Como funciona o percurso da órbita polar, trajeto da nova missão da Spacex

A nova missão da SpaceX, Fram2, que se iniciou nesta segunda-feira (31), tem como proposta realizar um feito nunca registrado por uma nave tripulada: alcançar a órbita polar da Terra com uma inclinação de 90 graus. O percurso escolhido é uma trajetória mais comumente utilizada por satélites, feita a cerca de 200 a 1000 quilômetros da superfície terrestre, algo considerado muito baixo para missões do gênero.

A missão foi iniciada no Complexo de Lançamento 39A, no Kennedy Space Center da Nasa, com o famoso foguete Falcon9.

Viagem será feita por tripulantes pagantes

A missão Fram2 tem a pretensão de durar de três a cinco dias, levando consigo quatro tripulantes pagantes, ou seja, que não são profissionais. Dentre eles estão o empresário Chun Wang, comandante e financiador da experiência, Jannicke Mikkelsen, Rabea Rogge e Eric Phillips.


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Imagens do lançamento da missão Fram2 (Foto: reprodução/GREGG NEWTON /Getty images embed)


Além dos objetivos turísticos, a missão também possibilita o registro de imagens dos polos da Terra, além de servir como oportunidade para experiências com raios-x e análise de dados que contribuirão para o avanço da medicina espacial e cultivo de fungos no espaço. Ao todo, 22 experimentos poderão ser realizados.

Os limites da órbita polar

Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA): “A órbita polar é particularmente útil para a cobertura global da Terra, pois os satélites que orbitam ‘para cima’ e ‘para baixo’ podem ver cada centímetro da superfície ao longo do tempo, enquanto o planeta gira abaixo”.

Ao explorar a órbita polar, os tripulantes irão passar pelos polos da Terra, que demoram cerca de uma hora para serem percorridos a cada volta realizada, podendo ser repetida até seis vezes por dia.

Segundo os envolvidos no projeto, um dos maiores desafios da missão será o controle meteorológico do percurso, que precisará ser monitorado de perto o tempo todo. O último voo tripulado que chegou próximo deste feito foi realizado em 1960 por uma equipe da União Soviética, que percorreu a rota a 60 graus. Já a missão Fram2 irá realizar a rota a 90 graus, tornando-a uma “verdadeira” órbita polar.

Foto destaque: astronautas da missão Fram2 (Reprodução/Spacex/AFP/Folhauol)

Amazon modifica configurações da Alexa; confira mudanças

Conforme divulgações publicadas pelo site norte-americano, na última sexta-feira (28), Ars Technica a Amazon modificou as configurações de privacidade da Alexa. Segundo o veículo, a empresa de tecnologia enviou e-mails para os usuários americanos informando que não será mais disponibilizada a opção que impede o armazenamento e envio do histórico das gravações de voz para a big tech.

Na prática significa que as gravações das interações entre o usuário e a Alexa serão enviadas diretamente para a Amazon, que poderá posteriormente utilizar as informações. A novidade ocorre em meio ao lançamento mundial da Alexa+, versão que integra a já conhecida assistente virtual com inteligência artificial.

O que muda para os brasileiros

Porém, para os usuários brasileiros da Alexa, não ocorrerão modificações uma vez que a opção de privacidade nunca esteve disponível no Brasil. Entretanto, algumas medidas podem ser tomadas para minimamente proteger os dados pessoais dos indivíduos.

O gerente de TI da Leste, Tiago Arruda, explica que os passos fundamentais para a proteção das informações são a desativação da opção de salvar as gravações. Além disso, existe a opção poderá impedir que a ferramenta utilize as informações pessoas, a exemplo de contatos e histórico de compras.

 “Muitas vezes as pessoas acabam armazenando o cartão de crédito para compra rápida. Geralmente, [é melhor] perder alguns minutinhos na hora de uma compra do que você ter essa facilidade de ter algo sempre à disposição de maneira muito rápida. Parece que vamos perder tempo, mas podemos estar ganhando muito lá na frente e evitar uma dor de cabeça muito grande”, afirmou Tiago.


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Alexa da Amazon (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Como limitar o acesso da Alexa

Uma outra possibilidade para a aumentar a possibilidade de proteção dos dados pessoais dos usuários é limitar o tempo de ativação da Alexa desativar todos os comandos de voz e desligar o aparelho da tomada.

