Entenda a condição de saúde que o funkeiro MC Marcinho enfrentava

O cantor MC Marcinho, de 45 anos, um dos pioneiros do funk melody, responsável por músicas como “Glamourosa” e “Rap do Solitário”, faleceu neste sábado, 26, no Rio de Janeiro. O funkeiro estava internado desde o dia 27 de junho no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, com insuficiência renal e cardíaca, além de uma infecção generalizada. MC Marcinho havia recebido um “coração artificial” – dispositivo que substitui o bombeamento sanguíneo realizado pelo coração.

De acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, o quadro de infecção generalizada do cantor o impediu de receber um transplante cardíaco:

O transplante de coração é uma alternativa importante para o tratamento de condições como a insuficiência cardíaca que atingia o cantor, no entanto, o Sistema Nacional de Transplantes determina que o paciente precisa ter condições mínimas para receber o órgão e passar pela cirurgia, o que não pode ser feito com um quadro agravado de sepse”.

Como funciona o coração artificial?

O dispositivo de coração artificial, também conhecido como ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), na verdade, é um aparelho que cumpre a função do coração de bombear o sangue para o corpo. Ele é um dispositivo que pode ser utilizado por semanas ou até meses, enquanto se aguarda a recuperação do coração, ou serve de “ponte” enquanto se aguarda o transplante cardíaco”. Explica Dr. Roberto Yano.

 

Sobre Dr. Roberto Yano

Dr. Roberto Yano é médico cardiologista e especialista em Estimulação Cardíaca Artificial pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e AMB.


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 Atualmente suas redes sociais, que trazem a hashtag #amigosdocoracao, contam com um número expressivo de seguidores. São mais de 2 milhões engajados e distribuídos nos canais do Facebook, YouTube e Instagram.

 

Foto Destaque: MC Marcinho. Reprodução/Instagram/@mcmarcinho

Avanço na medicina promete melhora no tratamento da doença de Parkinson

 

Sendo a segunda doença mais degenerativa do mundo, a doença de Parkinson que é capaz de causar tremores, diminuir a força muscular, assim como curvar o tronco, recentemente ganhou uma nova perspectiva na vida do ator Michael J. Fox; representante na luta contra a doença.


Michael J. Fox (Foto: Reprodução/UOL)


O ator protagonista da franquia de sucesso internacional, “De Volta Para o Futuro”, foi diagnosticado com a doença em 1991, quando tinha apenas 29 anos. O diagnostico foi feito enquanto o ator ainda atuava no terceiro filme da franquia que o projetou para o mundo.

Em entrevistas, Michael já falou abertamente sobre as dificuldades de viver com a doença. “Fiz uma cirurgia na coluna, devido a um tumor. Era benigno, mas atrapalhava meu caminhar. E, então, comecei a quebrar partes do corpo. Quebrei este braço, e quebrei este braço, quebrei o cotovelo. Minha cara e minha mão”, revelou o ator.

Avanço na medicina

No entanto, apesar dos diversos desafios enfrentados, através de estudos publicados em 2023, é possível notar o avanço no tratamento da doença de Parkinson. A partir do progresso genético analisado por cientistas, é possível notar a possibilidade de tratamento às células-tronco, edição genética, imunoterapia e até mesmo, executar a ultrassom cerebral de uma maneira mais sútil.

A rigidez corporal causada pela morte da dopamina, o hormônio da felicidade, hoje pode ser revertida com a realização da primeira etapa: a realização do primeiro transplante, que consiste na primeira etapa dentre oito, onde ele se interliga diretamente com as células troncos. Dessa forma, as novas células possibilitam neurônios saudáveis para produzir o neurotransmissor.

Casos positivos e esperança

De acordo com neurologista do Hospital Sírio Libanês, Rafael Bernhart Carra, a análise feita com a ajuda da ultrassom no cérebro em 94 pacientes, a doença diminuiu em 70% dos casos e dois terços continuaram mostrando melhora por um ano; “Temos muitos alvos, a grande promessa é encontrar a terapia modificadora da doença, capaz de tornar mais lenta e parar ou reverter o curso”, conclui o médico neurologista”. Para as pessoas que enfrentam a doença de Parkinson, esse é um resultado animador.

