Noites mal dormidas diminuem qualidade da saúde de idosos com obesidade

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) que foi publicado na revista Scientific Reports, indica que idosos com obesidade que dormem mal possuem menos força e massa muscular nos membros superiores e inferiores, além de apresentar um percentual maior de gordura corporal e apresentarem mais sintomas de depressão e ansiedade, se comparados àqueles que têm uma melhor qualidade de sono.

Número de idosos obesos aumentou

Nas últimas décadas, o número de idosos obesos aumentou significativamente. No Brasil, entre os anos de 2006 e 2019, o número de pessoas de mais de 60 anos com sobrepeso passou de 53,7% para 60,4%, aproximadamente 1,16% de aumento por ano.

Já os casos de obesidade, na mesma faixa etária, foram de 16,1% para 20,8%, uma alta de 2,34% ao ano, segundo dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), pertencente ao Ministério da Saúde. Levando em consideração o gênero, o aumento desses dois fatores deu-se mais entre os homens. Já no quesito idade, as taxas de sobrepeso foram maiores em pessoas com 80 anos ou mais e a obesidade em pessoas com idade entre 70 e 79 anos.


Cuidar da qualidade do sono dos idosos é muito importante (Foto: Reprodução/Bem Paraná)


O coordenador do estudo, que teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Falesp), o nutricionista e fisiologista clínico do exercício, Hamilton Roschel, comenta: “Temos a tempestade perfeita: envelhecimento da população e aumento da obesidade entre esse público, que tradicionalmente já apresenta distúrbios do sono com maios frequência, além de diminuição da força muscular, da massa magra e da saúde mental”. Roschel afirma ainda que a qualidade do sono é um fator determinante para a saúde.

Participaram do estudo integrantes do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE-USP), da Faculdade de Medicina (FM-USP) e de cientistas de Geriátrica da FM-USP.

Como foi feito o estudo

Para identificar a relação entre a qualidade do sono e o agravamento dos problemas de saúde física e mental, os pesquisadores aplicaram questionários para aspectos diferentes de saúde em 95 idosos obesos, entre homens e mulheres, divididos em dois grupos, os bons dormidores (46 pessoas) e maus dormidores (49 pessoas). Foram avaliados também outros fatores.

Assim, eles descobriram que aqueles que dormiam mal tinham pior saúde física e mental, menos vitalidade, mais dores musculares e maior comprometimento das funções física e mental.

Os resultados do estudo servem de alerta para o quanto é importante cuidar da qualidade do sono dos idosos, para que os impactos da  obesidade e do envelhecimento possam ser revertidos ou minimizados.

 

Foto destaque: Idosos precisam cuidar da saúde  do sono. Reprodução/Bipgstock/Gazeta do Povo

 

Primeiro caso da nova variante da Covid-19 é registrado no DF

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou na tarde desta quarta-feira (30) que registrou o primeiro caso da nova subvariante da Covid-19, a EG.5, conhecida popularmente como Éris.

Após ser feito o sequenciamento genômico pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal, no dia 24 desse mês, juntamente com o Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica, o Cevivas, do Instituto Butantan, o caso foi detectado.

Paciente já teve alta

Segundo a Secretaria, a paciente é uma bebê de seis meses de idade, que foi atendida no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) no último dia 11 com sintomas respiratórios. A bebê foi internada, recebeu tratamento e foi liberada três dias depois. Na nota lançada pela Secretaria, foi informado que 30 amostras de exames de regiões diferentes do Distrito Federal foram analisadas e apenas este caso da bebê atendida pelo HMIB positivou para a nova subvariante.


Subvariante Éris (Foto: Institute of Allergy and Infectious Diseases)


Esse não foi o primeiro caso registrado da nova variante no Brasil. No último dia 18, uma mulher de 71 anos com sintomas respiratórios foi diagnosticada com Covid-19 e com a variante Éris. Ele começou a ter os primeiros sintomas, semelhantes aos da Ômicron  original, no dia 30 de julho, recebeu tratamento em um hospital particular da cidade e foi liberada no dia seguinte.