A CNN Brasil informou que, em contato Amazon, foi informada que a big tech mantém um constante trabalho em relação à efetiva proteção de dados dos clientes de maneira segura. 

Foto destaque: aplicativo de celular da Alexa da Amazon (Reprodução/Thomas Trutschel/Getty Images Embed)

Estudo revela que micro raios podem ter iniciado a vida na Terra

O debate sobre o início da vida na terra é um dos temas mais complexos e fascinantes da ciência, e ainda não há um consenso sobre como tudo começou. Mas a Comunidade Cientifica, entre uma descoberta e outra, revisita estudos antigos que são completa ou parcialmente confirmados por novos experimentos científicos que avançam em busca das respostas. É o que mostra uma nova descoberta alcançada a partir de um estudo dos anos 1950 que foi recriado recentemente.

Estudos científicos estimam a idade da Terra em 4,5 bilhões de anos, mas, sobre a vida, os estromatólitos, ou organismos microscópicos dos quais a ciência tem conhecimento, datam de aproximadamente 3,5 bilhões de anos. Porém, um grupo de cientistas desconfia que a vida existe há mais tempo devido ao acúmulo de moléculas orgânicas presentes em corpos d’água primitivos e busca entender de onde veio esse material orgânico. Resultados de pesquisas mais antigas propõe que raios poderiam ter gerado reações químicas nos oceanos da Terra primitiva, produzindo as moléculas orgânicas naturalmente.


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Stanley Miller trabalhando no laboratorio em 1953 (Foto: reprodução/Bettmann/Getty Images Embed)


Novos experimentos

Uma pesquisa recente, divulgada no dia 14/03, em uma revista de ciência, aponta que descargas quase imperceptíveis de “micro raios”, originadas entre gotículas de névoa com carga elétrica, poderiam ter sido intensas o suficiente para sintetizar aminoácidos a partir de materiais inorgânicos. Esses aminoácidos (moléculas orgânicas essenciais para a formação de proteínas) são considerados a base da vida e podem ter representado um dos primeiros passos de sua evolução.

A base utilizada pelos pesquisadores, ficou conhecida como O experimento de Miller-Urey. Com uma combinação de amônia (NH₃), metano (CH₄), hidrogênio (H₂) e água, seladas dentro de uma esfera de vidro e aplicando descargas elétricas, os pesquisadores recriaram o citado experimento.

O autor do estudo, Dr. Richard Zare, professor Marguerite Blake Wilbur de Ciências Naturais e professor de química da Universidade Stanford, na Califórnia, explicou que apesar do novo estudo ter como base a experiência de 1953, os pesquisadores focaram na atividade elétrica em uma escala menor. Foram analisadas as trocas de eletricidade entre gotículas de água carregadas eletricamente, com diâmetros entre 1 e 20 micrômetros. “As gotículas maiores são carregadas positivamente e as menores são carregadas negativamente”, disse o Dr. Zare.

Resultados obtidos

O experimento mostrou que quando as gotículas com cargas opostas se aproximam, os elétrons saltam de uma para a outra e ao examinarem o conteúdo do bulbo de vidro, encontraram moléculas orgânicas com ligações entre carbono e nitrogênio e entre elas estavam o aminoácido glicina e o uracil, uma base nitrogenada presente no RNA.

Zare explicou que ele e seus colegas não descobriram nada novo e disse: “O que fizemos, pela primeira vez, foi observar que pequenas gotículas, quando formadas a partir da água, emitem luz e geram essa centelha” e explicando que a centelha é responsável por desencadear todo tipo de transformação química.

Foto destaque: Tubos de ensaios (Reprodução/Unsplash)

Fundador da Microsoft afirma que IA substituirá médicos em breve

Quando o assunto é inteligência artificial (IA), de todos os cantos do planeta chegam informações, principalmente quando se trata de polêmicas e outros tantos de dados que trafegam desde o imaginário até a realidade cotidiano adentro.

Desta vez, ninguém mais que Bill Gates, ex-diretor da Microsoft, trouxe declarações em entrevista no The Tonight Show Starring, programa do apresentador Jimmy Fallon, exibido na rede de televisão NBC, sobre o futuro da IA no mundo.

