Vacina nacional contra Covid-19 já esta pronta para testes em humanos

Começará a ser testada em humanos neste ano a vacina totalmente brasileira contra a Covid-19 desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais em conjunto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  

Conforme a própria Fiocruz, os pesquisadores estão na espera da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que assim possam dar início aos testes clínicos da SpiN-TEC. Tais etapas são voltadas para avaliar a segurança e a imunogenicidade da vacina.  

De acordo com informações da “CNN Brasil”, na fase pré-clínica, o imunizante nacional mostrou resultados positivos em animais de laboratório e também em primatas não humanos. A instituição afirma que na avaliação foram levados em consideração fatores como temperatura, perda de peso, alterações sistemáticas ou locais. 


Post sobre o imunizante. (Reprodução/Twitter @AGazetaES)


Para deixar isso claro, Ricardo Gazzinelli, coordenador do estudo, disse: “Não foi observado nenhum efeito colateral no local da aplicação ou alterações sistêmicas, como perda de peso ou mudança de temperatura. Além disso, foram verificados excelentes níveis de anticorpos, resposta de linfócitos T e proteção contra a infecção com Sars-CoV2 nos animais de laboratório”.

Quanto à composição da vacina, a mesma compõe-se da junção das proteínas S e N e acabam por resultar em uma proteína “quimera”. Tal tecnologia garante que haja uma proteção maior contra variantes do coronavírus.  

A Fiocruz explica que essa ligação resulta em um diferencial à SpiN-TEC quanto a outras vacinas, que envolvem apenas a proteína S. “Essa associação confere à SpiN-TEC um diferencial em relação aos demais imunizantes, que contemplam apenas a proteína S, na qual ocorrem a maior partes das mutações do vírus e a eficiência dos anticorpos neutralizantes. Já a proteína N é menos sujeita às mutações que geram novas variantes […] É uma vacina que atua na produção de anticorpos e também no nível celular, induzindo resposta de linfócitos Ts, células com funções imunológicas de efetuação de respostas antivirais”

O objetivo é que a SpiN-TEC atue como uma dose de reforço ao esquema primário de imunização contra a doença pandêmica. O coordenador afirma: “Nosso pedido à Anvisa é para testarmos a capacidade de resposta em relação a esse reforço contra a Covid-19”

Ainda conforme a “CNN Brasil”, o grupo não foi formado apenas pelos especialistas da Fiocruz Minas e UFMG, há também a participação de profissionais da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed).   

Foto Destaque: Imunizante brasileiro já pode ser testado em humanos. Reprodução/Twitter @ocuboblog.

Jovens na fake news da área da saúde

Uma pesquisa publicada pelo Frontiers in Psychology, revelou que os adolescentes não sabem distinguir fake news de saúde das notícias verdadeiras. Foi visto na pesquisa que 48% conseguiram concordar mais com as notícias verdadeiras do que as enganosas, 41% acham que as notícias vagas equivocadas e as verídicas são confiáveis, enquanto 11% confiam mais em notícias falsas do que as legítimas. Essa pesquisa mostra que os jovens precisam de um melhor conhecimento na área. Além de que estudos já feitos apontam que reportagens e publicações sobre a saúde, são em sua maioria incompletas e vagas, além de conterem informações falsas que podem prejudicar os leitores. 

Mesmo sendo os jovens a maior parte na internet, ocupando 71% mundialmente, são deixados de lado nas pesquisas que focam em sua maioria nos adultos. Sendo que os jovens são os mais propensos a encontrar fake news sobre a saúde nas telas. De acordo com a pesquisa, os adolescentes confiam mais em sites com uma estrutura mais profissional e organizada. Para eles marcas já conhecidas, empresas autorizadas, ou reportagens com linguagem mais profissional são pontos que geram mais veracidade.

