Saúde

Aumento no número de casos da varíola dos macacos no Brasil preocupa especialistas; saiba como prevenir

Com mais de quatro mil casos registrados no Brasil, as autoridades de saúde têm se mostrado preocupadas com o avanço da varíola dos macacos. Entenda o panorama atual da doença e quais os cuidados para prevenir a infecção.

29 Ago 2022 - 16h57 | Atualizado em 29 Ago 2022 - 16h57
Aumento no número de casos da varíola dos macacos no Brasil preocupa especialistas; saiba como prevenir Lorena Bueri

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou oficialmente o surto de varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional – e a preocupação de especialistas a respeito da ‘monkeypox’ no Brasil não é diferente – mas não é uma doença com a qual o público em geral esteja familiarizado.

Por mais de uma década, os membros da comunidade científica têm se preocupado com o potencial de uma epidemia de varíola dos macacos. Além da referência à vida selvagem, a única semelhança entre a varíola dos macacos e outras varíolas animais é que todas são causadas por um vírus. Em vez disso, a ‘monkeypox’ é mais semelhante à varíola humana, que foi erradicada através de esforços globais de vacinação em 1980.

Os dois vírus são da família Orthopoxvirus. A doença não é tão transmissível ou fatal como varíola humana. Contudo, alguns pesquisadores se preocupam que a varíola dos macacos poderia transformar-se e tornar-se uma ameaça maior aos seres humanos.

Anteriormente ao surto deste ano, praticamente todos os casos de ‘monkeypox’ foram encontrados na África – onde alguns primatas e roedores potencialmente carregam o vírus da doença – estavam ligados a viagens internacionais e animais importados. Agora, com o espalhamento global do vírus, as recomendações de prevenção e tratamento estão sendo reforçadas por especialistas.


Dr. Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, em coletiva de imprensa. (Foto/Reprodução/CDN)


As provas atuais sugerem que a varíola dos macacos se propaga de três formas:

  • De pessoa para pessoa: através do contato com as lesões de uma pessoa infectada que podem ser encontradas na pele ou nas superfícies mucosas (como olhos, boca, garganta, genitália, ânus ou reto). Também pode ser que se espalhe através do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada, como sangue, saliva e sêmen;
  • Através do contato direto com objetos contaminados;
  • De animais para humanos.

Pode ajudar a reduzir o risco de infecção ou propagação do vírus da varíola dos macacos:

  • Ficar em casa e limitar o contato com outras pessoas caso tenha sintomas, ou conforme recomendado pelo médico;
  • Evitar contato físico próximo (incluindo contato sexual) com alguém que esteja infectado ou que possa ter sido exposto ao vírus;
  • Manter uma boa higiene das mãos e uma boa etiqueta respiratória, incluindo cobrir tosses e espirros com a curva do braço ou usar uma máscara bem ajustada;
  • Limpeza e desinfecção de superfícies e objetos de alto toque nas residências, especialmente depois de ter visitantes.

Autoridades de saúde do país e internacionalmente estão monitorando essa situação à medida que ela evolui. Ainda estão sendo recolhidas algumas informações sobre como o vírus se espalha neste momento, incluindo verificar apresentações atípicas de infecção, diferentes modos de transmissão e a possibilidade de transmissão assintomática.

Qualquer pessoa pode ser infectada e espalhar a ‘monkeypox’ se entrar em contato próximo com alguém que tenha o vírus, independentemente de sexo, gênero ou orientação sexual. Desde maio de 2022, houve casos de varíola dos macacos em vários países onde a doença não é normalmente encontrada, incluindo o Brasil.

Atualmente, a transmissão de pessoa para pessoa está ocorrendo no país. Em linha com as tendências internacionais, a maioria dos casos nacionais até o momento é de homens que relataram contato sexual íntimo com outros homens. No entanto, é importante ressaltar que o risco de exposição ao vírus da varíola dos macacos não é exclusivo de nenhum grupo ou ambiente.

Autoridades de saúde provinciais, territoriais e locais continuam monitorando e investigando casos da doença no Brasil à medida que a situação evolui. O Ministério da Saúde atualiza essas informações à medida que elas se tornam disponíveis.

Foto destaque: Sintomas da varíola dos macacos na pele. Reprodução/PSTN

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