Ozempic está causando queda de cabelo e flacidez pelo corpo, diz internautas

Fabricado pela farmácia Novo Nordisk, usuários do TikTok relatam que o uso do medicamento Ozempic causa efeitos colaterais, como diarreias fortes, queda de cabelo e flacidez nos glúteos. Ele tornou-se popular entre celebridades com intuito de emagrecer, apesar de ser aprovado para tratamento de diabete tipo 2.

Uma internauta relatou que uma das reações que teve com Ozempic foi a perda de peso e consequentemente a diminuição dos glúteos. Ela diz que perdeu 27 quilos e compartilhou fotos de que seu cabelo também estava caindo no processo.

Relatos de usuários

Entretanto, esses efeitos não são conhecidos para Novo Nordisk. A possibilidade disso ocorrer é ter a ver com a perda de peso que ocorre com o medicamento, como também a diarreia intestinal. Mais de 30% dos pacientes alegaram fortes diarreias por dias.


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Quanto mais gordura eliminada, mais pode ser o efeito de flacidez (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Juan Silva)


Além disso, a flacidez na pele pode ser influenciada com a idade e o que foi perdido. Para isso, uma dieta rica, regida pelo nutricionista, e exercícios podem ajudar a ganhar massa muscular e evitar diminuição na massa nos glúteos.

Em relação à queda de cabelo, isso está relacionado à falta de vitamina. Os especialistas acreditam que Ozempic, com ingrediente principal sendo semaglutida, pode causar essa reação por conta da falta de proteínas, vitaminas e déficit calórico. Entretanto, há outra possibilidade estudada pelos especialistas que são os níveis de cortisol. Cortisol é o hormônio do estresse e pode resultar na interrupção temporária do crescimento dos cabelos.

Bula médica

Segundo a bula médica do medicamento, o medicamento apresenta riscos provenientes do seu uso, como diarreia, náusea e constipação. Além disso, a medicação alerta que pode causar cefaleia e fraqueza, causando também o baixo nível do açúcar no sangue, inflamação do pâncreas e reações alérgicas. Sempre é bom ler a bula médica antes de qualquer medicamento.

O uso de Ozempic causa magreza devido ao hormônio GLP-1. Esse hormônio simula a saciedade no cérebro, enquanto, no estômago, diminui a digestão das comidas. Com isso, ela diminui o apetite durante o dia e perca o peso.

Foto destaque: Medicamento Ozempic (Foto: reprodução/Getty Images Embed/NurPhoto)

Remédios para dormir deixam pessoas internadas no Reino Unido e uma morte é investigada

Nesse sexta (28), em Cleveland, no Reino Unido, teve um caso de sete pessoas que foram internadas, após terem feito uso de remédio para dormir. As sete pessoas foram internadas no Hospital Geral de North Tees.

As internações teriam sido por conta de uso de antibióticos usados para dormir, para ser mais específico de uma substância que está presente chamada de zipoclona, que seria o mesmo do hipnótico do sono da mesma classe do zolpidem.


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Fotos de pessoas fazendo uso de medicamentos para dormir (Foto: reprodução/Sergey Mironov/Getty images embed)


Pessoas internadas

No total foram sete pessoas que foram internadas por uso de medicamentos para dormir, mas o que teria levado essas pessoas a terem algum tipo de reação seriam substâncias presentes como a zipoclona e zipodem. Até o momento seis pessoas receberam alta e uma ficou sobre cuidados médicos, diz corporação em nota. E os policiais continuam investigando a mote de uma vítima que veio a óbito por suspeitas de uso dessas mesmo substâncias, mas que a polícia reforça que não se sabe a causa ao certo.

Policiais 

Logo no início as autoridades policiais alertaram sobre as substâncias e os danos e prejuízos que podem causar ou levar a uma overdose. Mas neste sábado, veio a afirmar que acredita que as internações possam ter relação com os antibióticos. A zipoclona e o zipodem são substâncias responsáveis  indutoras do sono, essas substâncias vieram para substituir outras que tinham efeitos semelhantes e chegaram a causar casos graves de dependência e déficit cognitivo a longo prazo. Essa substância atuam nos receptores chamados GABA, ao se ligarem a ele leva a pessoa ao sono imediato, levando ao desligamento da atividade cerebral.