 

Foto destaque: Michael J Fox.

Reprodução/Inc. Magazine

Veja como as variações de temperatura trazem riscos para a saúde

Nos últimos dias as regiões Centro-Oeste e Sudeste tiveram grandes variações de temperatura, com São Paulo registrando 34º na quinta-feira (24) e 18º no sábado (26). Uma mudança brusca de temperatura pode apresentar diversos riscos para a saúde humana e o meio ambiente.

Quando expostos a mudanças extremas de temperatura em curtos períodos, os sistemas biológicos podem enfrentar estresse térmico, resultando em impactos negativos e doenças relacionadas ao calor, como exaustão pelo calor, insolação e golpe de calor. Populações vulneráveis, como idosos e crianças, estão mais suscetíveis a essas condições. 

Como o corpo humano reage 

A exposição a altas temperaturas pode sobrecarregar o sistema de resfriamento do corpo, causando desidratação, insuficiência orgânica e distúrbios cardiovasculares. Por outro lado, a rápida queda de temperatura pode levar à contração dos vasos sanguíneos, aumento da pressão arterial e risco de acidentes cardiovasculares.


Pessoa com sintomas de doença respiratória. (Foto Reprodução/Freepik)


Variações climáticas, como temperaturas extremas e alterações nos padrões de poluição do ar, podem piorar a qualidade do ar e aumentar a exposição a poluentes atmosféricos. Isso contribui para o agravamento de doenças respiratórias, como asma, bronquite crônica e infecções respiratórias.

A mudança de temperatura pode influenciar significativamente as doenças respiratórias, afetando a saúde das vias respiratórias e agravando condições pré-existentes.

Algumas das principais doenças respiratórias que podem aparecer pela mudança de temperatura 

Asma: A variação brusca de temperatura, especialmente a transição de um clima quente para um clima frio, pode desencadear crises de asma em pessoas predispostas. O ar frio pode causar constrição das vias aéreas, levando a sintomas como chiado no peito, tosse e dificuldade para respirar.

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): Mudanças de temperatura podem agravar os sintomas de pessoas com DPOC, uma condição caracterizada por inflamação e obstrução das vias respiratórias. O ar frio e seco pode irritar as vias aéreas, levando a exacerbações da doença.

Infecções Respiratórias: Mudanças na temperatura e na umidade podem afetar a disseminação de vírus respiratórios, como os que causam a gripe e o resfriado comum. Ambientes frios e secos podem tornar as membranas mucosas do trato respiratório mais vulneráveis à infecção.

Rinite e Sinusite: A variação de temperatura também pode agravar sintomas de rinite alérgica e sinusite. As mudanças climáticas podem influenciar os níveis de pólen e alérgenos no ar, desencadeando reações alérgicas em indivíduos sensíveis.

Bronquite: A exposição a mudanças bruscas de temperatura pode irritar os brônquios e contribuir para a inflamação das vias aéreas, agravando os sintomas da bronquite, que incluem tosse com produção de muco.

Pneumonia: Mudanças no clima também podem influenciar a disseminação de bactérias e vírus que causam pneumonia. A exposição a temperaturas extremamente frias pode enfraquecer o sistema imunológico das vias respiratórias, tornando o corpo mais suscetível a infecções.

Poluição do Ar: A mudança de temperatura pode impactar os níveis de poluição do ar. Em algumas situações, a inversão térmica (quando o ar quente fica preso acima do ar frio) pode aumentar a concentração de poluentes, como partículas finas e dióxido de enxofre, o que pode agravar doenças respiratórias.

Para reduzir os riscos associados a doenças respiratórias causadas pela mudança de temperatura, é importante que indivíduos com condições pré-existentes sigam o tratamento médico prescrito, evitem exposição excessiva a variações bruscas de temperatura e mantenham-se atualizados sobre as condições climáticas locais. 