Radormír Masaryk, especialista da Universidade Comenius e principal autor do estudo, avaliou com sua equipe, 300 adolescentes medindo os efeitos que o conteúdo e o formato das reportagens afetam sua credibilidade. Aos voluntários, com idades entre 16 e 19 anos, foram enviadas sete mensagens curtas com informações sobre como diferentes frutas e vegetais afetam a saúde e sobre seus efeitos no corpo de quem a consome. Nas mensagens, havia informações falsas, verdadeiras e vagas. 

Foi notado que eles faziam essa separação com base na ortografia e com na edição das palavras e por isso foram capazes de discernir as mensagens falsas, com as reais e com as com pequenas edições na ortografia. No caso de mensagens sobre a saúde vagas e possíveis, não foram capazes de fazer uma separação entre as reais e as com elementos profissionais. Com isso, se conclui que além de uma melhor habilidade para identificar dicas de edição que revelam a qualidade de uma informação, precisam melhorar os conhecimentos na área da saúde para poderem melhorar no que confiar na internet.

 

 

Foto destaque: Pesquisa no trabalho. Reprodução pexels.

Saiba quais os sinais que podem indicar o câncer de mama em homens

Mesmo que seja raro, o câncer de mama (principal tipo de tumor que afeta mulheres) também se desenvolve em homens. O fato de ser menos conhecida nesse grupo social, o diagnóstico da comorbidade acontece tardiamente, isso segundo informações do “Metrópolis”.

A Sociedade Americana do Câncer afirma que a incidência da doença nos homens é de 1 a cada 100 casos de câncer de mama em mulheres. Segundo a médica Viviane Rezende de Oliveira, presidente da representação do DF da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO-DF), os sintomas dos tumores em homens são muito parecidos com os presentes em mulheres.

A médica, inclusive, lamenta pelo fato de homens não procurarem por atendimento especializado. “Por achar que câncer de mama só pode ocorrer em mulheres, os homens, até mesmo os que têm risco aumentado para câncer de mama, não procuraram o médico para investigação e, desta forma, tendem a ter o diagnóstico tardio da doença”. 


Post sobre o câncer de mama. (Reprodução/Twitter @BTardeBrasil)


O “Metrópolis”, em matéria, evidenciou 5 sinais que podem ter uma ligação com a presença de câncer de mama em homens. Os sinais são: Nódulo indolor ou tecido mamário mais espesso; alterações na pele junto com o nódulo: vermelhidão, enrugamento, inchaço e aparência semelhante à casca de laranja; Inversão do mamilo ou saída de sangue ou secreção; nódulos (caroço) nas mamas ou axilas; vermelhidão no mamilo.

A oncologista também alerta para fatores de risco, como pacientes com histórico de radiação na parede torácica terem que redobrar a atenção, pois o risco de desenvolverem a doença é aumentada 7 vezes. 

Além disso, a especialista aponta para os indivíduos que têm histórico familiar para o câncer de mama, em especial se for confirmada a síndrome de predisposição familiar para a mutação BRCA. “Chamamos atenção também a nódulos mamários nos homens que têm história familiar para câncer de mama, principalmente se confirmada a síndrome de predisposição familiar à mutação BRCA, ou quando há histórico de Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Cowden, Síndrome de Li-Fraumeni ou Síndrome de Lynch. Essas condições também aumentam a chance de desenvolvimento da doença”, afirma. 

O veículo de comunicação também mostra o hormônio estrógeno (responsável pelo desenvolvimento nas mamas) como um fator de risco, não só para homens mas para mulheres. O fator, provavelmente, tem relação com a obesidade e medicamentos que contêm estrógeno na composição.

Outros fatores que podem causar alterações hormonais relacionadas a mutações cancerígenas são: casos de homens que tiveram criptorquidismo (a ausência de testículo na bolsa escrotal), orquite (inflamação do testículo) e orquictomia (retirada cirúrgica do testículo).