Foto destaque: sobre uma mulher que dormiu após o uso de antibióticos (reprodução/jubaphotos/Getty images embed)

Descubra o que causa acne e saiba como prevenir e tratar

A acne é uma condição de pele comum que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, em especial os adolescentes e jovens adultos. Se caracteriza pelo surgimento de espinhas, cravos, pústulas e, em casos mais graves, cistos e nódulos inflamados. A causa principal da acne é o entupimento dos poros da pele por óleo (sebo) e células mortas, o que leva à proliferação de bactérias e inflamação.

O que contribui para o aumento da acne 

A produção excessiva de sebo, onde glândulas sebáceas hiperativas produzem óleo em excesso que podem obstruir os poros. O acúmulo de células mortas, em que as células da pele não são eliminadas adequadamente e ficam acumuladas nos poros. Os hormônios, as mudanças hormonais durante a puberdade, menstruação, gravidez e uso de anticoncepcionais podem desencadear a produção de sebo.

O histórico genético familiar também pode contribuir para o aumento da acne e com a probabilidade de desenvolver a condição. Alguns estudos também sugerem que os alimentos ricos em carboidratos refinados e laticínios podem agravar a acne. Além disso, o estresse também pode influenciar a produção hormonal e, consequentemente, a produção de sebo causando acne.

Como prevenir a acne


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Jovem mulher lavando o rosto (Foto: reprodução/Dennis Hallinan/Getty Images Embed)


A prevenção da acne pode ser um grande desafio às vezes, especialmente se a predisposição genética e os hormônios desempenham um papel significativo. Mas algumas medidas podem ajudar a reduzir a frequência com que a acne surge. É necessário manter uma higiene adequada lavando o rosto pelo menos duas vezes ao dia com um sabonete adequado para seu tipo de pele para remover o excesso de óleo e sujeira. Evitar tocar no rosto para não transferir óleo e sujeira. Manter uma dieta adequada evitando alimentos gordurosos e ricos em açúcar, optando por uma alimentação rica em frutas, legumes e proteínas magras.

Deve-se manter uma boa hidratação, tanto da parte interna quanto a externa do corpo, bebendo bastante água para manter a pele hidratada e ajudar na eliminação de toxinas. Além de evitar o estresse, praticando técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, para controlar o estresse.

Os principais tratamentos contra a acne 


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Adolescente de 16 anos com problemas de pele de acne no cosmetologista em procedimento de limpeza de pele (Foto: reprodução/Elena Grigorivich/Getty Images Embed)


Existem vários tratamentos disponíveis para controlar e tratar a acne, entre eles estão os tratamentos tópicos como cremes, géis e loções que contêm peróxido de benzoíla, ácido salicílico, retinóides e antibióticos que podem ajudar a reduzir a inflamação e a proliferação bacteriana.

Medicamentos orais com antibióticos, contraceptivos orais e medicamentos como a isotretinoína são usados em casos mais graves. A também procedimentos dermatológicos como Peelings químicos, terapias a laser, drenagem e remoção de cistos são opções que podem tratar de formas mais severas de acne. Além disso, os tratamentos caseiros com máscaras de argila, chá verde e aloe vera são opções naturais que podem auxiliar no tratamento da acne leve. A acne pode ser gerenciada com uma combinação de cuidados com a pele, mudanças no estilo de vida e, quando necessário, tratamentos médicos. É necessário consultar um dermatologista para receber um diagnóstico adequado e um plano de tratamento personalizado.

