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O Brasil registra um aumento no número de casos de meningite, que passa de 8 mil em todo o país. Até o último levantamento do Ministério da Saúde, em 12 de setembro, foram 886 mortes pela doença. O maior percentual é do tipo viral, que evolui de forma mais leve, enquanto a pneumocócica, que é causada por uma bactéria, tem um índice de letalidade maior.
Surto de meningite em Alagoas
Alagoas é onde se concentram a maior parte dos casos de meningite diagnosticados. Na forma bacteriana, foram 21 casos, a maior parte deles em crianças com menos de 5 anos de idade, com seis óbitos.
São Paulo também enfrenta uma alta no número de casos, em especial entre as crianças. No Estado, foram 307 mortes registradas em decorrência da doença.
Vacinação das crianças pode prevenir casos de meningite. (Foto: reprodução/Freepik)
Vacinação abaixo da média
Em paralelo ao aumento do número de contágios, a campanha de vacinação contra a meningite não atingiu a meta de 95% de cobertura. Por isso, as autoridades de saúde reforçam a importância da imunização para crianças de até 10 anos.
Transmissão e sintomas da meningite
A principal forma de transmissão da doença é pelas vias respiratórias, por meio de gotículas de saliva ao espirrar, por exemplo. No caso da forma viral, pode ocorrer também pelo contato direto, como ao apertar as mãos e ao ingerir alimentos contaminados.
Os sintomas iniciais são similares nos dois tipos de meningite e incluem: febre, dor de cabeça, náuseas e rigidez na nuca. Ao identificar alguma dessas condições, é essencial buscar atendimento médico para iniciar o tratamento e evitar o contágio de mais pessoas.
Nos casos de meningite viral, o médico mantém o paciente em observação, mas em geral não é preciso o uso de medicamentos. Já a bacteriana exige o início imediato de remédios para evitar a evolução para quadros mais graves.
Foto Destaque: Representação dor de cabeça. Reprodução/kjpargeter/ Freepik
De acordo com um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), as queixas de quem sofre com o desconforto das varizes e veias dilatadas nas pernas sobe de 20% a 30% durante o verão.
Sintomas
Esse desconforto inclui dor, inchaço, sensação de pernas pesadas e uma preocupação: seria apenas os efeitos dos dias quentes nas pernas, ou algo mais grave como uma tromboflebite ou uma trombose?
Para Dra. Carol Mardegan, especialista em cirurgia vascular, os três casos podem acontecer, mas de maneiras diferentes. No verão, os vasos sanguíneos e veias passam por um processo de vasodilatação mais acentuado. Isso significa que eles se expandem mais do que o normal devido ao calor ambiente.
“Como resultado, temos uma circulação sanguínea mais lenta que pode sobrecarregar o sistema venoso, dificultando a drenagem eficiente do sangue de volta ao coração. Como consequência, o sangue tende a se acumular nas extremidades do corpo, principalmente nas pernas gerando inchaço”, explica.
O problema acontece quando esse inchaço está além do normal e começa a impedir a pessoa de realizar atividades corriqueiras, gerando muitas dores ou até dificuldade de locomoção. “Vermelhidão e dormência são sinais de alerta e que merecem atenção redobrada. Além disso, se o incômodo for mais evidente em uma perna, é preciso recorrer a um especialista” – alerta.
Como tratar
Exames rápidos e procedimentos indolores realizados em consultório são capazes de devolver o bem-estar para o paciente em poucos dias.
Além disso, o médico vascular fará uma investigação completa para identificar a origem das varizes e orientar o paciente acerca dos fatores de risco (tabagismo, pílula anticoncepcional, sedentarismo e alguns pontos genéticos), que são importantíssimos para a definição do melhor tratamento.
E, no caso de insuficiência venosa o uso de meias de compressão, caminhada e muita hidratação podem ser suficientes para aproveitar o verão sem grandes desconfortos físicos.
Carol Mardegan: Graduada em medicina pela Universidade de Taubaté, com residência médica em Cirurgia Vascular pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), especialização Fellowship em Cirurgia Endovascular.