De acordo com o site “NewsLab”, o câncer de mama, além da oncologia, também tem conexão com a endocrinologia, isso acontece pois doenças como a diabetes e a obesidade podem contribuir para o surgimento da comorbidade. No caso da obesidade, a mesma pode ser uma das causadoras porque o estrógeno é produzido pelo tecido adiposo. 

Foto Destaque: O câncer de mama não só afeta mulheres, mas também aos homens. Reprodução/Twitter @agoranoticiasbr. 

Longevidade está mais relacionada ao uso de medicamentos ou ao estilo de vida?

De acordo com a ONU, a expectativa de vida mundial média é de 72,8 anos, um aumento de nove anos em relação à expectativa do ano de 1990, esse crescimento se torna ainda mais expressivo se comparado com anos ainda mais anteriores onde a expectativa de vida podia ser até a metade da atual.

Esse aumento da expectativa de vida é bastante positivo para a sociedade pois reflete avanços sociais, de saneamento básico, acesso à saúde, evolução da medicina, medicamentos, tratamentos e acesso a melhores alimentos.

No entanto, existem várias discussões que buscam compreender melhor quais fatores levaram a esse crescimento da longevidade, enquanto alguns acreditam que isso está atrelado ao desenvolvimento do uso de medicamentos para o tratamento de patologias, outros a consideram como um fruto das mudanças no estilo de vida da sociedade.


Vários fatores contribuiram para o aumento na expectativa de vida mundial (Foto: Reprodução/ Hilab)


Na verdade, ambos os fatores colaboraram grandemente para o aumento da expectativa de vida média, a melhora no uso dos medicamentos foi essencial para ajudar o mundo a vencer diversos surtos de doenças que poderiam ter devastado milhares de pessoas, a quimioterapia aumentou as chances de vencer o câncer, os tratamentos contra HIV, desenvolvimento de vacinas e evolução de cirurgias tornando-as menos invasivas e aumentando as chances de sobrevivência, todos esses fatores foram de crucial importância para o aumento da longevidade.

Já as mudanças no estilo de vida também foram bastantes importantes, o maior acesso a hospitais, a melhora no saneamento básico e a regulamentação de regras de higiene na produção de alimentos, criação de gado e cultivo de vegetais, a popularização do uso de protetores solares, a criação da cultura da vacinação de crianças recém-nascidas, aumento da consciência sobre doenças mentais, acesso a água potável e facilidade de acesso à informação também foram essenciais para esse salto de longevidade da população mundial.

Por isso, não é possível determinar apenas um fator como decisivo para o crescimento da expectativa de vida, todos trabalharam em sintonia para aumentar a qualidade de vida, o acesso à saúde e alimentos de qualidade e diversos outros fatores.

 

Foto Destaque: Expectativa de vida tem aumentado ao longo dos anos (Foto: Reprodução/UOL)

Saiba como a função soneca do seu alarme pode prejudicar a saúde

Quem nunca sentiu ao acordar aquela vontade de clicar no botão soneca e passar os famosos “5 minutinhos” dormindo, no entanto, esse hábito pode ser bastante prejudicial à sua saúde e causar vários problemas, entenda como isso pode acontecer.

De acordo com um estudo realizado pela Universidade Notre Dame, dos Estados Unidos, e publicada pela revista PubMed, ter o costume de usar a função soneca do despertador e atrasar consecutivamente a hora de levantar da cama pode ser prejudicial para a sua saúde e causar um aumento na frequência cardíaca, além de contribuir para formar um sono mais “frágil”, dificultando atingir os estados mais profundos, como o sono REM.

A pesquisa analisou 450 voluntários que tiveram seu sono monitorado e responderam a questionários sobre a rotina que seguiam ao acordar, dentre o grupo de participantes da pesquisa constatou-se que cerca de 57% deles tinham o hábito de adiar a hora de se levantar da cama.