Foto destaque: conceitual de acne e pele problemática no rosto feminino (Reprodução/Boy_anupong/Getty Images Embed)

Índices de crianças não vacinadas contra a Covid-19 são alarmantes

Na sexta (28) foram registrados alguns casos em dados do Ministério da Saúde que 13,4 milhões de crianças que tinham entre 11 meses e 6 anos idade de que não tinham registros no cartão de vacinação, vacinas contra a Covid-19.

Ministério da Saúde fica preocupado com a quantidade de crianças que não foram vacinadas. O número de crianças que não estão vacinadas é metade das que tem essa faixa etária, em junho tiveram 1328 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças.


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Fotos sobre crianças sendo vacinadas contra Covid-19 (Foto: reprodução/ Srjan Pav/ Getty Images embed)


O que diz a OMS

O número de crianças com a faixa etária de 11 meses a 6 anos não vacinadas é de preocupar, pois  13,4 milhões de crianças não tomaram as doses da vacina contra a Covid-19. Isso para a Organização Mundial da Saúde (OMS) é algo que precisa ser urgentemente resolvido, em um novo vírus a falta das vacinas deixam as crianças sem proteção. As crianças que não foram vacinadas podem, sim, contrair algum outro tipo de vírus ou até mesmo variantes da Covid-19 por estarem vulneráveis.

Índices

A esse contingente se soma 6,7 milhões de crianças que tomaram alguma das doses da vacina, mas que não completaram seus cartões de vacina com todas as doses. Até o dia 15 de junho, foram confirmados 1328 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças, com 29 mortes, aponta último informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, que ainda diz que esse cenário não é compatível com o cenário de vacinas disponíveis pelo Brasil. Muitas das causas das poucas crianças vacinadas seria o medo de possíveis reações que elas poderiam causar na criança.

Foto destaque: imagem de frascos de vacinas contra Covid-19 (reprodução Mars Bars/Getty Images embed)

Estudo revela substâncias controladas em remédios naturais vendidos online

Na noite de quinta-feira (27), o programa Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu uma reportagem detalhada sobre um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que indica a presença de substâncias de uso controlado em remédios que prometem ser naturais, também conhecidos como fitoterápicos. A venda de remédios de uso controlado é permitida apenas com receita médica.

Os produtos são vendidos pela internet, com o rótulo indicando se tratar de remédios fitoterápicos – ou seja, 100% naturais, feitos a partir de plantas medicinais e que prometem emagrecimento. No entanto, a partir do estudo realizado por pesquisadores da Unicamp sobre o conteúdo das cápsulas, foi comprovada a existência de substâncias de uso controlado misturadas ao produto.

José Luis da Costa, coordenador do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp, declara: “Foram detectadas três substâncias principalmente: sibutramina, que é um composto que causa diminuição de apetite, e dois antidepressivos: bupropiona e fluoxetina”.

Entenda sobre as substâncias de uso controlado

Todas as substâncias citadas são compostos sintéticos, produzidos em laboratório, não possuindo nada de natural. A bupropiona é utilizada como antidepressivo e auxilia no tratamento do tabagismo para pessoas que desejam parar de fumar. A fluoxetina é exclusivamente usada para tratar quadros de depressão. A sibutramina auxilia na perda de peso, mas deve ser utilizada em doses adequadas e durante um tratamento específico, em conjunto com atividades físicas e dieta, além do acompanhamento de um médico.


Fitoterápicos possuem substâncias de uso controlado (Foto: reprodução/divulgação/PratiEnsino)


Algumas das substâncias encontradas nos produtos podem causar dependência. Os produtos citados não são classificados como fitoterápicos; são produtos que se passam por fitoterápicos, mas que na verdade são corrompidos, modificados e vendidos como tal, afirma José Luis da Costa.

Alertas sobre os medicamentos

A presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia, Maria Angélica Fiut, diz que não é possível a perda de peso com o auxílio de apenas um fitoterápico e alerta: apenas profissionais de saúde podem receitar um medicamento, mesmo se tratando de um produto natural.

Qualquer medicamento, seja controlado ou fitoterápico, está sujeito às regras e fiscalizações da Anvisa. Além dos produtos já prontos e disponíveis para venda, existe a opção das fórmulas manipuladas, que possibilitam vendas sob encomenda.