Entenda a nova variante EG.5

De acordo com informações que foram divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a Éris trata-se de uma subvariante da Ômicron e foi identificada pela primeira vez em fevereiro desse ano. A partir daí, foi notado um aumento constante de casos ligados a EG.5, principalmente no Reino Unido e Estados Unidos.

A OMS afirmou ainda que até o momento, essa subvariante não mostrou ser mais grave, nem riscos significativos, se comparada com outras variantes. O Ministério da Saúde afirmou que as recomendações e cuidados sanitários relacionados à prevenção da Covid-19 permanecem os mesmos, apesar da confirmação do caso. Testes dão a entender que ela consegue burlar nosso sistema imunológico de forma mais fácil que algumas outras subvariante, porém não quer dizer que os pacientes que a contraem ficam gravemente doentes.

Nas últimas semanas no Reino Unido, houve um pequeno aumento no número de pessoas hospitalizadas, principalmente aquelas com mais de 85 anos. No entanto, especialistas garantem que os números são menores em relação às ondas anteriores e que não houve aumento nos dados envolvendo pessoas gravemente doentes nas UTIs.

 

Foto destaque: Imagem Ilustrativa/Freepik/Banco de Imagens via OTempo

Agência Europeia aprova vacina Pfizer/BioNTech para nova variante Ômicron

Nesta quarta-feira, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) deu um passo significativo na luta contínua contra a pandemia de COVID-19 ao aprovar uma nova formulação da vacina desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. Essa nova dose é especificamente destinada a combater a variante Ômicron, com foco na linhagem XBB.1.5. A decisão visa aprimorar a proteção oferecida pela vacina contra as multações do vírus.

Detalhes da nova formulação

A variante Ômicron, desde sua identificação inicial, tem sido alvo de preocupações devido às suas mutações e possíveis impactos na eficácia das vacinas existentes. A nova formulação da vacina Pfizer/BioNTech visa direcionar-se especificamente à variante Ômicron XBB.1.5, uma versão mais recente da multação, essa abordagem visa maximizar a capacidade da vacina em reconhecer e neutralizar os componentes da nova variante, oferecendo assim uma proteção mais eficaz.

Ampliando a proteção

A aprovação da nova formulação da vacina pela EMA representa um marco significativo na resposta global à pandemia, isso demonstra a capacidade contínua da comunidade científica e da indústria farmacêutica em se adaptar rapidamente às mudanças no cenário do vírus, desenvolvendo estratégias de combate mais eficazes. Essa aprovação também fortalece a confiança pública nas medidas de saúde e nos esforços para controlar a disseminação da doença.

Embora as vacinas já tenham desempenhado um papel crucial na redução da gravidade da doença e na prevenção de hospitalizações, a adaptação contínua é fundamental para garantir que elas continuem sendo eficazes contra as novas variantes que surgem, a nova dose pretende reforçar a resposta imunológica contra a variante Ômicron XBB.1.5, contribuindo assim para conter a propagação do vírus.



Ao direcionar-se especificamente à variante Ômicron XBB.1.5, essa medida visa aumentar a proteção contra as linhagens do vírus que estão atualmente em circulação. Essa decisão reflete a constante adaptação da ciência e da medicina para enfrentar os desafios apresentados pelas mutações do vírus, destacando a importância da colaboração global na busca por soluções eficazes.

Foto Destaque: EMA aprova formulação da vacina Pfizer/BioNTech para variante Ômicron XBB.1.5, fortalecendo a proteção contra mutações do vírus. Reprodução/NationalGeographic

Artrose: entenda a condição que afeta o presidente Lula

Em setembro, o presidente Lula precisará realizar uma cirurgia no quadril para aliviar dores decorrentes da artrose, doença crônica degenerativa que segue em alta no mundo.

Causas

“A doença acomete a cartilagem articular sendo causada pela sua degeneração, e que acomete o osso imediatamente abaixo da cartilagem, também chamado de osso subcondral. Ela é considerada uma doença relacionada ao envelhecimento e/ou uso excessivo da articulação.

