgada

Em entrevista concedida a CNN Internacional, Bonnie Buratti, cientista planetária do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa disse que há três requisitos principais para a formação de vida, que seriam: a água líquida, componentes químicos e fonte de energia e, segundo os estudos, a lua de Júpiter tem grandes chances de fornecer todos eles.

“Se chegarmos lá e fizermos essa investigação, e a boa notícia for que ela tem todos os ingredientes e é habitável, o que isso significa é que há dois lugares em um sistema solar que têm todos os ingredientes para a vida que são habitáveis agora mesmo ao mesmo tempo”, finalizou Kurt Niebuhr, cientista do programa da Nasa.

Cientistas acreditam que sob a superfície gelada da lua Europa, de Júpiter, exista um oceano de água salgada que pode conter mais que o dobro de água líquida de todos os oceanos da Terra juntos.

Foto destaque: A aeronave Europa Clipper em direção a Lua Europa, de Júpiter (Reprodução/Instagram/@spacex)

Em exploração, é revelado modelo 3D de navio naufragado há mais de um século

Em mais um avanço tecnológico, modelo de navio em 3D revela detalhes do Endurance, que naufragou em 1915 e está há mais de uma década no mar de Weddell. Em divulgação feita pela CNN nesta quinta-feira (10), o modelo faz ter a impressão que o navio só naufragou após ter ficado preso no gelo marinho. Em alta resolução, é possível ver mais detalhes como pratos usados pela tripulação ao redor do navio, além de outras itens, como bota e arma sinalizadora.


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Navio Endurance após naufrágio (Foto: reprodução/Scott Polar Research Institute, University of Cambridge/GettyImagesEmbed)


Documentário 

Toda essa descoberta faz parte de um documentário autorizado pelo National Geographic Documentary Films, que será dirigido por Chai Vasarhelyi, Jimmy Chin e Natalie Hewit. Além disso, essa produção será divulgada no Festival de Cinema de Londres, realizado na próxima segunda-feira (14), e estará disponível no Disney+.

A recente descoberta foi financiada pelo Falklands Maritime Heritage Trust (FMHT), que expressou euforia pelo excelente trabalho em comunicado oficial no mês anterior: “Além de localizar, inspecionar e filmar o naufrágio, nosso objetivo era trazer as histórias de Shackleton e de seu navio para novas gerações”, ressaltou o presidente do FMHT, Donald Lamont.


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Navio Endurance em exploração (Foto: Reprodução/Hulton Archive/Topical Press Agency/GettyImagesEmbed)


Por trás do ocorrido 

Antes da viagem do navio Endurance, Shackleton já havia se estabelecido como uma figura de explorador polar, após um período de carreira na marinha mercante. Ele foi obrigado a deixar uma expedição à Antártica em 1906 devido a problemas de saúde, mas liderou outra de grande sucesso ao sul em 1908. Esses feitos lhe renderam o título de cavaleiro, tornando-se Sir Ernest Shackleton em 1909.

Sua última missão antártica trazia grandes ambições, recrutando 27 homens com o objetivo de liderar alguns deles na primeira travessia completa da Antártica por terra, logo após o norueguês Roald Amundsen ser o primeiro a chegar ao Polo Sul.

No entanto, o navio ficou preso no gelo marinho e, eventualmente, sucumbiu às imensas pressões da paisagem congelada, afundando. Shackleton demonstrou sua habilidade de liderança ao guiar um pequeno grupo pelos mares tempestuosos até a Geórgia do Sul, conseguindo ajuda para resgatar os 22 homens que permaneceram acampados no gelo.

Foto Destaque: Modelo 3D do Endurance (reprodução/Youtube/The Telegraph)

Tesla aposta alto em táxi-robô e tem tecnologia de IA questionada por especialistas

Empresa automotiva liderada pelo bilionário Elon Musk, a Tesla apresentou nesta quinta-feira (10) seu táxi-robô. Um dos fatores que chama a atenção dos engenheiros é a aposta em uma inteligência artificial de “caixa preta”. Ou seja, seria difícil rastrear e encontrar o que deu errado em possíveis acidentes. Consequentemente, uma possível proteção se torna improvável.