Evitar usar a função soneca do despertador pode ajudar a reduzir a frequência cardíaca durante a noite e ajudar a melhorar a qualidade do seu sono (Foto: Reprodução: BBC)


Além disso, a pesquisa também constatou que ao analisar a quantidade de horas de sono não foi observada nenhuma relação entre a hora de acordar e a demora em se levantar da cama, também não foram identificadas diferenças na produtividade diurna dos voluntários e da sensação de sonolência durante o dia entre os que acordavam rapidamente e os que recorriam à função soneca.

O grupo responsável pela pesquisa também já atuou em outras pesquisas sobre o sono, em outro estudo foi constatado que dormir 30 minutos após o horário habitual para deitar-se pode provocar um aumento da frequência cardíaca durante a noite e esse problema pode se estender até o dia posterior.

 

Foto Destaque: Nova pesquisa revela que usar a função soneca do despertador pode prejudicar a sua saúde (Foto: Reprodução/TecMundo)

Aumento da depressão e ansiedade no Brasil alerta gestores

De acordo com a última pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), concluída em junho deste ano, quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofreram de transtornos mentais em 2019. Mas com a pandemia de Covid-19, condições como depressão e ansiedade aumentaram mais de 25%.

A mesma pesquisa mostrou que pessoas com sérios problemas de saúde mental morrem, em média, 10 a 20 anos mais cedo do que a população em geral. Além disso, a desigualdade socioeconômica é um fator de risco maior, pois as pessoas mais pobres e desfavorecidas, além de mais vulneráveis, recebem menos tratamento.


A falta de acesso ao tratamento agrava ainda mais a questão da saúde mental. (Foto: Reprodução/Alex Green/Pexels)


O Brasil lidera a lista dos 11 países com mais casos de depressão (63%) e transtornos de ansiedade (59%), segundo levantamento da Universidade de São Paulo (USP). 

Outro estudo, desenvolvido em conjunto pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), fez a mesma observação. 

Segundo os pesquisadores, 40,4% dos brasileiros que participaram do estudo se sentiam tristes ou deprimidos com frequência e 50,6% relataram sentir-se ansiosos ou nervosos com frequência durante a pandemia.

Saúde mental no trabalho

A Organização Mundial da Saúde define saúde mental no trabalho como “um estado de bem-estar em que o indivíduo está ciente de suas próprias habilidades, pode enfrentar as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de contribuir com a sua comunidade“.

O trabalho pode estar intimamente relacionado ao surgimento de transtornos mentais, a começar pela síndrome de burnout. No início deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou oficialmente a síndrome à sua lista de doenças relacionadas ao trabalho.

Cada vez mais empresas dizem que se preocupam com o bem-estar de seus funcionários, mas ainda faltam muitas mudanças a serem realizadas nos ambientes de trabalho e no clima organizacional da maioria das empresas.

Campanhas como Setembro Amarelo, para prevenção do suicídio, e Janeiro Branco, para conscientização sobre saúde emocional, ganharam relevância nas redes sociais nos últimos anos. Elas são apenas parte de um processo cada vez maior de evidência da importância de abordar a saúde mental no trabalho.

A saúde mental não pode ser lembrada somente nas datas comemorativas. As empresas devem realizar um trabalho de conscientização e apoio ao longo de todo o ano. 

Além disso, os gestores devem se preocupar em criar estratégias que valorizem o funcionário, fazendo que os colaboradores vejam sentido no seu trabalho. E ainda, todos colaborem para um clima organizacional mais inspirador, acolhedor e harmônico.

Uma das orientações para as empresas é criar espaços para falar sobre saúde mental. Realizar workshops, promover conversas com psicólogos, elaborar situações dinâmicas que permitam os colaboradores relatarem seus problemas, são exemplos de atitudes positivas para a saúde mental no trabalho.

 

Foto destaque: Depressão no trabalho. Reprodução/Drazen Zigic/Freepik.