Outra observação: somente estabelecimentos licenciados e autorizados podem realizar a venda de medicamentos de forma virtual. A venda de fitoterápicos por redes sociais e shoppings virtuais é proibida.

Foto destaque: fitoterápicos possuem substâncias de uso controlado (Reprodução/divulgação/Instituto LG)

Anomalia rara: médicos encontram feto vivendo no crânio de outro bebê

Uma criança chinesa de 1 ano foi hospitalizada pelo aumento da área cefálica, o que comprometia seu desenvolvimento natural. A condição que poderia ser um tumor revelou-se um problema incomum: um feto parasitário intracraniano em um bebê vivo. O caso foi descrito pela revista científica American Journal of Case Reports e o feto retirado do crânio da menina tinha 18 centímetros e foi desenvolvido um braço, olho e cabelos.

Antecedentes

Anomalias na cabeça do bebê foram observadas durante o teste de gravidez de 33 semanas. Entretanto, a ressonância magnética não pôde fornecer informações adicionais devido à obstrução superficial. A menina nasceu de cesárea transcorrida há 37 semanas, com uma cabeça maior que o normal. À medida que crescia, sua coordenação motora e fala não se desenvolviam rapidamente, só sabendo dizer “mamãe”.


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Anormalidade chama-se parasitário e há poucos casos documentados no mundo (Foto: reprodução/Marco VDM/Getty Images Embed)


Os médicos não sabiam exatamente o que se tratava. Supunham ser um teratoma com base na anatomia e na imagem. Havia uma grande massa no hemisfério cerebral, com 18 cm de diâmetro, com bordas lisas e estrutura óssea interna visível na tomografia computadorizada do crânio. Após exame pré-operatório, exames laboratoriais e planejamento cirúrgico, foi realizada craniectomia na FIF (Fetus in fetu), sob anestesia geral.

A única alternativa

FIF, ou feto parasita, é uma malformação rara que ocorre no espaço anatômico localizado atrás da cavidade abdominal denominado peritônio, mas pode ser encontrada em outros locais nacionais, como crânio, na base da coluna vertebral e na boca. Depois que for completamente removido, os problemas podem ser observados na boca, olhos, braços e mãos do paciente.

Caso relatado, a remoção cirúrgica era a única opção de tratamento e o prognóstico não era animador. O paciente perdeu a consciência após a cirurgia e a equipe médica teve dificuldade em controlar seu microscópio. Ela faleceu 12 dias após a cirurgia.

Foto Destaque: Ressonância do crânio da criança (Reprodução/Divulgação/American Journal of Case Reports)

Governo pretende editar MP que isenta a taxa dos remédios importados

Com a aprovação da lei que taxa os produtos importados de US$ 50 em 20%, o governo irá fazer uma medida provisória (MP) para os medicamentos importados continuarem a ser isentos de taxa, como diz a portaria proposta pelo Ministério da Fazenda.   

Por conta dessa portaria, muitos tributaristas e advogados ficaram em dúvida se o projeto de leis que taxa os produtos importados entraria em conflito com o que já existia. A portaria promete um imposto menor nos remédios internacionais.

Medida provisória prevista

Conforme o ministro de Relações Internacionais, Alexandre Padilha, afirma, que após as dúvidas, o governo editará uma MP para que a lei permaneça garantindo o benefício dos remédios. Contudo, a medida provisória pretende deixar a isenção no mesmo valor jurídico das taxas de importações.

A lei, conhecida como “taxa das blusinhas”, procura taxar os produtos de US$ 50 em 20%. O conhecimento desse nome se deu por conta dos produtos comprados nas lojas asiáticas online, como a SHEIN e Shopee, que serão afetados.