Dessa forma, ainda que o modelo tenha sido apresentado, existem barreiras até começar suas operações. A principal delas talvez seja convencer os órgãos competentes que o veículo é seguro para os passageiros. Já existem concorrentes com frotas em cidades dos Estados Unidos, como a Wayno, da Alphabet.

Incertezas são apontadas

Nomeado “Cybercap”, o táxi-robô será produzido a partir de 2026 segundo Musk. Ao optar por um caminho mais simples e barato, a Tesla busca potencializar seus ganhos, o que acarreta em riscos potencialmente maiores. É isso que apontam, em entrevistas a Reuters, acadêmicos, consultores, executivos e ex-engenheiros da Tesla.

Entre os pontos críticos do modelo, dois foram destacados: a falta de tecnologia em camadas e a inteligência artificial. O primeiro se relaciona com a dificuldade do táxi-robô em saber o que fazer em situações extremas. Já a IA como uma “caixa preta” não permite entender como algum acidente aconteceu.


Cybercap é apresentado pela Tesla (Foto: reprodução/@nick_plaid/X)


IA de ponta a ponta

Descrita como uma “caixa-preta”, a inteligência artificial em um modelo ponta a ponta também é usada pela Nvidia, principal fabricante de chips voltados para IA no mundo. Seu presidente, Jensen Huang, também descreve a tecnologia como uma “caixa preta”; apesar disso, deixa claro que combina essa abordagem com algo mais convencional: “Temos que construir o futuro passo a passo… Não podemos ir direto para o futuro. É muito inseguro”.

A IA de ponta a ponta do “Cybercap” é explicada como uma tentativa de fazer as câmeras do automóvel enxergarem como os seres humanos. Com as imagens, as tomadas de decisão na direção seriam feitas de forma instantânea.

Foto Destaque: Tesla, de Elon Musk, produzirá táxi-robôs a partir de 2026 (Reprodução/@SawyerMerritt/X)

Apple perde valor de mercado pela primeira vez em 20 anos, mas continua no topo

A Apple perdeu valor de marca pela primeira vez em duas décadas. Ainda assim, ocupa a primeira colocação no ranking anual da Interbrand (consultoria global de marcas), que lista as 100 marcas mais valiosas do planeta. É a décima segunda vez consecutiva que a multinacional atinge esse status.

Comparativamente ao ano passado, a gigante da tecnologia sofreu queda de 3%. Dessa forma, o seu valor atual é de US$ 488,9 bilhões. Mesmo assim, o número ainda é suficiente para superar as outras 4 empresas – todas do setor de tecnologia – que completam o Top 5 no Ranking: Microsoft, Amazon, Google e Samsung, consecutivamente.

Opinião do especialista

A queda de 3% pode estar atrelada ao lançamento de inteligências artificiais, setor no qual a Apple é representada pela “Apple Intelligence”, que chega neste mês aos aparelhos da marca. Com relação aos dados dos usuários, a empresa optou por uma abordagem cuidadosa se comparada a outras multinacionais.

“Enquanto outros correram para a IA, a Apple tomou um caminho mais deliberado para garantir que seus lançamentos de IA correspondessem aos seus valores. Este ato de liderança mais lento colocou a confiança a longo prazo à frente dos ganhos de receitas a curto prazo… Prevemos que o valor da Apple aumentará nas classificações de 2025”, disse Greg Silverman, diretor global de economia de marca da Interbrand.


Logo da Apple Intelligence (Foto/reprodução/@louisagareiss/X)


Apple Intelligence

Uma das maiores novidades da Apple em 2024 é o sistema de inteligência artificial “Apple Intelligence” que chega ainda em outubro. Apesar de não ter data confirmada, rumores apontam que a novidade estará disponível no dia 28.