Afirmações

De acordo com o magnata da tecnologia, na próxima década a IA já terá a capacidade de proporcionar conhecimento médico e de professores com ampla variedade de informações comprovadas e práticas para aqueles que desejarem tal conteúdo.

Bill Gates, afirmou que a temática de inovação e futuro, tende a ser desbravada dia a dia, e neste contexto mais específico, onde envolve a medicina e cuidados mentais, ter conteúdos de aspecto relacionado ao conhecimento técnico, como: aconselhamento médico e aulas particulares disponibilizados por IA, e em especial, quando de forma gratuita, será um divisor de águas para questões de tempo, localização e condições financeiras.

Outra preocupação relevante neste tópico, segundo Gates, será a resolução de questões relacionadas ao formato da rotina trabalhista, como ficará preestabelecida carga horária e em particular, qual necessidade da presença física do indivíduo no ambiente profissional.


Bill Gates em entrevista no programa de Jimmy Fallon (Vídeo: reprodução/Instagram/@fallontonight)


Futuro

Sobre a questão da necessidade de humanos habitualmente desenvolvendo tarefas específicas, como cozinhar, mover coisa e fazer coisas, Gates, categoricamente declarou que em breve muito disso estará melhor definido, possivelmente sob a desenvoltura das máquinas nas questões mais básicas do cotidiano.

Intencionalmente, pessoas estarão envolvidas em atividades de menor desgaste, de maior liberdade para tomadas de decisões de maior relevância e até mesmo, em esportes, “Já que dificilmente alguém irá desejar assistir um computador jogando baseball”, brincou Gates.

Enfatizando o fator humano em muitas profissões no futuro, a inteligência artificial tem muito byte para queimar, porém, é um terreno ainda desconhecido. Muitas coisas ainda acontecerão neste processo e se for para gerar mais qualidade de vida e benefício para a humanidade, quando se tratar de acesso à informação, saúde, bem-estar e solução de problemas urgentes em locais de difícil acesso, a IA terá muito a oferecer de fato ao bem comum da sociedade.

Foto destaque: Bill Gates dando aula em Harvard (Reprodução/Instagram/@thisisbillgates)

DeepSeek lança atualização do modelo de linguagem V3

A empresa chinesa de inteligência artificial (IA) DeepSeek anunciou recentemente uma atualização significativa de seu modelo de linguagem de grande porte, o V3, intensificando a concorrência com startups gigantescas da tecnologia estadunidenses, como OpenAI e Anthropic. O novo modelo DeepSeek-V3-0324 está disponível na plataforma Hugging Face.

Modelos em destaque

A versão mais recente apresenta avanços notáveis em áreas como raciocínio e habilidades de codificação, superando seu antecessor, com testes de benchmark revelando melhorias em várias métricas técnicas disponíveis no Hugging Face.

Nos últimos meses, a DeepSeek despontou rapidamente como um nome de destaque no cenário global de IA, lançando inúmeros modelos que rivalizam com os de concorrentes ocidentais, ao mesmo tempo, em que oferece custos operacionais mais acessíveis. Ela lançou o modelo V3 em dezembro e, em janeiro, apresentou seu modelo R1.


Logo da DeepSeek com código do novo modelo da linguagem de IA (Foto: reprodução/Hugging Face)


Disputa pela supremacia em IA  

Atualmente, há uma intensa competição tecnológica pela supremacia em IA entre as grandes potências:  

EUA – OpenAI e Big Techs: Modelos fechados que apresentam desempenho elevado em tarefas multimodais, com acesso restrito por meio de API paga. Tendo a segurança e a previsibilidade priorizadas, embora à custa da transparência.  

China – DeepSeek e o ecossistema de IA: Modelos open-source que enfatizam baixo custo, acessibilidade, além de colaboração global. Contudo, a descentralização é limitada, uma vez que Pequim exerce uma vigilância rigorosa sobre sua infraestrutura digital.

Por trás dessa rivalidade tecnológica, existe uma luta por influência econômica. Cientes do avanço da China, os EUA impuseram rígidas restrições à exportação de semicondutores avançados. Chips de alto desempenho, como os da Nvidia, são fundamentais para o treinamento de modelos como o GPT, e as sanções buscam limitar o avanço chinês. 