 

Foto Destaque: Homem usando bombinha de inalação. Reprodução/Freepik

Estudo mostra que falar vários idiomas beneficia a memória

Um estudo publicado na revista Science Advances revelou que pessoas bilíngues tendem a ter memórias com melhor processamento do que pessoas monoglotas, já que tanto o processamento da língua principal, quanto o da segunda língua são feitos pelo mesmo aparelho neural.

Bilíngues levam mais tempo para reconhecer palavras

Dessa forma, ao ouvirmos primeiros sons de algumas palavras, outras possibilidades de palavras são ativadas, não  somente em um, mas também nos outros idiomas. Por exemplo, quando ouvimos os sons das letras “k” e “l”, uma pessoa que fale inglês espanhol ativará de forma automática as palavras “clock”, que significa relógio em inglês e “clavo”, que significa prego em espanhol. Isso quer dizer que pessoas bilíngues trabalham mais para selecionar e definir a palavra correta, já que têm mais opções de palavras a serem selecionadas até chegar ao objetivo.

Assim, pessoas bilíngues demoram mais tempo para reconhecer ou recuperar palavras quando são testadas linguística e psicologicamente e isso não é surpreendente. Porém, a necessidade de analisar palavras ditas concorrentes dentre um grande número de possibilidades, pode implicar em consequências a longo prazo.

Participaram do estudo pessoas que falam inglês e espanhol e pessoas que falam somente o inglês. Era dada uma palavra para que  ouvissem e eles deveriam encontrar o objeto que correspondesse a ela, dentro de um grupo de imagens. Durante o experimento, os movimentos dos olhos dos participantes foram todos registrados. Outros objetos do grupo de imagens foram manipulados para que se parecessem com o som da palavra que correspondia ao objeto indicado.

O estudo concluiu que os participantes observavam por mais tempo as imagens que eram parecidas com os sons mostrados do que aquelas cujo o som não se parecia. O fato de ficarem observando essas imagens por mais tempo se dá porque essas pessoas ativaram um conjunto maior de palavras concorrentes.

Conclusões dos estudos

Em outra etapa do estudo, os participantes tinham que clicar em uma espécie de caixa marcada como “velho”, caso reconhecessem o objeto e se não reconhecessem, deveriam clicar na caixa marcada como “novo”. Concluiu-se assim que a memória de reconhecimento de objetos com palavras concorrentes foi mais positivo do que com objetos com poucas palavras concorrentes, isso entre pessoas monoglotas e bilíngues.


Pessoas bilíngues executam melhor múltiplas tarefas (Foto: reprodução/Unit Pernambuco)


Em outros estudos, pessoas bilíngues demonstraram ter melhor processamento de memória em tarefas que exigem supressão de informações que se conflitam. Assim, pode-se dizer que bilíngues apresentam mais eficácia em realizar variasr tarefas ao mesmo tempo, além de maior facilidade de se concentrar na tarefas presente, pricnir quando a mesma exige que informações precisem ser ignoradas.

 

Foto destaque: Ser bilíngue têm benefícios à memória. Reprodução/iStock via El Confidencial

Veja procedimentos estéticos e o risco deles sem um acompanhamento médico adequado

É inegável que a busca pelo “corpo perfeito” tem crescido em demasia nos últimos anos, porém, com a procura por esse tipo de procedimento estético, cresceram também o número de profissionais desqualificados para realizar esse trabalho.

Esses profissionais não médicos realizam desde procedimentos estéticos injetáveis, com preenchimento usando produtos não certificados em várias regiões do corpo até a famosa lipoaspiração. No entanto, é importante ressaltar que a realização de procedimentos e cirurgias estéticas sem o acompanhamento de um profissional adequado representam risco tanto para a segurança quanto para saúde do paciente.


Marcações no abdômen (Foto: reprodução/Associação Médica de Minas Gerais)


Riscos que vão além de um mau resultado

Um resultado insatisfatório é só a ponta do iceberg, ainda há a possibilidade de uma intoxicação por anestesias, necrose de tecidos, cegueira irreversível e até mesmo acidente vascular cerebral (AVC) com chances de, inclusive, causar a morte do paciente. Quanto mais hostil for o procedimento, maior é a chance de haver complicações.