O produto é uma versão totalmente repaginada da Siri, IA lançada em 2011. Estará integrado ao iPhone 16, iPhone 15 Pro, iPhone 15 Pro Max, iPad Pro, iPad Air, MacBook Air, MacBook Pro, iMac, Mac Mini e Mac Studio. Similar ao ChatGPT, possui o respeito à privacidade dos usuários como trunfo.

Foto Destaque: Apple continua liderando ranking entre as mais valiosas (Reprodução/Sumudu Mohottige/Unplash)

Novo capítulo de Marte e seus mistérios

Quando o assunto é o planeta Marte, logo vem à tona uma longa lista de enigmas. Entusiastas e cientistas buscam por respostas incansavelmente. Recentemente, a NASA, utilizando o rover espacial Curiosity (veículo de exploração espacial que se desloca sobre a superfície de um planeta ou outro corpo celeste), analisou amostras de solo da cratera Gale, revelando informações importantes sobre o histórico climático do misterioso planeta vermelho.

As missões espaciais e suas descobertas são extremamente valiosas para a humanidade e para a ciência, tanto ao preencher as lacunas da história humana quanto para aperfeiçoar tecnologias. Os satélites, por exemplo, que se tornaram indispensáveis na comunicação e monitoramento, são resultantes da exploração espacial, que se mantém como benefício destas viagens extremamente necessárias.


Imagem obtida em 7 de outubro de 2024 pelo rover Curiosity da NASA – dia marciano 4.326 da missão do Laboratório de Ciências de Marte (Foto/Reprodução/NASA)


Explorando a cratera Gale, os cientistas obtiveram sucesso ao encontrarem minerais ricos em carbono, sugerindo, a partir deste feito, que em Marte, pode ter havido a presença de grandes quantidades de evaporação de água salgada em sua superfície. Conhecidos como carbonatos, os minerais achados no solo marciano apontam para os ciclos de umidade e seca que o planeta passou, em alternância de períodos.

As recentes descobertas

O Dr. David Burtt, do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA, disse certa vez sobre suas pesquisas que, “se concentram no uso de carbonatos e isótopos para estudar ambientes passados e como essas condições podem encorajar ou inibir a vida”. 

“quando enviamos rovers e orbitadores para Marte, esperávamos ver uma preferência semelhante em relação ao carbonato de cálcio. No entanto, a maioria dos carbonatos que foram detectados em Marte se aproximam mais dos membros finais de magnésio e ferro. O que torna isso inesperado (e intrigante!) é que os carbonatos de magnésio e ferro requerem condições de formação específicas em ambientes terrestres que entram em conflito com alguns dos regimes climáticos assumidos no antigo Marte. Então, há uma grande questão sobre como esses carbonatos se formaram e o que isso pode dizer sobre os climas regionais ou mesmo globais que existiam em Marte”, também comentou o Dr. Burtt.


Equipe da NASA comemorando o pouso bem-sucedido do rover Curiosity em 2012 (Foto/reprodução/NASA)


Os pesquisadores propuseram duas hipóteses principais para explicar as mudanças climáticas em Marte. A primeira sugere que os carbonatos se formaram através de ciclos de umidade e seca na cratera Gale. A segunda hipótese indica que esses compostos se formaram em água extremamente salgada sob condições de formação de gelo.

Jennifer Stern, coautora do estudo, afirmou que ciclos de umidade e secura indicariam alternância entre ambientes mais e menos habitáveis. Por outro lado, temperaturas criogênicas nas latitudes médias de Marte indicariam um ambiente menos habitável, onde a maior parte da água estaria presa em gelo e não disponível para reações químicas ou biológicas.

Missões tripuladas

Essas descobertas são fundamentais para entender a evolução climática de Marte e suas implicações para a habitabilidade do planeta. A presença de água líquida no passado sugere que Marte poderia ter sustentado formas de vida microbiana, o que abre novas possibilidades para futuras missões de exploração.