Senado aprova projeto de lei que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos fora da ANS

O Senado aprovou, na última segunda-feira (29), a proposição PL 2.033/2022, que, uma vez autorizada pelo presidente, obrigará os planos privados de assistência à saúde a cobrir tratamentos e exames não incluídos na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com isso, o chamado “rol taxativo” não pode mais ser utilizado pelas seguradoras para negar o tratamento.

Em junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em sua análise da Lei 9.656, de 3 de junho de 1998, determinou que, de acordo com o texto, as operadoras de planos de saúde são obrigadas apenas a cobrir os procedimentos e tratamentos constantes da lista.

A decisão não foi bem recebida pela sociedade, provocando uma mobilização de associações de pacientes e usuários de planos de saúde cujo tratamento seria interrompido pela insistência no papel fiscal. O movimento também levou a Câmara de Deputados a propor e aprovar o projeto de lei em menos de 

Agora, com as alterações, novas hipóteses foram estabelecidas para permitir a cobertura de procedimentos e eventos na saúde complementar. Ainda assim, a nova determinação só será referência básica para cobertura de planos de saúde se o presidente sancionar a lei.

O projeto identificou as condições em que pretende prestar serviços fora da lista do programa:

• O tratamento deve ser cientificamente comprovado como eficaz.

• Esse tratamento deve ser recomendado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), ou pelo menos por uma agência de avaliação de tecnologia em saúde de renome internacional.

Portanto, se algum tratamento não constar da lista da ANS, ele ainda precisa atender a esses critérios.


Senador Romário (PL-RJ) foi relator da PL. (Reprodução/Roque de Sá/Agência Senado)


Hoje é um dia histórico, um dia em que a sociedade brasileira se mobiliza e vence o lobby poderoso dos planos de saúde. O rol taxativo é o rol que mata. Vidas humanas importam e a ninguém pode ser recusado um tratamento de saúde“, disse o deputado Romário (PL-RJ).

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) em seu discurso apontou a pressão dos planos de saúde para apoiar a manutenção de um “rol taxativo”:

O lobby dos planos de saúde é o mais poderoso do Congresso Nacional. Ele captura as agências que deveriam ter a responsabilidade de regulá-lo, como é o caso da ANS. Eu imagino as pressões que [o senador Romário] deve ter sofrido. A ganância deles não pode ser maior do que a vida“, disse o senador.

 

Foto destaque: Romário recebe camiseta de Isaura Sarto. Reprodução/Jefferson Rudy/Agência Senado

 

Dr. Georgen Hauagge, médico referência em pálpebras, explica sobre blefaroplastia sem cortes

É possível, sim, tratar pálpebras sem ter que recorrer a cirurgia ou pós-operatórios longos. O Dr. Georgen Hauagge, médico referência na área, conta que, hoje em dia, existem maneiras mais modernas para tratar pálpebras sem a necessidade de uma intervenção invasiva.


Foto destaque.Reprodução


 A blefaroplastia sem cortes trata indicações específicas de pálpebras. O procedimento é realizado com o auxílio de uma tecnologia, um gerador de plasma puro com alta tensão e intensidade. Outra grande novidade é uma tecnologia recém chegada em sua clínica capaz até mesmo de tratar não só pele como bolsas de gordura também.

De acordo com o Dr. Georgen, uma das maiores dúvidas que recebe dos pacientes e até de alguns profissionais da estética é se esse procedimento funciona realmente ou não.
 
Funciona sim, mas para um grupo seleto de pacientes que têm problemas específicos nas pálpebras. Um dos melhores exemplos de bom resultado é para quem apresenta uma pele fina e flácida na pálpebra inferior”, detalha Dr. Georgen.
 
Esta dúvida em questão se apresenta pois, em muitas ocasiões, todos os casos são tratados igualmente e isso impacta diretamente na falha do tratamento.