Foto destaque: perna de paciente sendo avaliada. Imagem de pressfoto no Freepik”>freepik
Segundo especialistas, criar uma rotina de hábitos saudáveis, envolvendo técnicas de relaxamento, hidratação e sono adequado, são cuidados que ajudam a manter o cabelo saudável e evitam a queda ativa dos fios. De acordo com a dermatologista Michelle Henry, “A sua saúde geral desempenha um papel significativo na condição do seu cabelo”. Conheça alguns cuidados para fortalecer o crescimentos dos fios.
Para conseguir manter o cabelo saudável, existem vários tratamentos com shampoo e condicionador fortificantes que ajudam no processo, além disso, medicamentos pré receitados em consultório, como a aplicação de plasma rico em plaquetas (PRP), podem ajudar. Os especialistas também afirmam que não existe um processo de melhora sem um regime de cuidados no couro capilar, isso também inclui o abandono de hábitos considerados inadequados e prejudiciais aos fios.
Mudança de hábitos podem ajudar
Rotina de hábitos saudáveis ajudam no fortalecimento dos fios (Foto: reprodução/Instagram/@negin_mirsalehi)
A mudança de rotina é capaz de trazer bons resultados e crescimento capilar, mas para isso acontecer, é necessário parar com algumas ações, que às vezes são involuntárias, mas que afetam diretamente a saúde do cabelo. Penteados muito apertados com elásticos, podem usar atrito com os fios, impedindo seu crescimento e a sua retenção. O ideal para evitar esse problema é afrouxar a amarração e usar elásticos mais leves.
De acordo com a Dra. Henry, shampoos, condicionadores e soros com biotina, probióticos e queratina, são ideais para fortalecer, reduzir a quebra dos fios e melhorar a saúde do cabelo. Outros ingredientes também incluem palmetto serrado, ashwagandha e óleo de alecrim.
Óleos são essenciais para o crescimento
Massagens para o couro cabeludo também ajudam a ter um crescimento rápido do cabelo. “Você pode usar óleos, como óleo de alecrim, pois ele dilata os vasos sanguíneos e estimula os folículos capilares a crescerem”, diz o cabeleireiro Raven Hurtado.
Por fim, suplementos capilares também são ideais para fornecer os nutrientes necessários para o crescimento do cabelo. Segundo Green e Henry, Nutrafol é um suplemento popular, que mistura minerais, vitaminas, antioxidantes e extratos botânicos, que contribuem para a raiz capilar se tornar um ambiente adequado e saudável para o seu crescimento.
Foto Destaque: Como criar hábitos para fortalecer o crescimento do cabelo. Reprodução/Launchmetrics Spotlight
Quando o assunto é pele, beleza e saúde é sinônimo de hidratação. Mas, em tempos de baixa umidade do ar e altos índices de poluição é mais difícil mantê-la hidratada e combater a agressão dos radicais livres (moléculas que danificam as células saudáveis do corpo e estão relacionadas ao envelhecimento).
Como afeta a saúde da pele
As mudanças climáticas podem afetar a saúde da pele de diversas formas e esses efeitos podem ser sentidos diretamente na sensibilidade, hidratação e capacidade de renovação celular. De lábios rachados até rosto com ressecamento intenso, esses sintomas são comuns durante esse período de tempo seco.
“Vermelhidão e coceira são sintomas de dermatite e acontecem devido ao ressecamento excessivo. No tempo seco, as impurezas presentes no ar podem gerar esse problema. Além disso, o organismo desidratado diminui a camada de gordura da pele, que funciona como uma barreira contra agentes externos”, explica Dra. Maria Paula Del Nero, Dermatologista pela SBD.
A médica explica que doenças como a dermatite atópica e a psoríase também podem piorar, levando muitos pacientes aos consultórios dermatológicos com exacerbação das lesões. Tomar líquido e usar cremes hidratantes ajudam a evitar esses problemas, pois essas medidas favorecem a retenção de água. Reduzir a temperatura do chuveiro também ajuda.
Dicas práticas
A dermatologista lista abaixo medidas práticas para passar pelo período de estiagem sem prejudicar a saúde da pele.