Selfie tirada pelo rover Perseverance em solo marciano (Foto/reprodução/NASA)


Além disso, essas informações ajudam a NASA a planejar futuras missões, como a do rover Perseverance, que continua a explorar a superfície marciana em busca de sinais de vida passada. Entender as condições climáticas de Marte também é crucial para futuras missões tripuladas, que poderão enfrentar desafios significativos devido às condições extremas do planeta.

Seguir desvendando os mistérios do planeta vermelho é um planejamento contínuo para o futuro das missões espaciais. A cada nova descoberta, a NASA cria um novo cenário de compreensão sobre a complexa história de Marte e suas implicações para a vida no universo.

Foto destaque: pouso simulado do rover Curiosity em Marte (Foto/Reprodução/NASA)

ChatBot da Meta está disponível no Brasil pela primeira vez

O ChatBot desenvolvido pela empresa Meta chegou ao Brasil nesta quarta-feira (9). Nomeado “Meta AI”, o serviço tem como concorrente o popular ChatGPT, propriedade da Open AI. Além do Brasil, a tecnologia também chegou ao Reino Unido e em países da América Latina e Ásia. Ao todo, são 21 novos mercados.

O objetivo da Meta AI é ser o assistente de inteligência artificial mais utilizado no mundo até o fim deste ano. Com isso, seriam 500 milhões de usuários ativos mensais. Após a expansão, a ferramenta estará disponível em 43 países, com suporte para 12 idiomas.

Meta AI

Uma das novidades é a sua integração com as redes da Meta: Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp. A nova tecnologia se assemelha aos outros serviços de Chatbots. É possível utilizá-la como auxílio em pesquisas, além de ser capaz de gerar imagens. Também pode servir como um assistente, ajudando em tarefas como construção de uma agenda ou de um roteiro. Ou seja, será possível buscar informações e criar conteúdos sem que seja necessário sair de um dos aplicativos da empresa. Futuramente, também será possível acessar o Meta AI em seu próprio site. 


Anteriormente chamada “Facebook”, a Meta foi fundada em 2004 (Foto: reprodução/@sabatage/X)


Chegada ao Brasil e atualizações

O Meta AI fica disponível no Brasil após já estar presente em outros países da América Latina. Isso se deve a conflitos entre o governo brasileiro e a Meta, que alterou a sua política de privacidade no mês de junho. Com isso, a empresa permite que dados públicos de usuários sejam utilizados para treinar sua IA. Como isso é algo fora da Lei Geral de Proteção de Dados, a Meta teve que se adequar aos pedidos da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Uma das mudanças já divulgadas pelo CEO Mark Zuckerberg consiste na implementação de novas vozes de personagens na inteligência artificial. Apesar disso, não será nesta expansão que a novidade estará disponível. Conforme a empresa, há um cronograma separado, do qual essa ferramenta faz parte.

Foto Destaque: ChatBot da Meta chega ao Brasil (Reprodução/Alexandra_Koch/Pixabay)

Escassez de profissionais em IA motiva educação tecnológica

De acordo com um estudo realizado pela Microsoft nos últimos oito anos, a procura por profissionais hábeis em inteligência artificial quadriplicou nos últimos anos. Os dados contam que 31 mil profissionais de 31 países foram questionados sobre suas visões sobre o desenvolvimento da IA e o atual cenário tecnológico, mais da metade dos líderes executivos responderam que a sobra de vagas de profissionais por falta de talentos em tecnologia de IA é a maior preocupação.

Este estudo não mostra uma imagem positiva ao Brasil onde a falta de profissionais capazes é um problema presente e pode piorar, de acordo com um estimativa feita em 2021 pelo Brasscom, o Brasil teria um déficit anual de 106 mil funcionários até 2025. No mesmo relatório da Microsoft, se chega a conclusão que não só haverá indisponibilidade de profissionais novos para empresas em procura, mas que atualmente 58% dos líderes brasileiros já despedem tecnólogos sem conhecimento em IA.