Brasil é o segundo no ranking de países que mais realizaram procedimentos estéticos

Em 2020, o Brasil voltou a ocupar o segundo lugar na lista de países que mais fazem procedimentos estéticos no mundo, ano dos dados globais mais recentes disponíveis, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Nos dois anos anteriores (2018 e 2019), os brasileiros lideravam o ranking, conforme aponta dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês).

“No Brasil temos um cenário centrado na cirurgia corporal. Somos um país tropical, há uma maior exposição do corpo. A procura das pacientes por cirurgias corporais como mama, abdômen, cintura é bem alta”, explica Alexandre Munhoz, cirurgião plástico do Hospital Sírio-Libanês.

 

Acompanhe a lista de países que mais realizaram cirurgias estéticas em 2020

Estados Unidos (1.485.116);

Brasil (1.306.962);

Rússia (478.200);

México (456.489);

Alemanha (425.855);

Turquia (360.542);

Argentina (284.320);

Índia (255.528);

Itália (245.400);

Japão (222.642).

As cirurgias estéticas estão em alta dentro e fora do cenário nacional. Todavia, para manter a segurança do procedimento e garantir um bom resultado, recomenda-se que o paciente procure médicos com o registro médico ativo e um hospital ou clinica apto para realizar o procedimento.

 

Foto destaque: Marcações no rosto para procedimento estético. Reprodução/Moda de departamento. 

Pfizer quer aprovar vacina contra bronquiolite no Brasil

Nas próximas semanas, a indústria farmacêutica Pfizer irá submeter um pedido de aprovação da vacina contra a bronquiolite para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Esse novo imunizante visa proteger a população dos recém-nascidos e idosos, que são os públicos mais vulneráveis ao agente infeccioso. A vacina já está sendo aplicada nos EUA e na União Europeia.

Sobre a bronquiolite

O vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal agente causador da bronquiolite, uma reação inflamatória nos bronquíolos pulmonares terminais, ramificações responsáveis pela circulação do ar dentro dos pulmões. A doença é contagiosa e pode ser transmitida pelo ar.

Os casos são mais frequentes durante as estações de outono e inverno, que são mais frias, mas a circulação do vírus acontece durante todo o ano. Além disso, o VSR é o maior causador de doenças como a bronquiolite e pneumonia em crianças e idosos. 

Adriana Ribeiro, diretora médica da Pfizer no Brasil, disse que “o vírus é o principal causador da bronquiolite, infecção que pode resultar em graves desfechos principalmente para os bebês menores de seis meses”


Bebê tomando vacina. (Foto: reprodução/Instituto Todos pela Saúde)


Aprovação da Anvisa

Para que a Anvisa aprove a nova vacina, a Pfizer demonstrará resultados de experimentos clínicos que foram eficazes na proteção de bebês e idosos. A fase 3 do estudo teve a participação de 18 centros de pesquisas ao redor do mundo com mais de sete mil grávidas em acompanhamento, quatro destas unidades no Brasil.

“Essa é a primeira e única imunização disponível para proteger os recém-nascidos imediatamente após o seu nascimento e até os seis meses de idade contra o VSR”, disse Adriana Ribeiro.

Os testes mostraram estes bons resultados, em que a prevenção foi efetiva em 82% nos casos de crianças de até três meses, 69% naqueles com até seis meses de vida e 85,7% com os idosos.

Foto destaque: Agulha e logo da Pfizer. Reprodução/Getty Images/Nicolas Economou

Relatório da OMS afirma novos registros da Covid-19 no mundo

Há registros de 1,5 milhões de novos casos de Covid-19 no mundo entre os dias 24 de julho e 20 de agosto. Teve um aumento 68% quando comparado ao total nos 28 dias anteriores. No mesmo período, foram aproximadamente 2 mil mortes, uma queda de 48% comparado ao intervalo anterior. Os aclaramentos são da última atualização da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os números de casos não representam fielmente a realidade, pois, teve uma significativa diminuição na testagem e no repasse das informações pelos países à OMS. Os registros, por exemplo, não englobam registros das Américas. Por conseguinte, os resultados devem ser maiores.