Os casos de artrose seguem em alta basicamente por quatro fatores:

1) cada vez mais as pessoas estão vivendo mais, ou seja, a população tem se tornando mais idosa;

2) a obesidade tem aumentado muito sua incidência e ela é um fator predisponente importante para a artrose;

3) aumento da prática de atividades físicas de impacto;

4) aumento do sedentarismo”, explica o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva. 

Prevenção e tratamento

De acordo com o especialista, é possível prevenir a articulação por meio de medidas que protejam a articulação tais como: manutenção do peso corporal adequado, condicionamento físico ou fortalecimento muscular, evitar o uso excessivo das articulações, bem como torções ou traumas em geral. 

O Dr. Marcos conta que a ajuda médica deve ser buscada quando ocorre aparecimento de sintomas como dor persistente, limitação de movimentos e inchaços de repetição.

“As principais atividades físicas que podem proteger as articulações e diminuir o avanço da artrose são a musculação ou fortalecimento e as aeróbicas sem impacto ou de baixo impacto como: bicicleta, Transport e natação. Dietas apropriadas também são recomendadas assim como a perda de peso. Fisioterapia também é fundamental em qualquer uma das fases com os seguintes objetivos: controle da dor, manutenção do movimento e fortalecimento”, explica.

O médico enfatiza que os tratamentos vêm avançando através do desenvolvimento de substâncias que podem proteger a cartilagem através da diminuição do atrito e controle do processo inflamatório articular, como o Ácido Hialurônico, até o desenvolvimento de próteses customizadas, ou seja, feitas para o próprio indivíduo. Os tratamentos em geral variam com a gravidade da doença, segundo o especialista. 

Foto destaque: Atual presidente Luís Inácio Lula da Silva. Foto/Reprodução

Alimentação: pediatra dá dicas de como lidar com colesterol alto na infância

Sabe-se que o infarto e o AVC estão no topo do ranking nacional como as principais causas de morte por doenças cardiovasculares, representando 30% dos óbitos que acontecem no país.

Ao que tudo indica, essa realidade deve piorar nos próximos anos devido ao aumento significativo de crianças e adolescentes com colesterol elevado.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma em cada quatro crianças brasileiras tem alteração nos níveis de colesterol. 

Alimentação

Para a pediatra Fernanda Perez, diretora médica do Grupo Prontobaby, o aumento da doença na infância se dá por uma alimentação rica em gorduras, excesso de peso e sedentarismo.

Quando pensamos em níveis elevados, a primeira coisa que vem à mente são alimentos ricos em gordura. Sabe-se que a indústria alimentícia capricha nas embalagens de biscoitos recheados, por exemplo, para atrair as crianças. No entanto, o recomendado é evitar o consumo dos mesmos, bem como de bolos, chocolate, sorvete, hambúrguer, batata frita, refrigerante, frituras e alimentos ultra processados.

“Devemos nos preocupar com os rótulos dos alimentos, pois sinalizam quando há gordura saturada. Desde a infância, é importante variar o cardápio com verduras, legumes, frutas, peixe, frango, leite e queijo branco sem gordura”, orienta a Dra. Fernanda Perez.

Práticas saudáveis

O colesterol em crianças deve ser inferior a 170 mg/dl, com o LDL abaixo de 100 e o HDL acima de 35. Se o seu filho apresenta alterações nos níveis, é importante estimular a atividade física, como a prática de esportes em geral, para evitar o sedentarismo.

“A criança sedentária e com péssima alimentação, que apresenta altos índices de colesterol, pode se tornar um adulto obeso, com risco de doença cardiovascular e infarto. Isso também vale para aqueles que têm dislipidemia genética”, sinaliza a Dra. Fernanda Perez.

Por isso, é importante que pais e responsáveis se conscientizem sobre a importância de manter uma alimentação balanceada através de educação com palestras nas escolas e creches, iniciativa com pediatras para orientar as famílias, propagandas em televisão aberta para conseguirmos atingir o maior número de famílias.

Vale lembrar que crianças de dois a oito anos, com diagnóstico de diabetes, obesidade ou que tenham pais com histórico de doença cardíaca ou colesterol alto precisam acompanhar as taxas. O exame também deve ser solicitado pelo pediatra a todas as crianças entre nove e 12 anos de idade, antes da puberdade.