Capacitação como solução para o mercado 

O caminho para resolver o problema seria o investimento em educação na área. Em julho deste ano, o Ministério da Educação decidiu investir até 817 milhões para criar cursos de graduação, fomento para pesquisas e melhorias, bolsas de pós-graduação, etc. Para quem mostrar interesse na área, já existem cursos de aprendizado básico e de grau profissional em inteligência artificial. Alguns exemplos são Faculdade XP, Santander, Vivo e Amazon que recentemente investiram na área.

A Faculdade XP lançou um curso MBA em Inteligência Artificial para executivos que procuram integrar IA em seus negócios, com a visão de que esta tecnologia é essencial não só para profissionais de tecnologia e deve ser aprendida por líderes e profissionais de diversos ramos. O curso é completo com aulas ao vivo ou gravadas, encontros marcados com professores contratados em grandes empresas e experientes com a IA, videocasts com experts vindos de empresas como Google e Microsoft e mais de 7.000 artigos sobre IA em uma biblioteca gratuita. O certificado Lato sensu do curso é chancelado pelo Ministério da Educação.

Em uma entrevista com o portal INFOMONEY, Diogo França, CTO e head de produtos divulgados pela XP Educação, declara: “A inteligência artificial traz uma transformação estrutural em todos os setores”. O executivo revela o foco do momento: “O desafio é formar esses profissionais com a expertise necessária para usar a tecnologia de forma estratégica e eficiente no dia a dia das empresas”, França então conclui: “A resposta para essa lacuna observada atualmente está em uma educação prática e direcionada.

O Santander decidiu fazer parceria com o Google para criar o workshop “Inteligência Artificial e Produtividade”, o curso é para alunos maiores de 16 anos, tem duas horas de duração e está disponível em três idiomas: Português, Inglês e Espanhol.

A fundação educadora de ensino em capacidades tecnológicas, Dio, se uniu com a operadora Vivo para criar um curso de 67 horas de duração e oferecer 10 mil bolsas para universitários brasileiros nos cursos de aprofundamento em programação back-end na linguagem Python e os fundamentos de IA para desenvolvedores de software. As inscrições se encontram encerradas.

A Amazon está sendo outra parceira da Dio no programa Talento na Nuvem e irá fornecer 40 mil bolsas de estudo para tecnologia. A aliança procura educar mais de 100 mil pessoas no Peru e Brasil até o prazo de 2025.


A posse de habilidades com IA está se tornando essencial atualmente (Foto: reprodução/icloudseven.com)


Lucro que advém com a habilidade

Com a junção da inteligência artificial ao essencial para o profissional, a promessa de manter o emprego e de um salário alto são dois grandes motivadores.

A consultoria Michael Page diz que cargos envolvidos em IA podem variar seus salários entre R$ 15 mil e R$ 32 mil. Segundo Mario Maffei, gerente da consultoria de recursos humanos Michael Page: “Esses salários altos, que devem continuar crescendo, se justificam pelo impacto estratégico que a tecnologia está gerando nas empresas”, Maffei finaliza: “Há uma demanda crescente por profissionais em diversos setores, não apenas em tecnologia, mas também no varejo, saúde, transporte, entre outros.

A companhia então exemplifica que: um especialista em cibersegurança que saiba utilizar a tecnologia, pode custar de R$ 18 mil a R$ 24 mil para as empresas. Uma faixa salarial igual aos engenheiros com habilidades em automação inteligente e machine learning, e há os cientistas de dados que lucram entre 15 mil e 21 mil. 

Foto Destaque: Tecnologia que auxilia no mercado de trabalho e na educação humana  (Reprodução/educacaoeprofissão.com.br)

Usuários relatam instabilidade do X após autorização de desbloqueio

A rede social X (antigo Twitter) voltou a funcionar no Brasil na noite dessa terça-feira (8). Contudo, nem todos os usuários estão conseguindo utilizar a plataforma normalmente. Relatos de dificuldades de atualização e instabilidade lideram a lista de reclamações.