Em contrapartida, Pequim está investindo de forma intensa no desenvolvimento de sua própria tecnologia, focando na eficiência algorítmica para superar sua desvantagem em hardware.

Foto Destaque: logo da DeepSeek aparece na tela do celular e ao fundo uma mão transcende a imagem da AI. (Reprodução/RICCARDO MILANI/Hans Lucas/AFP/Getty Images Embed)

OpenAI passa por mudanças na liderança de seus principais projetos

Sam Altman, presidente-executivo da OpenAI, declarou nesta segunda-feira (24) que Brad Lightcap, seu diretor de operações, passará a liderar os projetos de parceria entre as empresas SoftBank, Oracle e OpenAI, além de impulsionar as pesquisas sobre o desenvolvimento da Inteligência Artificial.

Monopólio global da IA

Apoiados pela Microsoft, as empresas buscam o domínio global do mercado da Inteligência Artificial por meio da cooperação mútua. Um centro de pesquisa, em colaboração entre as empresas, foi construído para impulsionar novas tecnologias. Estima-se que o projeto deve contar com um investimento do governo de cerca de US$ 500 bilhões.


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Donald Trump anuncia apoio a iniciativa de tecnologia (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


A nova liderança de Brad Lightcap engloba, tanto as questões administrativas, quanto as questões técnicas da empresa e suas parcerias, focando em criar uma infraestrutura que lidere o mercado. Essa mudança de postura passou a ser parte da empresa a partir de dezembro do ano passado, quando a companhia, até então uma organização sem fins lucrativos, passou a servir como uma empresa com fins lucrativos, algo que não foi bem recebido pelos grandes empresários do meio.

O projeto é apoiado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que vem cada vez mais investindo no desenvolvimento de tecnologias no país, além de facilitar questões burocráticas para o empreendimento.

A iniciativa parece promissora, não apenas para o presidente estadunidense, mas também para a economia global. Em janeiro, as ações da SoftBank cresceram cerca de 11% em Tóquio, enquanto as da Oracle subiram 8,5% em Nova York.

Outras mudanças na OpenAI

Mark Chen e Julia Villagra também passaram a desempenhar novas funções ao serem promovidos a Diretor de Pesquisa e Diretora dos Recursos Humanos. Porém, a empresa ainda não anunciou quem irá substituir Mira Murat, que anteriormente ocupava o posto de diretora de tecnologia e deixou a empresa com Bob Mcgrew, ex-diretor de pesquisa.

Mudanças como essa refletem o esforço da organização em se manter funcional para a nova fase da companhia, que exige o manejo de todos os recursos disponíveis. Ao direcionar o negócio para o mercado global, Brad Lightcap procura tornar a tecnologia da Inteligência Artificial cada vez mais acessível e útil na vida das pessoas.

Foto Destaque: logo da OpenAI (Reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Nvidia planeja criar laboratório de computação quântica em Boston

A empresa Nvidia pretende abrir um laboratório de pesquisa de computação quântica em Boston, Estados Unidos, com a finalidade de contribuir com pesquisadores da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). O comunicado ocorreu na última quinta-feira (20), por meio do presidente-executivo da corporação, Jensen Huang, durante a conferência da Nvidia GPU Technology Conference (GTC), realizada em San José, Califórnia.

Centro de pesquisa quântica acelerada

Desde que o presidente-executivo da empresa declarou que a vida útil dos atuais computadores quânticos é de 20 anos, a Nvidia resolveu adicionar o programa para a criação de novas tecnologias na universidade americana. Posteriormente, após grande repercussão gerada, ele tentou justificar as declarações durante conferência ocorrida na última semana. “Este é o primeiro evento na história em que o presidente-executivo de uma empresa chama todos os convidados para explicar por que ele estava errado”, declarou Jensen Huang.

A Nvidia informou que o Centro de Pesquisa Quântica Acelerada, que tem o nome provisório NVAQC, formará parceria com grandes nomes da tecnologia como Quantinuum, Quantum Machines e QuEra Computing. A previsão é que o centro inicie os trabalhos ainda em 2025.