“Dados apresentados neste relatório são, portanto, incompletos e devem ser interpretados à luz dessas limitações”, diz o órgão. Menciona que “alguns países continuam a relatar altas cargas pela Covid-19, incluindo aumentos em casos recentemente notificados e, mais importante, aumentos em hospitalizações e mortes – estes últimos considerados indicadores mais confiáveis, dadas as reduções das testagens”.

A nível global, embora os registros oficiais de mortes tenham diminuído, o número de 49.380 hospitalizações entre 17 de julho e 13 de agosto, correspondeu a um aumento de 21% comparado com os de 28 dias anteriores, mostrou o parecer.


Ilustração mostrando a morfologia ultraestrutural da SARS-CoV-2) quando observada por microscopia eletrônica. (Foto:Reprodução/Kjpargeter/Freepik


Nova variante da Covid-19

Uma nova variante da Covid-19, nomeada BA.2.86, foi detectada na Suíça e na África do Sul. Antes, Israel, Dinamarca, Estados Unidos e Reino Unido, já haviam detectado a mutação, segundo a Organização Mundial da Saúde. A primeira detecção ocorreu no dia 24 de julho, na Dinamarca.

Os cientistas declaram que é de suma importância monitorar a BA.2.86, todavia, ressaltaram ser pouco provável uma nova era grave de infecções – graças as ações de imunização construídas pelo planeta através da vacinação –.

Os pesquisadores começaram a testar para saber até que ponto as vacinas já produzidas protegem contra nova variante. O vice-diretor dos Centros de Controles de Prevenção dos Estados Unidos, Nirav Shah, afirmou que a agência detectou a mutação no país.

Nove casos foram registrados até 23 de agosto nos EUA, contudo, não houve evidências de casos graves. Em um relatório divulgado pela agência, afirma que testes e medicamentos permanecem eficazes.

Variante no Brasil

Os sublinhamentos da Ômicron XBB.1.16 e EG.5 – a segunda apelidada de Eris e detectada recentemente no Brasil – são as mais prevalentes.

“Na semana epidemiológica 31 (de 31 de julho a 6 de agosto de 2023), XBB.1.16 e EG.5 representaram 23,9% e 23,8% das sequências em comparação com 23,0% e 21,7% na semana 27 (3 a 9 de julho de 2023), respectivamente”, diz o órgão.

Especialistas consideram que, assim como ocorreu como as outras subvariantes da Ômicron, a predisposição é que EG.5 se espalhe no país e provoque um aumento de casos. Não obstante, acreditam que novamente não deve haver vasto casos de internações e óbitos.

No último dia 9, a Organização Mundial da Saúde, emitiu um esclarecimento de risco sobre a Eris, salientando que, baseado na evidência disponível, o risco é baixo, semelhante às cepas anteriores. “Não houve nenhuma alteração relatada na gravidade da doença até o momento”, disse.

Diminuição de casos da Covid-19

De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, até o dia 19, foram 8.156 novos casos de Covid-19 no Brasil. Comparado com o total de duas semanas antes, o número diminuiu 28%. É o número mais baixo desde iniciou a pandemia.

Em relação às mortes, os dados mais confiáveis devido à redução da testagem dos dias 13 a 19 de agosto, forma 116 óbitos para o novo coronavírus. Os resultados indicam uma queda de 26% comparado a duas semanas antes. Nos últimos 2 meses, ainda assim, o número total de morte a cada 7 dias no Brasil variou de 103 – o menor índice desde o início da pandemia – a até 245.

 

Foto destaque: Imagens de microscópio mostram partículas do coronavírus que causam a Covid-19 retiradas de um paciente nos EUA. Reprodução/NIAID-RML/AP

Entenda sobre lipedema, condição de acúmulo de gordura

Depois que a repórter do programa Mais Você divulgou seu seu diagnóstico de Lipedema muitas pessoas tiveram curiosidade sobre o tema.