Este é um dos motivos pelos quais eu sempre enfatizo que o diagnosticado correro é mais da metade do processo. Não existem motivos para indicar algo que não vai solucionar o problema do meu paciente e nem aumentar sua autoestima, um dos principais motivos da busca pela estética”, alerta Georgen. 

Mas para os outros casos conseguimos resultados impressionantes com a cirurgia estruturada, que vai além das técnicas tradicionais utilizadas

Grupo Hauagge

Graduado em 2005 pela Universidade Federal de Santa Catarina, o fundador do grupo, Georgen Hauagge, é destaque e referência nacional em  cirurgia de pálpebras estruturada, além de rejuvenescimento facial integral. Com mais de 13 anos de experiência na área da estética, o Grupo Hauagge, que conta com  6 clínicas, 40 profissionais, atua nas cidades de Pato Branco, Curitiba e Guarapuava, no estado do Paraná, e em São Paulo, capital do Estado.

Acompanhe o Dr.Georgen no Instagram @georgenhauagge

Foto destaque.Reprodução

Estudo afirma que uso de contraceptivos é impulsionado por mulheres que buscam a maternidade

Um estudo publicado em junho pela Universidade Estadual de Ohio na revista “Studies in Family Planning” afirma que atualmente o uso de contraceptivos em alguns países não tem mais como intuito adiar a maternidade ou impedi-la, mas que o método é utilizado por mulheres que buscam se tornar mães.

Em números, entre 85% a 90% dos resultados mostraram que o uso do método contracepção era voltado ao controle reprodutivo, enquanto 10 a 15% está atribuído às mulheres que desejam evitar a gravidez.

O aumento na utilização desses métodos em países de baixa e média renda nas últimas décadas trouxe um intenso debate sobre a vontade das mulheres quererem ou não se tornarem mães.

A pesquisa ajudou os estudiosos a definirem o que desencadeou a chamada “revolução contraceptiva”, que de acordo com os pesquisadores, vêm acontecendo desde 1960 com a introdução do DIU e da pílula anticoncepcional.

Para John Casterline, coautor do estudo, afirma que a revolução é possibilitar às mulheres que elas possam realizar o que querem com a ajuda dos métodos contraceptivos e tenham sucesso em controlar quando e quantos filhos querem ter.

Preservação da fertilidade

Além dos contraceptivos, existem outras formas das mulheres terem um controle de quando querem se tornar mães.  A medicina reprodutiva está cada vez mais avançada e possibilita que as mulheres possam preservar a sua fertilidade por meio do congelamento de óvulos.

O congelamento de óvulos é uma técnica de preservação dos óvulos em nitrogênio líquido, por meio de vitrificação. Nesse sentido, é um tratamento para postergar a possibilidade de ter filhos e pode ser feito a partir dos 30 anos de idade”, afirma Dr. Nilo Frantz, especialista em reprodução humana, da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva.

O procedimento pode ser feito por mulheres até 35 anos, idade em que a reserva ovariana da mulher ainda está alta. A criopreservação pode ser feita também por mulheres com histórico de menopausa precoce ou que estejam em tratamento oncológico.

A probabilidade de ocorrer a gravidez dos óvulos congelados atualmente são as mesmas que os óvulos frescos. No entanto, é importante dizer que a taxa de sucesso de uma gestação relaciona-se diretamente à idade da mulher no momento em que se congelar seus óvulos”, explica Frantz.

Existem casos em que mulheres com mais de 35 anos congelam óvulos, porém, existe a possibilidade de as chances de sucesso diminuírem com a idade avançada levando em conta a baixa reserva ovariana. Vale lembrar que a idade máxima para uma mulher se submeter a um método de reprodução assistida é até os 50 anos, segundo o Conselho Federal de Medicina, este limite é ocasionado devido ao risco obstétrico que a mulher possa correr.

Por isso é necessário que a mulher que queira recorrer a algum método de reprodução assistida como o congelamento de óvulos, busque um especialista no assunto e faça todos os procedimentos necessários para que o tratamento tenha resultados positivos.