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A medida provisória pretende deixar a isenção no mesmo valor jurídico da “taxa das blusinhas” (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Nur Photos)


Além disso, o texto da taxação inclui um desconto no pagamento tributário para as importações de valores maiores. O desconto será de US$ 20 sobre o que será pago. O valor para o desconto precisa ser maior que US$ 50 até US$ 3 mil.

O desconto na taxa 

O desconto será aplicado no final. Por exemplo, uma compra custa no valor de US$ 1000 e os impostos custam em US$ 600, ou 60%. Já com desconto, o valor de impostos a ser pago é de US$ 580. No fim, a taxa cobrada será de 58%.

No entanto, para os produtos de menor valor, o imposto sai bem mais barato. Com a taxa de 60%, uma compra no valor de US$ 60 ficaria US$ 36 a pagar. Entretanto, haveria o desconto de US$ 20 nessa taxa, que, no final, custaria US$ 16. Em percentual, a taxa de imposto ficaria em 16%.

Foto Destaque: Medicamentos (Foto: reprodução/Getty Images Embed/MirageC)

Wegovy: medicamento para obesidade chegará ao Brasil em agosto

Wegovy, medicamento para tratamento de obesidade e sobrepeso, será disponibilizado a partir de agosto de 2024 no Brasil, ele é um produto da farmacêutica Novo Nordisk, da Dinamarca.

Diminuição de riscos cardiovasculares

Com o objetivo de tratamento para obesidade, o Wegovy é o primeiro medicamento injetável a base de semaglotida. Componente equivalente ao hormônio GLP-1, que age na secreção da insulina através do pâncreas. Mas, a semaglutida estimula uma sensação de saciedade, o que ajuda a emagrecer.

O Ozempic é prescrito para tratar diabetes tipo 2, porém é utilizado off Label (fora da prescrição da bula) para obesidade. Com redução de 17% em média do peso, pesquisas clínicas indicaram resultados ainda maiores, pois 1/3 dos pacientes tiveram diminuído ao peso mais de 20% e, ainda diminuíram em 20% o risco de eventos cardiovasculares variados. Em até 4 anos, foi comprovado redução e manutenções do peso do corpo.


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Pessoa fazendo aplicação de Wegovy (Foto: reprodução/Iullia Bursmistrova/Getty Images Embed)


Primeiro medicamento aprovado pela Anvisa

“Wegovy é o primeiro medicamento com resultados inéditos de perda de peso com segurança comprovada, ele representa um Marco no tratamento da obesidade, reconhecida como doença crônica pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 2013”, conforme afirmou Priscila Mattar, vice-presidente médica da filial do Brasil. O medicamento é indicado para o tratamento em adultos e crianças a partir de 12 anos com obesidade, sendo outros casos como sobrepeso ou casos que tem relação com tal.

Wegovy contém 2,4 mg por dose de semaglotida, enquanto o Ozempic contém 1,34 mg por dose de ser madrugada. Com a saciedade que a semaglotida promove no organismo, a regulação do nível de glicemia. Porém, ou Wegovy é o primeiro medicamento aprovado pela Anvisa, que tem como base a semaglotilda para o tratamento da obesidade e sobrepeso, sendo que, ambos devem ser utilizados com orientação e acompanhamento médico.

Foto destaque: ampolas de Wegovy (Reprodução/Michael Sulik/Getty Images Embed)

Ozempic e outros medicamentos para emagrecimento estão enfrentando processos nos EUA

Remédios para emagrecimento como Ozempic, Wegovy e produtos similares estão sendo investigados por um tribunal nos EUA, devido a suspeitas de estarem causando vários problemas para os pacientes. Tudo isso vem ocorrendo porque algumas pessoas que fizeram o uso desses medicamentos tiveram reações gastrointestinais e decidiram entrar com ação judicial contra os fabricantes. 

Sucesso nos EUA 

Produtos para emagrecimento têm sido populares nos EUA, e desde 2018 o consumo aumentou significativamente, triplicando em comparação ao período anterior. Muitos médicos recomendam esses produtos devido ao seu potencial para auxiliar no emagrecimento e no combate à obesidade. Esse aumento vem das celebridades e das mídias sociais, pois muitas pessoas veem e começam a seguir o mesmo exemplo. Apenas em maio de 2024, aproximadamente 15 milhões de americanos usaram esses remédios. 