De acordo com a plataforma de monitoramento Downdetector, dentre as reclamações, 62% foram detectadas por dificuldades de acesso pelo aplicativo móvel; 32% reclamaram sobre a conexão do servidor; e 6% reclamaram do web site.

O desbloqueio da rede social ocorre após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Mesmo com a retomada oficial da rede social no Brasil, muitos usuários declararam o desinteresse de voltar a utilizar a plataforma, seja pela instabilidade do acesso ou pela incerteza de um futuro novo bloqueio. Outros já criaram perfis em outras plataformas, a exemplo do Threads e  do Bluesky.

Desbloqueio

O ministro do STF determinou o desbloqueio do X no Brasil após os cumprimentos dos requisitos determinados. O retorno da plataforma, conforme a decisão, estava condicionada, ao cumprimento integral da legislação brasileira.

Segundo o ministro “Todos os requisitos necessários para o retorno imediato das atividades da X BRASIL INTERNET LTDA. em território nacional foram comprovados documentalmente e certificados pela Secretaria Judiciária”, declarou o magistrado.

A autorização ocorreu após o pagamento de todas as multas aplicadas à rede social de Elon Musk por descumprimento a determinações judiciais  e a nomeação de um representante legal no Brasil.


O ministro STF Alexandre de Moraes, autoriza retorno do X ao Brasil após um mês de suspensão. (Imagem: reprodução/Gustavo Moreno/STF)


Retorno não é automático

Mesmo com a autorização judicial da retomada do X no Brasil, o retorno do funcionamento não é imediato e não depende apenas da Anatel. Algumas etapas deverão ser cumpridas para a retomada integral do funcionamento da plataforma.

A agência reguladora deverá entrar em contato com as mais de vinte mil operadoras de internet existentes no Brasil solicitando o desbloqueio. O retorno ocorrerá de forma gradativa e poderá variar de acordo com a região de cada operadora de internet.

Foto destaque: Usuário acessando à plataforma X. (Reprodução: Evaristo SA/AFP/Getty Images Embed)

Asteroides transformados em alimentos para astronautas

O desafio de garantir suficiência de recursos para sustentar as missões espaciais, especialmente as de longa duração, é um fator crucial em cada viagem, pois, não há outro modo de suprir os astronautas, senão, enviando alimentos da Terra. Porém, essa circunstância pode estar com seus dias contados. Um estudo publicado pela revista International Journal of Astrobiology apresentou uma solução inusitada e inovadora: asteroides minerados para obtenção de alimentos e outros recursos essenciais diretamente do espaço.

Cientistas propõem a redução de dependência da Terra, tornando as missões espaciais mais autossuficientes, convertendo minerais e compostos presentes nos asteroides, principalmente, em fontes de alimento. Eles acreditam que, trabalhando com tecnologias adequadas para esse fim, será possível a extração e processamento de recursos, criando alimentos nutritivos.

O desenvolvimento

Diversas tecnologias então sendo desenvolvidas para tornar essa visão uma realidade. O uso de biorreatores que poderiam cultivar microrganismos em asteroides é a cereja do bolo nessa corrida do desenvolvimento espacial. O serviço desses microrganismos cultivados seria nada mais, nada menos que transformar os materiais encontrados nos asteroides em substâncias comestíveis. Além disso, as famosas e eficientes tecnologias de impressão 3D, poderiam ser utilizadas para criação de alimentos a partir dos materiais processados pelos microrganismos.

Por meio de um processo de aquecimento chamado pirólise, os cientistas ao utilizarem hidrocarbonetos (que são compostos orgânicos formados por carbono e hidrogênio), alimentaram bactérias que consomem carbono, assemelhando o procedimento ao proposto, pois, as substâncias encontradas nos asteroides são similares as que foram processadas na pirólise.


Joshua Pearce, professor da Western Engineering (Foto: reprodução/www.eng.uwo.ca)


Conforme a afirmação do pesquisador da Western University, Joshua Pearce ao portal New Scientist, que “os produtos de decomposição da pirólise que as bactérias podem consumir se assemelham razoavelmente aos encontrados nos asteroides e que após análises nutricionais, a biomassa gerada pelas bactérias foi considerada um alimento quase perfeito”.