Assim, o professor de cirurgia plástica, membro titular da sociedade brasileira e americana de cirurgia plástica Ricardo Cavalcanti foi convidado a falar sobre esta condição crônica.

O lipedema é uma condição crônica de acumulação anormal de gordura, que geralmente afeta as pernas e, em alguns casos, os braços. É mais comum em mulheres e tende a ocorrer após a puberdade ou eventos hormonais significativos, como gravidez ou menopausa.

É frequentemente confundido com a obesidade, mas é uma condição diferente. A principal característica do lipedema é o acúmulo de gordura que cria uma aparência desproporcional entre as partes afetadas e o restante do corpo. 



Sintomas

Os sintomas comuns do lipedema incluem pernas (e às vezes braços) dolorosamente sensíveis ao toque, aparência nodular da pele, fácil contusão, inchaço (edema) e sensação de peso nas áreas afetadas.

A condição pode ser dolorosa e causar desconforto físico e emocional. A aparência desproporcional pode levar a problemas de autoestima e impactar negativamente a qualidade de vida.

Cirurgia plástica como opção de tratamento 

A cirurgia plástica é uma opção de tratamento para pacientes com lipedema em estágios avançados, quando outras abordagens conservadoras, como dieta, exercício e terapia de compressão, não conseguiram proporcionar alívio suficiente dos sintomas.

Ela pode proporcionar uma melhora significativa na aparência física, reduzindo o acúmulo de gordura desproporcional, além da redução na dor e no desconforto. 

A recuperação pode variar dependendo do tipo de cirurgia realizada. Em geral, os pacientes podem esperar algum inchaço, hematomas e desconforto nas primeiras semanas.

O uso de roupas de compressão e a adesão às orientações médicas são essenciais para uma recuperação bem-sucedida.

Pós-cirúrgico

O acompanhamento pós-cirúrgico é crucial para garantir resultados bem-sucedidos. O cirurgião plástico realizará consultas de acompanhamento para monitorar a recuperação, avaliar os resultados e abordar quaisquer preocupações.

É importante seguir todas as orientações médicas durante o período pós-operatório para garantir uma recuperação adequada e otimizar os resultados.

Descubra as causas da enxaqueca e como tratá-la

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça crônica caracterizada por ataques recorrentes de dor pulsátil intensa, geralmente acompanhada de sintomas como sensibilidade à luz, ruídos e náuseas. Ela pode durar de algumas horas a vários dias, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Confira abaixo os sintomas, as causas e possíveis tratamentos para a enxaqueca.

Sintomas

A enxaqueca é uma condição complexa que apresenta uma variedade de sintomas e causas. Aqui estão os principais sintomas e fatores que contribuem para a enxaqueca:

Dor de cabeça intensa e pulsante: a característica principal da enxaqueca é uma dor de cabeça intensa, muitas vezes descrita como pulsante, que pode afetar um lado da cabeça. A dor é frequentemente acompanhada por sensações de pressão ou aperto;

Sensibilidade à luz (fotofobia): pessoas com enxaqueca muitas vezes têm dificuldade em tolerar a luz brilhante, o que pode piorar a dor de cabeça;

Sensibilidade ao som (fonofobia): ruídos altos ou repetitivos podem agravar os sintomas de enxaqueca, causando desconforto;

Náuseas e vômitos: muitos pacientes com enxaqueca experimentam náuseas e, em casos mais graves, podem até vomitar durante um episódio;

Aura: algumas pessoas têm sintomas premonitórios chamados de “aura” antes de uma enxaqueca. Isso pode incluir distúrbios visuais, como pontos cintilantes, linhas onduladas ou perda temporária da visão.