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Jensen Huang, durante conferência da Nvidia GPU Technology Conference (GTC) (Fotos: David Paul Morris/Bloomberg/ Getty Images Embed)


Tecnologia quântica

Durante a conferência, Huang debateu com os executivos do ramo as projeções futuras para a tecnologia quântica e consequente lucratividade advinda no ramo no mundo. “Usamos suas GPUs para projetar nossos chips”, destacou Peter Chapman, presidente-executivo da IonQ. “Será um sistema clássico sentado ao lado de um computador quântico. Eu não venderia nenhuma ação da Nvidia ao final disso”, afirmou Huang.

Os executivos presentes no evento ressaltaram que mesmo que alguns processadores da Nvidia sejam superados em determinadas tarefas, os computadores tradicionais não irão substituir as máquinas quânticas.

Foto destaque: Logomarca da Nvidia (Reprodução/Thomas Fuller/SOPA Images/LightRocket/Getty Images Embed)

Imagens mostram em primeira mão o design do novo iPhone 17

Foram revelados os protótipos para o design do novo iPhone 17 da Apple. As imagens foram divulgadas por Sonny Dickson, comentarista especializado na marca.

As fotos do modelo, que virá em tamanho semelhante de 6,1 polegadas, foram divulgadas por Dickson mostram os protótipos dos modelos 17, 17 Air, 17 Pro e 17 Pro Max. A previsão da divulgação da nova linha está prevista para setembro de 2025.


Protótipos do novo iPhone 17 (Foto: reprodução/X/@SonnyDickson)


Possíveis mudanças

Conforme as fotos, há mudanças significativas no design; há um aumento na ilha da câmera principal e a criação de uma segunda, que irá abrigar os flashes e sensores. O arranjo com três lentes se mantém.

Outra mudança à vista seria a extinção do cabo para carregamento, isso porque não foi divulgada nenhuma imagem da parte inferior dos protótipos. Existe a especulação de que a Apple pretende lançar um modelo selado, com o carregamento feito por sincronização em nuvem.

IPhone ultrafino

Entre as imagens, foi revelada a carcaça do iPhone 17 Air, que seria o modelo ultrafino da marca, tido como o substituto do atual Plus.

Mark Gurman, um dos “informantes” mais confiáveis, em entrevista publicada no portal Bloomberg, disse que o iPhone 17 Air será 2 milímetros mais fino do que o modelo 16 Pro, possuindo apenas 6,3 milímetros de espessura. O dispositivo mais fino da marca é o iPad Pro M4, com 5,3 milímetros.  


Lançamento do iPhone 7 em 2016 (Foto: reprodução/George Frey/Getty Images Embed)


Outras alterações

Existe a possibilidade dos modelos Pro apresentarem 12Gb de memória, enquanto os demais permaneceriam com 8GB. Além disso, todos os modelos do novo iPhone 17 possuirão o chip C1, primeiro modem projetado pela Apple.

Haverá também uma nova camada de proteção na tela que contará com a tecnologia anti-reflexo. O objetivo é aumentar a resistência a arranhões, protegendo melhor, contando com a tecnologia Ceramic Shield. 

Foto destaque: design do novo modelo iPhone 17 Pro Max (reprodução/X/@SonnyDickson)

Acordo entre Alphabet e Wiz pode ser finalmente oficializado

A empresa de cibersegurança Wiz recebeu uma proposta nesta terça-feira (18) de U$ 32 bilhões, ofertada pela Alphabet, que demonstra intenções de comprar a empresa há mais de um ano. A nova rodada de negociações podem ter sido impulsionadas pelas baixas nos protocolos das leis antitrustes, anteriormente assinadas pelo presidente Joe Biden.

Por enquanto, os termos do contrato passarão por ajustes e serão regulamentados antes de ser aprovados e concluídos. Os resultados dos processos judiciais da Alphabet, que está sendo investigada sobre a sua dominância no mercado, também podem afetar a oficialização da compra.