Foto destaque: criança se alimentando. Freepik“>Imagem de Freepik

Entenda sobre o procedimento feito por Eliezer para redução das mamas

Nessa semana, o ex-BBB Eliezer compartilhou em suas redes sociais que se submeteu a um procedimento de correção de ginecomastia, uma condição relativamente comum em homens que pode causar o aumento das mamas, o que pode afetar a autoestima.

“A cirurgia de correção de ginecomastia reduz o tamanho das mamas nos homens, corrigindo aréolas grandes e realçando os contornos do tórax”, explica o cirurgião plástico Guilherme Guardia Mattar, membro da BAPS (Brazilian Association of Plastic Surgeons). 

Segundo a associação, a ginecomastia caracteriza-se por: desenvolvimento excessivo de tecido glandular; pode vir acompanhada também de lipomastia (gordura localizada na região peitoral) e, às vezes, excesso de pele na mama; podendo ser representado pela presença unilateral (uma mama) ou bilateral (ambas as mamas). 

A BAPS explica que a cirurgia de redução das mamas masculinas é feita com anestesia com sedação intravenosa e anestesia geral.

Técnicas do procedimento

“O médico recomendará a melhor opção para você. Nos casos em que o aumento do volume mamário é principalmente resultado do excesso de tecido adiposo, técnicas de lipoaspiração podem ser usadas. Existem várias técnicas de lipoaspiração que podem ser utilizadas; a técnica mais adequada ao seu caso será definida antes do seu procedimento”, diz o cirurgião plástico.

“As técnicas de excisão são recomendadas onde o tecido mamário glandular ou o excesso de pele devem ser removidos para corrigir a ginecomastia. A excisão também é necessária se a aréola for reduzida ou se o mamilo for reposicionado para um contorno masculino mais natural. Os padrões de incisão variam dependendo das condições específicas e da preferência cirúrgica”, explica.

A BAPS esclarece que, em determinados casos, a ginecomastia associada ao aumento de gordura é tratada com lipoaspiração e excisão em conjunto.

Pós-operatório

O pós-operatório de uma cirurgia de ginecomastia se inicia até mesmo antes do procedimento, com adequação do peso e avaliação e orientações de um fisioterapeuta especializado, segundo o médico.

“Após a cirurgia, alguns pacientes têm indicação para uso de dreno, de faixa de compressão, de tapping, que são as fitas compressivas, e, geralmente, há a necessidade de drenagem e trabalhos manuais de fisioterapia também. Esse acompanhamento dura o tempo necessário para o tratamento dessa pele, desse tecido, a fim de evitar danos como fibrose, irregularidades ou alterações da cicatrização”, esclarece.

Dr. Guilherme finaliza, então, dizendo que o período de acompanhamento pós-operatório é variável.

Foto destaque: Ex-BBB Eliezer. Foto/Reprodução

Virginia Fonseca revela diagnóstico de alopecia; veja como combater a queda capilar

Recentemente, a influenciadora Virginia Fonseca revelou durante uma entrevista que foi diagnosticada com alopecia após sofrer críticas na internet: “Passei muito mal, me deu alopecia, buraco na cabeça, caiu o cabelo”, afirmou a influenciadora.

Para tratar o problema, muitas novidades chegam ao mercado todo ano. Mais recentemente, cinco delas ganharam destaque: um drug-delivery com esperma de salmão, uma limpeza poderosa do couro cabeludo, um ácido hialurônico injetável para o cabelo, uma radiofrequência microagulhada desenhada para o couro cabeludo e o tratamento regenerativo com células do próprio paciente. 

PDRN: Aplicado no couro cabeludo por meio de drug-delivery, que abre canais que possibilitam uma penetração muito mais profunda na região, o PDRN é uma substância com propriedades regenerativas composta por uma série de moléculas bioativas extraídas do DNA do esperma do salmão.

“Quando utilizado no couro cabeludo, o PDRN, graças a sua ação regenerativa, é capaz de estimular a proliferação celular no bulbo capilar, mais especificamente no ‘bulge’ dos folículos pilosos, assim acelerando o crescimento dos fios, que também se tornam mais fortes, grossos e saudáveis”, explica o Dr. Danilo S. Talarico, médico pós-graduado em Tricologia Médica e Dermatologia Clínica e Cirúrgica.