1-Evite banhos quentes e demorados;
2- Use sabonetes líquidos com hidratante no banho;
3- Ingerir no mínimo 2 litros de água por dia;
4- Use cremes a base de ácido hialurônico;
5-Aplique cremes hidratantes após o banho no corpo todo;
6-Ingerir cápsulas de ácido hialurônico e ômega 3 com indicação médica.
Dra. Maria Paula Del Nero: Formada em 1991 pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto-UNESP;Título de especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Foto destaque: vermelhidão na pele. Freepik“>Freepik
O Brasil ainda está oficialmente no inverno, mas, nos últimos dias, o calor tomou conta do nosso país. E as altas temperaturas devem durar por mais algum tempo, e pode, ainda, piorar nos próximos 15 dias. De acordo com especialistas, todas as regiões do Brasil serão atingidas por uma forte onda quente que registrará as maiores temperaturas do mês de setembro, podendo quebrar recordes em alguns lugares.
Saiba quais estados passarão pela onda de calor
As previsões para os próximos dias é que as temperaturas poderão chegar aos 40 °C no Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Amazonas, Paraná, Pará, Tocantins, Bahia, Piauí e Maranhão.
Temperatura pode ultrapassar os 40 ºC em boa parte do país. (Foto: Reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil/BAND)
As altas temperaturas podem matar?
De acordo com cientistas, sim, é possível morrer de calor.Altas exposições ao sol e ao calor podem adoecer, e sendo até mesmo letal.Algumas complicações podem ser desencadeadas como: isquemia, rabdomiólise ou coagulação intravascular disseminada.
O calor pode afetar gravemente sete órgãos: cérebro, pulmões, pâncreas, coração, intestinos, fígado e rins. O corpo também perde muito líquido, conforme a frequência de suor. Porém, o suor em excesso, pode desidratar o corpo e deixar o sangue viscoso, fazendo com que os rins e o coração sejam mais exigidos.
A desidratação pode causar vasoconstrição, aumentando potencialmente o risco de trombose e de derrame. Quando as temperaturas ficam acima de 39ºC ou 40ºC, enzimas para o funcionamento do nosso metabolismo sofrem uma queda relevante na velocidade das reações químicas necessárias para o funcionamento do nosso corpo.
O corpo começa a desacelerar, quebrar proteínas e açúcares para obter nutrientes e energia.
A tolerância ao calor é variável de um indivíduo para outro e também das questões climáticas do seu entorno. Embora o calor seco ou árido seja péssimo para o nosso corpo, a umidade consegue ser ainda pior, por impedir a evaporação do suor e a regulagem da temperatura.
Foto destaque: Suor excessivo pode até mesmo causar desidratação. Reprodução: Freepik
A epidemia de opioides, em particular o uso e abuso de substâncias como o fentanil, é um grave problema de saúde pública que afeta muitas comunidades nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.
Um novo estudo provavelmente destaca a escala do problema e a disseminação do fentanil em várias comunidades. A infiltração do fentanil em áreas urbanas, suburbanas e rurais torna a crise dos opioides ainda mais desafiadora de enfrentar.
O fentanil é um opioide sintético extremamente potente e perigoso, que tem sido associado a inúmeras overdoses e mortes relacionadas a drogas.
Epidemia de fentanil nos EUA. (Foto: reprodução/GARY CORONADO/GETTY IMAGES/Público)
Epidemia de fentanil
Para combater essa epidemia, muitos governos, agências de saúde pública e organizações sem fins lucrativos têm adotado medidas como a expansão do acesso a tratamento para dependentes de opioides, o aumento da conscientização sobre os perigos dos opioides e a promoção de práticas de prescrição mais seguras por parte de médicos.
No entanto, a luta contra a epidemia de opioides é complexa e requer esforços coordenados em várias frentes, incluindo prevenção, tratamento e redução do acesso a essas substâncias perigosas. O apoio às pessoas que lutam contra a dependência de opioides também é fundamental para superar essa crise de saúde pública.
A morte de Sean devido a uma overdose de fentanil é uma trágica ilustração dos perigos dessa substância. O fentanil é um opioide sintético extremamente potente que pode ser fatal mesmo em pequenas quantidades. Ele tem sido responsável por um aumento significativo no número de overdoses e mortes relacionadas a drogas nos Estados Unidos e em outras partes do mundo.