Homem com enxaqueca (Foto Reprodução/Freepik)


Causas

Genética: a enxaqueca tende a ocorrer em famílias, sugerindo uma predisposição genética para a condição. Pessoas com histórico familiar de enxaqueca têm maior probabilidade de desenvolvê-la;

Fatores ambientais: tais como alterações climáticas, exposição a luzes brilhantes, fortes odores, alterações hormonais (como o ciclo menstrual) e estresse emocional;

Alterações nos neurotransmissores: mudanças nos níveis de substâncias químicas cerebrais, como a serotonina, desempenham um papel na enxaqueca. Flutuações nesses neurotransmissores podem causar vasodilatação e inflamação dos vasos sanguíneos cerebrais, levando à dor;

Disfunção do sistema nervoso: a enxaqueca está associada a alterações na maneira como o sistema nervoso central processa informações sensoriais, incluindo a dor;

Estresse e estilo de vida: o estresse crônico, a falta de sono, a má alimentação e a falta de atividade física podem aumentar o risco de enxaqueca.

É importante lembrar que a enxaqueca é uma condição médica e, se você está enfrentando sintomas persistentes ou debilitantes, é aconselhável procurar um médico para um diagnóstico adequado e orientação sobre tratamento.

Tratamentos

O tratamento eficiente para enxaqueca varia de pessoa para pessoa, pois a resposta aos diferentes métodos pode ser individualizada. No entanto, aqui estão algumas abordagens que podem ser eficazes no tratamento da enxaqueca:

Medicamentos para alívio agudo: analgésicos de venda livre, como ibuprofeno e aspirina, podem ser úteis para aliviar a dor durante um ataque de enxaqueca leve. Medicamentos específicos para enxaqueca, como triptanos, também são prescritos para aliviar a dor e outros sintomas.

Prevenção medicamentosa: se você sofre de enxaquecas frequentes, o médico pode prescrever medicamentos preventivos, como betabloqueadores, anticonvulsivantes, antagonistas dos receptores de serotonina e antidepressivos tricíclicos. Esses medicamentos ajudam a reduzir a frequência e a gravidade dos ataques.

Identificação e gerenciamento de gatilhos: identificar os gatilhos pessoais que desencadeiam as enxaquecas pode ajudar a evitá-los. Alguns gatilhos comuns incluem alimentos específicos, estresse, falta de sono e alterações hormonais. Manter um diário dos sintomas pode auxiliar nesse processo.

Adoção de um estilo de vida saudável: estabelecer hábitos de vida saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, fazer exercícios regularmente, dormir bem e gerenciar o estresse, pode reduzir a frequência das crises de enxaqueca;

Terapias complementares: algumas pessoas encontram alívio por meio de terapias alternativas, como acupuntura, biofeedback, técnicas de relaxamento e meditação. Essas abordagens podem ajudar a diminuir a intensidade e a frequência dos ataques.

Evitar o uso excessivo de analgésicos: o uso excessivo de medicamentos para dor pode levar a dores de cabeça de rebote, piorando os sintomas. É importante seguir as orientações médicas quanto ao uso de medicamentos.

Consulta a um especialista: um médico especializado em enxaqueca, como um neurologista ou um especialista em dor de cabeça, pode avaliar sua condição, identificar o tratamento mais adequado e ajustar o plano conforme necessário.

Lembre-se de que o tratamento da enxaqueca pode ser uma jornada de tentativa e erro, pois o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Consultar um profissional de saúde é crucial para determinar a abordagem mais eficaz para o seu caso específico.

 

Foto destaque: Idosa com enxaqueca. Reprodução/Freepik

Efeitos do emagrecedor Ozempic intrigam cientistas

Todos os dias, milhares de novos medicamentos são lançados no mercado, mas a comprovação de sua eficácia é alvo de muitos estudos e análises. No entanto, os efeitos do Ozempic ainda são um mistério para a comunidade científica, que busca descobrir como esse medicamento age mais rápido que emagrecedores comuns.

Criado inicialmente com o objetivo de controlar taxas glicêmicas de diabete tipo 2, a medicação demonstrou ser mais eficaz em perda de peso, o que levou à indicação para esse fim. O que aguça ainda mais a curiosidade dos pesquisadores é o fato de uma injeção semanal se mostrar mais eficaz na perda de peso do que injeções diárias. 


