Saúde

Noites mal dormidas diminuem qualidade da saúde de idosos com obesidade

O estudo concluiu que uma má qualidade de sono em idosos com sobrepeso e obesidade afeta tanto a saúde física, quanto a saúde mental, comparando-as com as daqueles que dormem bem.

31 Ago 2023 - 20h20 | Atualizado em 31 Ago 2023 - 20h20
Noites mal dormidas diminuem qualidade da saúde de idosos com obesidade Lorena Bueri

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) que foi publicado na revista Scientific Reports, indica que idosos com obesidade que dormem mal possuem menos força e massa muscular nos membros superiores e inferiores, além de apresentar um percentual maior de gordura corporal e apresentarem mais sintomas de depressão e ansiedade, se comparados àqueles que têm uma melhor qualidade de sono.

Número de idosos obesos aumentou

Nas últimas décadas, o número de idosos obesos aumentou significativamente. No Brasil, entre os anos de 2006 e 2019, o número de pessoas de mais de 60 anos com sobrepeso passou de 53,7% para 60,4%, aproximadamente 1,16% de aumento por ano.

Já os casos de obesidade, na mesma faixa etária, foram de 16,1% para 20,8%, uma alta de 2,34% ao ano, segundo dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), pertencente ao Ministério da Saúde. Levando em consideração o gênero, o aumento desses dois fatores deu-se mais entre os homens. Já no quesito idade, as taxas de sobrepeso foram maiores em pessoas com 80 anos ou mais e a obesidade em pessoas com idade entre 70 e 79 anos.


Cuidar da qualidade do sono dos idosos é muito importante (Foto: Reprodução/Bem Paraná)


O coordenador do estudo, que teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Falesp), o nutricionista e fisiologista clínico do exercício, Hamilton Roschel, comenta: "Temos a tempestade perfeita: envelhecimento da população e aumento da obesidade entre esse público, que tradicionalmente já apresenta distúrbios do sono com maios frequência, além de diminuição da força muscular, da massa magra e da saúde mental". Roschel afirma ainda que a qualidade do sono é um fator determinante para a saúde.

Participaram do estudo integrantes do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Aplicada e Nutrição da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE-USP), da Faculdade de Medicina (FM-USP) e de cientistas de Geriátrica da FM-USP.

Como foi feito o estudo

Para identificar a relação entre a qualidade do sono e o agravamento dos problemas de saúde física e mental, os pesquisadores aplicaram questionários para aspectos diferentes de saúde em 95 idosos obesos, entre homens e mulheres, divididos em dois grupos, os bons dormidores (46 pessoas) e maus dormidores (49 pessoas). Foram avaliados também outros fatores.

Assim, eles descobriram que aqueles que dormiam mal tinham pior saúde física e mental, menos vitalidade, mais dores musculares e maior comprometimento das funções física e mental.

Os resultados do estudo servem de alerta para o quanto é importante cuidar da qualidade do sono dos idosos, para que os impactos da  obesidade e do envelhecimento possam ser revertidos ou minimizados.

 

Foto destaque: Idosos precisam cuidar da saúde  do sono. Reprodução/Bipgstock/Gazeta do Povo

 

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