A epidemia de opioides, que inclui substâncias como o fentanil, tem afetado comunidades de todos os cantos do país, causando um impacto devastador em indivíduos, famílias e comunidades inteiras. O combate a essa epidemia é um desafio complexo que requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo medidas de prevenção, tratamento, educação pública e controle de prescrição de opioides.
Governos, agências de saúde pública, profissionais de saúde e a sociedade em geral continuam trabalhando juntos para enfrentar essa crise de saúde pública e ajudar aqueles que estão lutando contra a dependência de opioides a receber o tratamento e o apoio de que precisam. A prevenção é fundamental, e é muito importante aumentar a conscientização sobre os perigos do fentanil e de outros opioides sintéticos potentes.
A marca de mais de 100 mil mortes por overdose em um único ano nos Estados Unidos é extremamente preocupante e destaca a gravidade da crise de opioides no país. O fentanil, um opioide sintético extremamente potente, desempenhou um papel central nesse aumento alarmante nas mortes por overdose.
Embora o fentanil seja um medicamento legítimo que pode ser prescrito por médicos para tratar dores intensas, o problema reside na sua circulação ilegal e no seu uso inadequado. Muitas das mortes relacionadas ao fentanil resultam do seu consumo ilegal e não prescrito, frequentemente misturado a outras drogas, como a heroína.
O enfrentamento dessa crise de saúde pública é um desafio complexo que envolve uma série de medidas, incluindo o controle mais rigoroso das prescrições de opioides, a expansão do acesso ao tratamento para dependência química, a distribuição de naloxona (um medicamento que pode reverter os efeitos de uma overdose de opioides) e uma maior conscientização pública sobre os riscos do fentanil. É uma batalha difícil, mas é crucial para salvar vidas e enfrentar esta epidemia em escala nacional.
Crises de overdose
A crise de overdose de fentanil nos Estados Unidos é uma tragédia de proporções significativas, causando a morte de inúmeras pessoas todos os anos. Há vários fatores que contribuíram para esta crise, incluindo a disponibilidade generalizada de fentanil ilegal, a mistura de fentanil com outras drogas, como cocaína e metanfetamina, e a falta de conscientização pública sobre os perigos do fentanil.
O fentanil que é um opioide sintético extremamente potente e perigoso, é usado em situações médicas específicas, como o tratamento de dores intensas; mas o problema surge quando o fentanil é fabricado e vendido ilegalmente no mercado negro. Isso torna o fentanil mais acessível e amplamente disponível para aqueles que buscam drogas ilícitas.
A crise de opioides nos Estados Unidos evoluiu ao longo dos anos, passando por diferentes fases, incluindo o abuso de opioides prescritos, o uso de heroína e, agora, a epidemia de fentanil. A mistura de fentanil com estimulantes, como cocaína e metanfetamina, também se tornou uma tendência perigosa que aumentou as taxas de morte por overdose.
Essa crise afeta pessoas de todas as classes sociais e etnias, destacando a necessidade de uma abordagem ampla para tratar do problema, incluindo conscientização pública, tratamento acessível para dependência química e medidas de prevenção de overdose, como a distribuição de naloxona. A crise é uma preocupação séria de saúde pública que requer esforços contínuos de várias partes, incluindo governos, profissionais de saúde, comunidades e organizações de conscientização para enfrentar o problema e salvar vidas.
Foto destaque: Crise de fentanil. Reprodução/Enfermagem Florence/Brasil Paralelo
Nesta segunda-feira (18), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – H5N1) no Mato Grosso do Sul. A gripe aviária foi encontrada em uma criação de aves domésticas de subsistência em Bonito (MS).
O primeiro foco da doença no estado foi detectado após a morte do animal e o seguinte acionamento da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS (Iagro). De acordo com o diretor-presidente da Iagro MS, Daniel Ingold, “foi feito um planejamento de ataque ao foco que inclui sacrificar todas as aves do local e coleta de material para exame em todas”.