Um novo salto para humanidade

O meteorito Murchison foi utilizado para calcular o mínimo de material orgânico que poderia ser convertido em alimento. Baseando-se nesses cálculos, um asteroide como o Bennu, visitado pela NASA em 2020, teria como gerar entre 5 mil à 6 milhões de quilos de biomassa, dependendo da variação do cenário de eficiência da digestão dos compostos de carbono pelos microrganismos. Esses valores de biomassa poderiam fornecer entre 576.200.000 e 15.810.000.000 calorias, suficientes para sustentar entre 600 e 17.000 astronautas por um ano.


Foto de um pedaço do meteorito Murchison (Foto: reprodução/NASA)


A viabilidade econômica da mineração de asteroides é algo de grande importância a ser levado em conta neste processo. Com a redução de custos a longo prazo, a sustentabilidade e autossuficiência abririam possibilidades não só para diminuir a questão dos envios de suprimentos, manutenção da vida e outros recursos rotineiros durante as missões espaciais, mas seria uma abordagem fundamental para projetos de colonização fora da Terra.

Diante de uma nova era de explorações espaciais, muitos desafios precisam ser superados, como: a adaptação dos microrganismos ao ambiente dos asteroides, logística da mineração espacial e aperfeiçoamento tecnológico. Contudo, ideais desse tipo, promovem expectativas para um tempo em que astronautas terão alternativas que aperfeiçoem suas estadias e trânsito durante as missões.

Foto destaque: Asteroide Bennu (Reprodução/NASA)

General Motors estuda lançar nova tecnologia de pilotos automáticos

Em recente entrevista para a TechCrunch, Dave Richardson, vice-presidente sênior de engenharia de software e serviços da GM, uma das maiores montadoras automotivas do mundo, afirmou estar trabalhando em uma nova tecnologia que permite a direção de veículos sem usar as mãos e sem manter contato visual com a estrada. A tecnologia ainda não tem data para ser lançada no mercado.

Tecnologia nível 3 de “pilotos automáticos”

A montadora General Motors (GM) está atualmente estudando uma nova tecnologia que permitirá aos condutores dos veículos dirigirem sem usar as mãos e sem ter que olhar para a estrada o tempo todo, necessitando de pouca intervenção humana. Se a tecnologia for lançada ela será superior a todas que estão disponíveis no mercado.

O projeto ainda passará por muitas fases de estudos e testes, antes de ser aprovada e considerada segura para ser lançada no mercado.

As tecnologias disponíveis da empresa que já estão em circulação serão usadas para impulsionar e aprimorar o desenvolvimento do novo piloto automático. Na entrevista para o TechCrunch foi revelado também que a empresa está atualmente investindo em novas contratações na esperança de acelerar as etapas de planejamento e aplicação.

Tecnologias já existentes

A General Motors (GM) atualmente conta com um “piloto automático” nível 2, que permite a direção sem o uso das mãos, mas exige do motorista atenção plena à estrada. O recurso é conhecido como Super Cruise e se assemelha bastante aqueles disponibilizados por outras empresas no mercado, como  os oferecidos pela Tesla e pela Mercedes-Benz.


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Piloto automático ( Reprodução/ Bloomberg/ Gatty Images Embed)


O Super Cruise combina diferentes sensores com os recursos de mapas e GPS para proporcionar a automatização de algumas etapas da direção em certas rodovias. O sistema é líder no mercado atual.

“O Super Cruise, eu acho, é uma solução L2 líder do setor para mãos livres, olhos atentos. Estamos buscando agressivamente fazer disso uma solução L3, onde você nem precisa mais olhar para a estrada”, afirmou Dave Richardson.

Foto destaque: fachada da General Motors ( Reprodução/ divulgação/ General Motors/ BP Money)