“Como professora de Direito da Saúde, especializada na regulamentação de produtos farmacêuticos e no acesso a medicamentos, estou acompanhando de perto as investigações jurídicas. Posso afirmar que, independentemente do resultado, isso terá impacto na credibilidade desses produtos.” , comentou a professora de direito nos EUA, Ana Santos Rutschman.

Processos e ações contra respectivos remédios

Essa ação é movida por várias pessoas que apresentaram queixas relacionadas aos medicamentos. Coincidentemente, todos os reclamantes apresentaram os mesmos argumentos e queixas em suas ações judiciais. As investigações estão ocorrendo na Pensilvânia, porque a maioria das pessoas que entraram com processo é dessa região. Pela perspectiva médica, os reclamantes alegam danos gastrointestinais ou similares. Do ponto de vista jurídico, eles argumentam que não receberam informações adequadas sobre os riscos do uso desses medicamentos. O sistema judiciário está considerando que as empresas farmacêuticas não foram transparentes e omitiram informações sobre os efeitos colaterais.

Decisão do tribunal


Símbolo da Justiça(Foto: reprodução/Getty Imagens Embed/Seng Kui Lim)


No momento, não teremos conhecimento da conclusão do caso e aparentemente não será em breve. Primeiramente, as empresas serão alertadas para corrigir as falhas e informar sobre todos os danos. Essa ação chama a atenção para os riscos dos medicamentos, destacando que ninguém está totalmente livre de reações adversas. Quanto à conclusão do caso, comunicarão posteriormente a todos sobre o veredito final.

Foto destaque: remédio de emagrecimento Ozempic (Reprodução/Getty Imagens Embed/NurPhoto)

Estudos apontam que brasileiros estarão mais obesos em 20 anos

A obesidade no Brasil tem sido uma questão muito preocupante entre as autoridades de saúde, já que a população obesa e com sobrepeso tem crescido nos últimos tempos. Segundo estudos recentes em 20 anos, 48% dos adultos brasileiros serão obesos, enquanto 27% estarão acima do peso. Atualmente 56% das pessoas acima de 18 anos no Brasil possuem alto nível de IMC (índice de massa corporal) e esse dado tende a chegar aos 75% em duas décadas. Confira as causas e consequências desses aumentos:

Riscos da obesidade

A obesidade é considerada doença desde 1997 pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e trata-se do acúmulo excessivo de gordura corporal, que podem gerar vários riscos a saúde. Para ser considerada uma pessoa com peso normal, é ideal ter o IMC entre 18,5 a 24,9, com sobrepeso com o IMC entre 25 a 29,9 e obesidade com o IMC com acima de 30. Ainda existe a obesidade severa, chamada de mórbida, quando o IMC ultrapassa 40%.

A obesidade e sobrepeso é responsável pelo encadeamento de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), diabetes, hipertensão, entre outras doenças crônicas.

O presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), Bruno Halpern apelou as autoridade a criação de políticas que consigam reverter os dados tão alarmante sobre a obesidade.


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Compulsão alimentar (Foto: reprodução/Jeff J Mitchell/Getty Images Embed)


Crianças e adolescentes afetados

As crianças e adolescentes também são afetados pela obesidade, e podem correr ainda mais riscos para o futuro. Segundo Ana Carolina Rocha de Oliveira e Eduardo Nilson pesquisadores do Congresso Internacional sobre Obesidade os números em porcentagens de pessoas a baixo de 18 anos no mapa da obesidade aumentarão certa de 10% em idades entre 5 a 18 anos.

As causas da obesidade infantojuvenil são: má alimentação, sedentarismo ou problemas psicológicos, os impactos são os mesmo que dos adultos com a complicação de doenças crônicas.

Foto Destaque: Obesidade (reprodução/Freepik)