Em nota, o Mapa afirmou que medidas sanitárias para erradicar o vírus estão sendo orquestradas pelo Serviço Veterinário Oficial. Segundo Ingold, o plano para conter a expansão do foco incluiu uma vigília ativa ao redor da área, em busca de localizar possíveis aves infectadas.
Caso não afeta exportações e consumo
Como o animal infectado era considerado de subsistência e a área do foco não possui estabelecimentos avícolas próximos – ou seja, locais destinados a criação de aves para produção de alimentos -, o Ministério da Agricultura e Pecuária garantiu que tanto o consumo dos produtos avícolas, como a exportação são seguros.
Casos pelo Brasil
A presença do vírus foi detectada pela primeira vez no Brasil em maio deste ano, no litoral do Espírito Santo. Já nesta segunda-feira (18), o país atingiu 103 casos de gripe aviária. No entanto, o Mapa informa que ainda não houve mudança no status brasileiro de livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Infográfico explica como identificar gripe aviária e prevenções. (Foto: Reprodução/Governo Federal).
A pasta recomenda que a população não recolha aves encontradas mortas ou em estado greve de saúde. Caso se deparem com animais neste estado, a ordem é de que acionem o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.
Foto destaque: Ministério da Agricultura e Pecuária confirma foco de gripe aviaria em aves em MS. Reprodução/Reuters.
Não é incomum, principalmente em idosos, a associação do frio com as dores nas articulações, os principais alvos.
De acordo com o médico, a vasoconstrição é um fenômeno que acontece naturalmente no organismo em resposta ao tempo frio.
Mecanismos da dor
“Ele provoca a diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos, diminuindo a chegada do sangue às extremidades. Com isso, pacientes com osteoatrite sofrem ainda mais dor no frio”, diz Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho.
Com relação à falta de lubrificação, o frio ‘atrapalha’ os mecanismos naturais de lubrificação das articulações.
“O líquido sinovial, que é o responsável por lubrificar essas áreas, torna-se mais espesso, dificultando a movimentação. Esse não é um problema exclusivo de portadores de osteoatrite, mas afeta em maior grau a mobilidade dessas pessoas”, acrescenta o médico.
O médico explica que existem também outras teorias, como a que relaciona a pressão atmosférica com a dor.
“Quando uma frente fria se aproxima, essa pressão geralmente cai. Com menor pressão do ar em seu corpo, isso pode promover inchaço nos tendões, músculos, articulações ou tecido cicatricial. E esse inchaço pode levar à dor”, analisa o especialista.
“Baixos níveis de vitamina D também podem influenciar. No inverno, a exposição solar é menor, o que pode se relacionar com o problema”, diz o médico.
Como evitar as dores
Mas é possível passar as estações mais frias com maior conforto, segundo o médico. A principal dica é fazer atividade física.
“Qualquer tipo de atividade física é bem-vinda. Caminhada, fisioterapia, hidroginástica, natação, musculação, pilates e bicicleta, todos com baixa carga, podem ajudar, já que oferecem proteção às articulações do joelho e estimulam o aumento da massa muscular da coxa, que tem músculos muito importantes para os joelhos”, diz o médico.
Outra dica é manter-se aquecido, evitando uma “sobrecarga” do organismo para manter a temperatura corporal. “Qualquer sintoma de dor, o melhor a fazer é buscar ajuda do médico ortopedista, que pode inclusive checar os níveis de Vitamina D”, finaliza.
DR. Marcos Cortelazo:Ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva. Graduado em Medicina e pós-graduado em Ortopedia e Traumatologia pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Desde 2014, o mês de setembro é destinado à conscientização da população sobre temas relacionados à saúde mental.
Na maternidade, o assunto ainda é um tabu e muitas mães enfrentam os sintomas da depressão pós-parto sozinhas.
Dados da FIOCRUZ revelam que a doença acomete cerca de 25% das mães brasileiras no período de seis a 18 meses após o nascimento do bebê, e provoca alterações cognitivas, emocionais, físicas e comportamentais.
Sobre o transtorno
O transtorno é caracterizado por uma tristeza profunda; sofrimento; falta de vontade; labilidade do humor com momentos de grande irritabilidade; sentimento de culpa, de desesperança, levando a mãe à percepção de que não é capaz de conferir ao seu bebê os cuidados necessários para a manutenção de sua vida, sentindo-se frustrada de sua ligação com o mesmo.