Megaderme Duo: O sistema de radiofrequência microagulhada age para melhorar a queda, garantir crescimento acelerado e engrossar os fios.

“Ele conta com um sistema de microagulhas extremamente finas, que vão agir no nível do bulbo capilar com energia de radiofrequência extremamente baixa para estimular sem atrofiar. Esse que é o grande diferencial”, explica o dermatologista Dr. Abdo Salomão Jr., membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

NCTF (Ácido hialurônico injetável e enriquecido): Segundo o dermatologista Dr. Renato Soriani, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o injetável associa ácido hialurônico a 12 vitaminas, 24 aminoácidos, 6 enzimas, 5 ácidos nucleicos e 6 minerais para revitalizar a saúde dos folículos.

“A fórmula contém um poderoso antioxidante, a glutationa, que desempenha um papel fundamental na luta contra efeitos deletérios do estresse oxidativo sobre o folículo do cabelo, além de melhorar a microvascularização”, diz a Dra. Lilian Brasileiro, médica especializada em Medicina Capilar. 

Regenera AMT: Esse é um tratamento regenerativo, feito com microenxerto autólogo de células mesenquimais. Segundo a Dra. Lilian Brasileiro, o tratamento é minimamente invasivo, realizado em consultório e não é um implante capilar.

“Na técnica, o médico extrai células foliculares saudáveis da região da nuca do próprio paciente. Em seguida, elas são colocadas em um equipamento, que entrega células progenitoras. Essas células, que são como operárias e vão se multiplicar para estimular o crescimento capilar, são aplicadas na região que o paciente precisa que nasça cabelo”, explica a médica. 

HydraFacial Keravive: A grande vantagem desse tratamento em consultório está no fato de fornecer uma limpeza e esfoliação profunda que o paciente não consegue alcançar com lavagens regulares em casa, segundo a Dra. Lilian Brasileiro.

“O procedimento também pode contribuir no tratamento de queda capilar, podendo estimular o crescimento dos folículos caso estejam em repouso. Vale lembrar que uma série de fatores impactam no sucesso da terapia, como o tipo de alopecia e a resposta individual do paciente. Mas, de maneira geral, melhorar a saúde do couro cabeludo, com maior aporte nutricional e incremento no processo de microcirculação, pode contribuir no tratamento de variados tipos de queda capilar”, afirma a Dra. Lilian.

Foto destaque: Virgínia Fonseca. Foto/Reprodução

Veja como manter a saúde capilar por meio da nutrição

A nutrição desempenha um papel crucial na saúde e beleza dos seus cabelos. A médica com formação em dermatologia e nutrologia, Dra. Isabela Etto Cabello, explica detalhes sobre essa relação.

O fio que liga a nutrição aos cabelos

Assim como você precisa de combustível para enfrentar o dia, seus cabelos também dependem dos nutrientes certos para ficarem fortes e saudáveis. O cabelo é composto principalmente de proteína – a queratina – tornando as proteínas uma parte essencial da sua dieta. Elas são os blocos de construção dos fios, garantindo força e resistência.

Vitaminas e minerais: o toque secreto

Isabela Etto Cabello cita vitaminas e minerais que desempenham papéis importantes na saúde dos fios. Entre eles, temos:


Alimentação de frutas e vegetais. (Foto/Reprodução)


1. Vitamina A: Imagine a vitamina A como um fertilizante para o seu couro cabeludo. Ela ajuda no crescimento capilar e no controle da produção de sebo e, tanto seu excesso, quanto sua deficiência podem levar à queda de cabelo.

2. Vitamina C: O antioxidante dos sonhos para combater os radicais livres que prejudicam o crescimento saudável dos cabelos. Frutas cítricas, brócolis e pimentão amarelo são fontes incríveis de vitamina C.

3. Vitamina E: Poderoso antioxidante, confere proteção contra os vilões da quebra e do enfraquecimento. Adicione abacates e nozes à sua rotina para dar um impulso de vitamina E.