Pessoa injetando medicação. (Foto: reprodução/Freepik)


O uso do fármaco vem sendo muito utilizado no combate a obesidade, que é um problema global. O Ozempic (nome genérico: semaglutida) é um medicamento injetável utilizado no tratamento de diabetes tipo 2. Ele pertence à classe de medicamentos chamados agonistas do receptor de GLP-1 (glucagon-like peptide-1), que ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue.

A semaglutida atua aumentando a liberação de insulina e diminuindo a produção de glucagon pelo fígado. Isso resulta em níveis mais baixos de glicose no sangue após as refeições. Além disso, esse medicamento também retarda o esvaziamento gástrico, o que contribui para a sensação de saciedade e pode levar à perda de peso em algumas pessoas.

O Ozempic é administrado como uma injeção subcutânea, uma vez por semana. É importante seguir as instruções do médico ou profissional de saúde quanto à dosagem e à técnica de administração. Como qualquer medicamento, o Ozempic pode ter efeitos colaterais. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e diminuição do apetite. No entanto, nem todas as pessoas experimentam esses efeitos, que geralmente diminuem com o tempo.

Antes de iniciar o tratamento com Ozempic, é fundamental discutir com o médico sobre suas condições, medicamentos atuais e possíveis interações. O Ozempic pode ser uma opção valiosa para o controle do diabetes tipo 2, mas apenas um profissional de saúde pode determinar se é adequado para você e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

 

Sobre a Obesidade 

A obesidade é uma condição de saúde caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Ela pode levar à uma série de problemas médicos, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e problemas articulares. O tratamento da obesidade envolve abordagens multifacetadas, incluindo mudanças na dieta, aumento da atividade física e, em alguns casos, intervenções médicas.

A modificação da dieta é fundamental, focando em alimentos nutritivos e porções controladas. Aumentar a atividade física também é crucial, pois ajuda a queimar calorias e melhora a saúde em geral. Além disso, terapia comportamental pode auxiliar na adoção de hábitos saudáveis a longo prazo.

Em casos mais graves, a cirurgia bariátrica pode ser considerada para pacientes com obesidade mórbida. Essa intervenção reduz o tamanho do estômago, limitando a quantidade de alimentos que podem ser consumidos.

É importante que o tratamento seja personalizado, levando em conta fatores individuais de saúde e estilo de vida.

 

Diabetes Tipo 2

O diabetes tipo 2 é uma condição crônica na qual o corpo não processa a insulina de forma eficaz, levando ao aumento dos níveis de açúcar no sangue. Fatores como predisposição genética, obesidade e estilo de vida sedentário contribuem para seu desenvolvimento. O tratamento do diabetes tipo 2 geralmente envolve modificações no estilo de vida e, em alguns casos, medicação.

Mudanças na dieta desempenham um papel fundamental no manejo do diabetes tipo 2. Controlar a ingestão de carboidratos e escolher alimentos com baixo índice glicêmico ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis. O aumento da atividade física também é crucial, pois ajuda o corpo a utilizar a glicose de maneira mais eficiente.

Em muitos casos, medicações orais ou injetáveis são prescritas para ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue. Alguns medicamentos estimulam a liberação de insulina, enquanto outros tornam as células mais sensíveis à insulina disponível. Para algumas pessoas com diabetes tipo 2 avançado, a insulina pode ser necessária para manter os níveis de açúcar no sangue dentro da faixa saudável. É importante monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue e manter uma comunicação aberta com um profissional de saúde para ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

Além disso, consultas médicas regulares e educação sobre o manejo da doença são essenciais para garantir o controle adequado do diabetes tipo 2 e prevenir complicações a longo prazo, como problemas cardíacos, renais e oculares.

Cientistas buscam descobrir se o uso do Ozempic a longo prazo causará danos colaterais, e quais seriam esses danos, pois pouco se sabe a respeito dessa medicação como emagrecedor.

 

Foto destaque: Caneta de Ozempic – Semaglutida. Reprodução/JC