Riscos para o bebê
E, para além da mulher, os sintomas da depressão também são transmitidos ao bebê. Para a psicóloga Thayssa Quaglietta, do Grupo Prontobaby, o estado emocional da mãe pode representar um potente modulador do humor do seu filho.
“Alterações na regulação do sono provocadas pelas modulações de humor da mãe, interferência no desenvolvimento comunicativo-linguístico, além de afetar a parte cognitiva do recém-nascido, considerando os poucos estímulos dados nessa fase, são alguns dos sintomas”, comenta a psicóloga ao indicar o aleitamento materno como uma das principais dificuldades, já que o processo contempla condições psicológicas e fisiológicas da mãe.
Thayssa Quaglietta sinaliza que os fatores de risco para o desenvolvimento da depressão pós-parto são diversos e podem estar atrelados a aspectos biopsicossociais. Por isso, é imprescindível o cuidado integral com a mãe durante toda a gestação, bem como no parto e após o nascimento da criança, onde serão realizados levantamentos de histórico familiar de depressão ou algum outro transtorno mental.
Tratamento indicado
“Para isso, é indicado o acompanhamento psicológico e psiquiátrico da mãe e, em alguns casos, o tratamento medicamentoso, envolvendo toda a família nesse cuidado, já que não afeta somente a mulher, mas todos à sua volta”, complementa a especialista.
No Brasil, existem mais de 11 milhões de mães solo. Com este dado, é possível imaginar que a ausência paterna pode trazer consequências para a saúde mental dessas mulheres, que por muitas vezes se veem sozinhas e sobrecarregadas nos cuidados com os filhos.
Nos últimos dias, uma notícia de uma aluna que treinava musculação orientada por um falso personal trainer ganhou repercussão nas redes sociais, uma vez que ela foi parar na Unidade de Terapia Intensiva com um quadro de rabdomiólise, uma doença que afeta os rins.
“Treinos exagerados com cargas altas e execuções erradas podem causar destruição das fibras musculares. Conforme ocorre esse dano, diversas substâncias são secretadas na corrente sanguínea, entre elas uma proteína chamada de mioglobina, que pode danificar os rins”, afirma a Dra. Caroline Reigada.
“O reconhecimento e o tratamento imediatos da rabdomiólise são vitais, já que a doença grave pode estar associada a risco de morte por lesão renal aguda e desequilíbrios eletrolíticos”, acrescenta a nefrologista.
Sintomas
A aluna contou que sentiu fortes dores abdominais após os exercícios. Esse é um dos principais sintomas, que ainda incluem: fraqueza muscular, dor muscular e urina marrom-avermelhada.
Segundo a médica, os músculos mais afetados são aqueles que fazem parte do grupo dos músculos esqueléticos, presentes em todo o corpo e responsáveis pela postura e pelo movimento.
Diagnóstico e tratamento
A Dra. Caroline Reigada explica que o diagnóstico da rabdomiólise é confirmado por meio de exames de sangue e de urina que confirmam os níveis de eletrólitos circulando no corpo, que são indicadores da dissolução dos músculos.
A médica diz que o manejo da doença inclui terapia de suporte, tratamento da causa subjacente e das complicações.
“A terapia de suporte inclui expansão intravascular com líquidos para prevenir lesão renal aguda e ventilação mecânica nos casos de insuficiência respiratória aguda. É indicado também tratar as infecções com os antimicrobianos apropriados. Quaisquer fármacos potencialmente causadores (estatinas por exemplo) são interrompidos. E deve-se, também, corrigir os distúrbios eletrolíticos”, explica a médica.
Lesão renal aguda, se houver, deve ser tratada com líquidos intravenosos e, em alguns casos, hemodiálise, segundo a médica.
Por fim, a nefrologista lembra que a musculação não é um vilão e o exercício físico faz bem aos rins de forma geral, quando bem orientado e sem excessos.
*DRA. CAROLINE REIGADA: Médica nefrologista, especialista em Medicina Interna pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Foto destaque: treino de musculação. Foto/Reprodução