Império da segurança online

A Wiz é uma empresa israelense especializada na segurança online dos sistemas de grandes empresas, utilizando tecnologia de computação em nuvem e inteligência artificial. A empresa possui escritórios e laboratórios em diversos países, contando com mais de 900 funcionários. Em maio de 2024, a organização foi avaliada em R$ 12 bilhões, o que incluiu as posses das marcas Sequoia Capital, Index Ventures, Insight Partners e Cyberstarts, um grande feito para uma empresa que está há apenas cinco anos no mercado.


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Wiz se destaca como uma das maiores especialistas em segurança online (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


No ano passado, a Alphabet, empresa conhecida por seu grande arsenal de bigtechs, incluindo o Google, realizou uma proposta no valor de U$ 23 bilhões, que precisou ser abandonada por conta dos obstáculos infringidos pelas leis antitruste dos Estados Unidos e divergências no contrato.

Benefícios para a Alphabet

Caso a empresa obtenha sucesso na compra da Wiz, sua maior aquisição até o momento, a Alphabet entrará oficialmente como uma concorrente de peso no mercado da segurança online, um nicho emergente e cada vez mais valorizado, além de agregar novas tecnologias aos seus outros ativos.

“Os produtos da Wiz continuarão disponíveis para todas as principais nuvens, e serão oferecidos aos clientes por meio de uma variedade de soluções de parceiros de segurança”, afirmaram as empresas em seus comunicados oficiais.

Além dos benefícios para a própria Alphabet, especialistas apontam que o acordo pode ajudar a impulsionar a bolsa de valores de Wall Street, que vem sofrendo instabilidades. É esperado que a compra seja finalizada até 2026, com a tecnologia adquirida sendo integrada ao Google Cloud.

Foto destaque: Google, um dos principais ativos da Alphabet (Reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Primeira missão comercial lunar bem sucedida é concluída após duas semanas

O módulo Blue Ghost, da empresa estadunidense Firefly Aerospace, concluiu a primeira missão comercial em solo lunar no último domingo (16). A missão durou menos de duas semanas, após ter feito um pouso suave em solo lunar no dia 2 de março. A região em que o veículo pousou foi particularmente desafiadora, pois se tratava de um local onde a precisão necessária para realizar o pouso era difícil de atingir, visto que a área foi formada após impacto de asteroide que deixou o terreno com crateras, elevações irregulares e depósitos de poeira lunar. 


Primeiro nascer do sol fotografado pelo Blue Ghost a partir de solo lunar (Foto: Reprodução/ X/ @Firefly_Space)


Outras missões comerciais falharam em pousar seus módulos corretamente, ocasionando em naves tombadas de lado, o que impossibilitava que os objetivos de suas missões fossem cumpridos. No caso da Blue Ghost, isso não aconteceu, pois o pouso foi suave e a nave manteve-se em posição vertical, o que já não foi o caso do módulo Athena, da empresa Intuitive Machines, lançado apenas alguns dias depois. A Athena chegou até a Lua, mas pousou de lado, não sendo possível aproveitá-la para realizar missões. Este não é o primeiro módulo da Intuitive Machines que pousa desta maneira.

Objetivos da missão da Firefly Aerospace

  • detectar o sinal de GPS mais distante já recebido;
  • coleta e separação de poeira lunar com dispositivo a vácuo;
  • implantação de dispositivo de perfuração para efetuar medições de temperatura no solo.

A despedida de Blue Ghost

Após serem atingidos os objetivos, o módulo Blue Ghost entrou em modo Monumento, enviando uma mensagem de despedida na conta da Firefly no X, que dizia: “Detecção de mudança no modo de missão, agora em Modo Monumento; Boa noite, amigos“. Ele continuou ainda: “Vou manter vigília neste ponto em Mare Crisium para observar a contínua jornada da humanidade rumo às estrelas. Aqui, durarei mais do que seus rios mais poderosos, suas montanhas mais altas e talvez até sua espécie como a conhecemos. Mas é notável que uma espécie possa ser superada por sua própria engenhosidade. Aqui jaz o Blue Ghost, um testemunho da equipe que, com o apoio amoroso de suas famílias e amigos, construiu e operou esta máquina e suas cargas úteis.

A missão foi declarada totalmente concluída após ter atingido alguns objetivos.

Foto destaque: Sombra da Blue Ghost pode ser vista na superfície da Lua (Reprodução/ X/ @Firefly_Space)