4. Ferro: Esse mineral é um dos principais para manter a saúde do cabelo, pois garante o crescimento e manutenção dos fios, sendo responsável pelo transporte de oxigênio aos folículos capilares. Carne vermelha e vegetais de folhas verdes são excelentes fontes.

5. Zinco: O parceiro do ferro, o zinco mantém os folículos capilares saudáveis, sendo fundamental no crescimento dos cabelos. Sua deficiência pode causar fios finos, quebradiços e sem brilho. Aposte em frutos do mar, grãos integrais e carne vermelha para uma dose desse mineral.

6. Selênio: O antioxidante que protege e nutre o couro cabeludo. Castanha do Pará, peixes e ovo são boas fontes.

7. Ômega-3: Encontrado em peixes de água fria, sementes de linhaça e nozes, esse ácido graxo tem uma ação anti-inflamatória que protege o couro cabeludo e contribui para a saúde capilar.

Foto destaque: Cabelos saudáveis. Foto/Reprodução

Casos de ansiedade e síndrome do pânico aumentam consideravelmente em SP

Segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado, entre os anos de 2019 e 2022, o número de casos de ansiedade e síndrome do pânico triplicaram e os atendimentos relacionados a esses diagnósticos passaram de 29 mil para 90 mil, atingindo mais mulheres do que homens.

Aumento foi significativo 

Somente no primeiro semestre deste ano, mais de 62 mil consultas ligadas a essas doenças foram marcadas, o que representa 70% do número total de consultas realizadas no ano passado. Os dados da Secretaria mostram ainda que esses dois transtornos mentais se dão mais comumente entre as mulheres. Atendimentos para elas, de janeiro a junho de 2023, ultrapassaram os 45 mil, que representa o incrível aumento de 250% comparando-se ao número de consultas ao público masculino que se queixaram dos mesmos sintomas.


Mulheres sofrem mais desses transtornos mentais ( Foto: Reprodução/iStock/Viva Bem – UOL)


Entre as possíveis causas desse aumento de tratamentos psicológicos, segundo a psicanalista Maria Homem, estariam a pandemia, além das questões políticas do país nos últimos anos, envolvendo o posicionamento das pessoas. “A pandemia pôs uma lupa sobre a gente mesmo e revelou que a gente está mal, que a gente tem conflitos sociais, psicológicos. Segundo, o Brasil politicamente atravessou e atravessa ainda uma cisão , rachadura, polarização, não só o Brasil, mas o mundo. Então como não ter ansiedade?”, explicou a psicanalista.

Procurar ajuda é necessário

É de extrema importância procurar ajuda profissional para solucionar essas questões de saúde mental. O psicológo Max Henrique Sadestsky, atuante na rede municipal de saúde da capital paulista, destaca que não se deve analisar apenas pelo ponto de vista psicológico, mas sim clinicamente ampliado, com equipes multiprofissionais, com várias outras disciplinas compondo a forma de cuidado da saúde.

Em 2015, a ONU (Organização das Nações Unidas) desenvolveu um “Pacto Global” contando com os 193 países membros que envolve uma série de objetivos cuja a temática está relacionada ao ODS 3, e asseguraria um modo de vida saudável, promovendo o bem-estar em todas as faixas etárias.

Foto destaque: Casos de ansiedade e síndrome do pânico triplicaram em SP. Reprodução/Pixabay via CBN

Vacina contra fentanil e heroína serão testadas em humanos em 2024

Nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de Montana, planificam iniciar os ensaios clínicos em humanos para precaver overdoses de fentanil e heroína em 2024. Estas vacinas protegerão pessoas que lutam contra a toxicodependência ou aquelas em risco de overdose acidental.

“Leva muito tempo – anos – para chegar a um produto final aprovado”, ressalta o pesquisador.

Em conformidade com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), foram mais de 106 mil óbitos por overdose registradas nos Estados Unidos em 2021. Destas, 71 mil podem ter sido atribuídas a opioides sintéticos, como o fentanil.