Foto destaque.Reprodução/Pexels

Aumento no número de casos da varíola dos macacos no Brasil preocupa especialistas; saiba como prevenir

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou oficialmente o surto de varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional – e a preocupação de especialistas a respeito da ‘monkeypox’ no Brasil não é diferente – mas não é uma doença com a qual o público em geral esteja familiarizado.

Por mais de uma década, os membros da comunidade científica têm se preocupado com o potencial de uma epidemia de varíola dos macacos. Além da referência à vida selvagem, a única semelhança entre a varíola dos macacos e outras varíolas animais é que todas são causadas por um vírus. Em vez disso, a ‘monkeypox’ é mais semelhante à varíola humana, que foi erradicada através de esforços globais de vacinação em 1980.

Os dois vírus são da família Orthopoxvirus. A doença não é tão transmissível ou fatal como varíola humana. Contudo, alguns pesquisadores se preocupam que a varíola dos macacos poderia transformar-se e tornar-se uma ameaça maior aos seres humanos.

Anteriormente ao surto deste ano, praticamente todos os casos de ‘monkeypox’ foram encontrados na África – onde alguns primatas e roedores potencialmente carregam o vírus da doença – estavam ligados a viagens internacionais e animais importados. Agora, com o espalhamento global do vírus, as recomendações de prevenção e tratamento estão sendo reforçadas por especialistas.


Dr. Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em coletiva de imprensa. (Foto/Reprodução/CDN)


As provas atuais sugerem que a varíola dos macacos se propaga de três formas:

  • De pessoa para pessoa: através do contato com as lesões de uma pessoa infectada que podem ser encontradas na pele ou nas superfícies mucosas (como olhos, boca, garganta, genitália, ânus ou reto). Também pode ser que se espalhe através do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, como sangue, saliva e sêmen;
  • Através do contato direto com objetos contaminados;
  • De animais para humanos.

Pode ajudar a reduzir o risco de infecção ou propagação do vírus da varíola dos macacos:

  • Ficar em casa e limitar o contato com outras pessoas caso tenha sintomas, ou conforme recomendado pelo médico;
  • Evitar contato físico próximo (incluindo contato sexual) com alguém que esteja infectado ou que possa ter sido exposto ao vírus;
  • Manter uma boa higiene das mãos e uma boa etiqueta respiratória, incluindo cobrir tosses e espirros com a curva do braço ou usar uma máscara bem ajustada;
  • Limpeza e desinfecção de superfícies e objetos de alto toque nas residências, especialmente depois de ter visitantes.

Autoridades de saúde do país e internacionalmente estão monitorando essa situação à medida que ela evolui. Ainda estão sendo recolhidas algumas informações sobre como o vírus se espalha neste momento, incluindo verificar apresentações atípicas de infecção, diferentes modos de transmissão e a possibilidade de transmissão assintomática.

Qualquer pessoa pode ser infectada e espalhar a ‘monkeypox’ se entrar em contato próximo com alguém que tenha o vírus, independentemente de sexo, gênero ou orientação sexual. Desde maio de 2022, houve casos de varíola dos macacos em vários países onde a doença não é normalmente encontrada, incluindo o Brasil.

Atualmente, a transmissão de pessoa para pessoa está ocorrendo no país. Em linha com as tendências internacionais, a maioria dos casos nacionais até o momento é de homens que relataram contato sexual íntimo com outros homens. No entanto, é importante ressaltar que o risco de exposição ao vírus da varíola dos macacos não é exclusivo de nenhum grupo ou ambiente.

Autoridades de saúde provinciais, territoriais e locais continuam monitorando e investigando casos da doença no Brasil à medida que a situação evolui. O Ministério da Saúde atualiza essas informações à medida que elas se tornam disponíveis.

Foto destaque: Sintomas da varíola dos macacos na pele. Reprodução/PSTN