“Prevemos testar nossas vacinas em humanos no início de 2024. A primeira vacina terá como alvo a heroína, seguida pouco depois por uma vacina com fentanil em ensaios clínicos de Fase I. Assim que estabelecermos a segurança e a eficácia precoce nestes primeiros ensaios clínicos, esperamos avançar com uma vacina multivalente combinada visando tanto a heroína como o fentanil”, disse o pesquisador Jay Evans, diretor do Centro de Medicina Translacional da Universidade de Montana. Órgão que está trabalhando nos imunizantes.


Agulha sendo inserida em um recipiente. (Foto: Reprodução/Freepik)


O perigo do fentanil

Este medicamento tem alto poder sedativo e administrada como entorpecente, é fatal. Ela é uma substância da mesma família da morfina e da oxicodona, é usada durante a recuperação de grandes cirurgias ou até mesmo para manter pacientes entubados. Seu uso é restrito somente aos hospitais.

“As pessoas não faziam ideia de que tinham usado fentanil. Não há controle de qualidade algum dessas drogas e a pessoa pode usar sem saber. O problema grande é que ele causa overdose mais fácil que a cocaína. Precisa de poucos miligramas. Uma pontinha de uma espátula tem quantidade suficiente para causar a morte” disse o José Luiz da Costa, farmacêutico bioquímico professor de Toxicologia na Unicamp e coordenador do CIATox.

As fases dos testes clínicos

Os ensaios de Fase 1 serão comandados pela Universidade de Columbia, em Nova York. Os cientistas preveem que pode demorar pelo menos 6 meses para convocar e inscrever os voluntários. O intento é aumentar gradualmente a dose da vacina.

“Começamos com a dose mais baixa – uma dose que pode não ser eficaz. Os ensaios clínicos de Fase I estão focados na segurança. Quando a fase da primeira dose é concluída, um conselho de monitoramento de segurança analisa os dados e aprova os testes no próximo nível de dose se a vacina for segura. Depois disso, os testes em humanos da Fase 2 determinam coisas como o número de doses necessárias para a eficácia e o tempo necessário entre as doses. A Fase 3 é o estudo de eficácia mais importante, que envolve muitos participantes e que a FDA utiliza para determinar se os benefícios da vacina superam os riscos potenciais”, explica Evans.

A feitura das vacinas começou com o Médico Marco Pravetoni, professor de psiquiatria e ciências comportamentais da Universidade de Washington, que administra o Centro de Desenvolvimento de Medicamentos para Transtornos por Uso de Substâncias. Sua equipe produz vacinas conjugadas a medicamentos que podem provocar o feito de anticorpos contra os opioides.

Em comunicado, “nossas vacinas são projetadas para neutralizar o opioide alvo, ao mesmo tempo que poupam medicamentos críticos como metadona, buprenorfina, naltrexona e naloxona, que são usados ​​no tratamento da dependência de opioides e na reversão da overdose, disse o pesquisador.

A equipe de cientistas da Universidade de Montana contribuiu com adjuvantes – substâncias que aumentam a eficácia da imunização –.

Segundo Evans, “nossos adjuvantes melhoram a resposta à vacina, proporcionando uma imunidade mais forte e duradoura”.

Outros testes foram feitos anos atrás

Há vários anos, a universidade desenvolveu duas candidatas a vacinas antiopioides através dos ensaios clínicos de Fase 1. Os testes foram feitos em animais antes de prosseguirem para os ensaios clínicos em humanos.

Foram publicados recentemente na revista npj Vaccines, o primeiro artigo aponta como o adjuvante TLR7/8 aumentou a eficácia da vacina contra o fentanil administrada em animais. Logo menos, serão publicados os resultados das pesquisas sobre o adjuvantes da heroína.

O doutor Evans espera que os testes da vacina contra heroína em humanos comecem antes do fentanil, ainda que os artigos sobre fentanil tenham sido publicados primeiro. Os cientistas esperam finalizar os pedidos de investigação de novos medicamentos ao FDA ainda este ano.

A Universidade de Montana está trabalhando em outras vacinas contra:  SARS-CoV-2, gripe, tuberculose, mpox, tosse convulsa, pseudomonas, doença de Lyme, aebre do vale, malária, a bactéria E. coli, alergias e câncer.

 

Capa destaque: pesquisador em um laboratório. Foto:Reprodução/Pexels