Adoçantes artificiais podem aumentar risco de doenças cardiovasculares

Um estudo observacional francês com 103.388 voluntários apontou uma “ligação direta” entre a ingestão de três adoçantes artificiais (aspartame, acessulfame de potássio e sucralose) e o aumento da incidência dessas doenças cardiovasculares como ataque cardíaco, angina, trombose e derrame.

O estudo, publicado no Journal of the American College of Cardiology, analisou a atividade física diária, saúde e dieta dos voluntários durante um período de seis meses. Novas pesquisas são necessárias para revisar esses achados.

Adoçantes: uso controverso

Há controvérsia sobre se o uso de adoçantes artificiais representa um risco à saúde. Para pessoas com problemas como diabete, pode não ser a melhor opção para a população em geral. É comum as pessoas consumirem produtos com adoçantes artificiais para emagrecer, mas não é o melhor indicador.

Um estudo de 2005 do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Texas em San Antonio mostrou que o uso de bebidas dietéticas não promove a perda de peso, mas aumenta o ganho de peso e um marcador de obesidade. Aqueles que consumiram refrigerante diet foram mais propensos a ganhar peso do que aqueles que consumiram refrigerante naturalmente adoçado.

Estudos em animais demonstram de forma convincente que os adoçantes artificiais causam ganho de peso. A doçura provoca uma resposta de insulina que faz com que o açúcar no sangue seja armazenado nos tecidos, mas como os adoçantes artificiais não aumentam o açúcar no sangue, pode ocorrer hipoglicemia e aumento da ingestão de alimentos. 

Assim, nos experimentos, os camundongos que receberam adoçantes artificiais aumentaram constantemente sua ingestão calórica ao longo do tempo, ganharam peso e aumentaram as taxas de obesidade.


Adoçantes artificiais podem ser prejudiciais para o coração. (Foto: Reprodução/Freepik)


Confira as propriedades de cada adoçante identificado no estudo francês:

Aspartame

Descoberto em 1965, o aspartame é um adoçante de baixa caloria com gosto de açúcar, mas é cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose. Portanto, é usado para substituir o açúcar em muitos alimentos. O aspartame aumenta e amplia os sabores de frutas, como cerejas e laranjas, em alimentos e bebidas.

Sucralose

É o único adoçante sem calorias feito de açúcar. É um açúcar clorado que é cerca de 600 vezes mais doce. Sua combinação única de sabor semelhante ao açúcar e excelente estabilidade torna a sucralose útil como substituto do açúcar em quase todos os tipos de alimentos e bebidas.

Acessulfame de potássio

O acessulfame de potássio é um adoçante sem calorias com um sabor limpo e pronunciado. Possui excelente estabilidade e boa solubilidade em alta temperatura. Portanto, é adequado para vários produtos.

Foto destaque: Problemas do coração. Reprodução/Freepik.

Vendas de medicamentos contra o câncer aumentam 32%

Nesta terça-feira (6), foi divulgado um levantamento feito pela consultoria empresarial InterPlayers que apresentou um aumento de 32% na procura por medicamentos voltados para o tratamento de câncer no Brasil, no período de um ano. Os dados reunidos entre junho de 2021 e junho de 2022 evidenciam que os estados líderes desse aumento são o Distrito Federal e o Rio de Janeiro, respectivamente, com crescimento de 135,63% e 64,09%. 

De acordo com informações do “Terra Brasil Notícias”, outros estados que registraram crescimento foram o Espírito Santo e São Paulo, com 32,69% e 15,57%, respectivamente. Apesar disso, há também estados que contam com números menores, esse é o caso do Mato Grosso (45,66%) e Mato Grosso do Sul (15,49%). 

O tal aumento na procura por medicamentos oncológicos está conectado aos efeitos oriundos das restrições da pandemia de covid-19. O site “Veja” aponta que, em meio à primeira onda da doença, iniciada em 2020, diversas clínicas e hospitais, tanto públicos como privados, não tiveram opção e precisaram cancelar consultas e internações eletivas para dar lugar a atendimentos de pacientes que contraíram a Covid-19.  


Post da “Veja” no Twitter. (Reprodução/Twitter @VEJA)


Segundo os dados, publicados em junho de 2020, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 309.750 homens brasileiros foram diagnosticados com algum tipo de câncer. Desse número, 65.840 indivíduos estavam com câncer de próstata. Já no caso das mulheres, em 2020 a quantidade de novos casos foi de 316.280 e o de mama era o mais comum, com 66.280 novos diagnósticos, conforme o site “Veja”

De acordo com caderno “A Situação do Câncer no Brasil” do Inca, é desde o ano de 1995 que o instituto estima e publica anualmente a existência de câncer para o território brasileiro levando em consideração os específicos tipo e também desagregando os dados por estados e capitais. Para ajudar, são essenciais os dados gerados pelos Registros de Câncer de Base Populacional (RBPC) brasileiros e também os coordenadores destes registros têm colaborado muito com os especialistas do Inca ao longo de todos esses anos.

No mesmo caderno é mostrado que, de forma crescente, as estimativas são amplamente divulgadas em publicação todos os anos para os gestores, serviços de saúde, universidades, centros de pesquisa, sociedades científicas e entidades não governamentais e também estão presentes no próprio site do instituto. 

Foto Destaque: Venda de medicamentos contra o câncer têm aumento. Reprodução/Twitter @TerraBrasilnot. 

Pacheco enxerga a nova tabela do SUS como a “mais viável” para bancar piso salarial de enfermagem

Nesta terça-feira (6), o presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou enxergar um reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) como uma alternativa mais “viável” para ajudar no orçamento necessário ao pagamento do piso salarial da enfermagem. 

De acordo com informações da “CNN Brasil”, quando foi no domingo (4), Luís Roberto Barroso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu lei aprovada pelo Congresso que estipula um piso salarial da enfermagem, a mesma também foi sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). 


Post do Twitter do próprio Rodrigo Pacheco. (Reprodução/Twitter @rodigopacheco)


A intenção de Barroso com tal decisão era suspender a lei para ter uma melhor avaliação sobre o impacto dela sobre o sistema de saúde. Além disso, o mesmo também propôs mais esclarecimentos em até 60 dias no que se refere aos gastos públicos e risco de demissões em massa. 

Conforme o site “UOL Notícias”, Pacheco declarou em entrevista que a última opção é considerada a mais viável. “Acho que é o caminho mais viável e espero muito a colaboração do Poder Executivo, a compreensão do dilema que estamos enfrentando e, repito, passa a ser uma prioridade nacional e do Congresso, que é fazer valer a lei do piso nacional da enfermagem”, declarou.


Post sobre a reação dos enfermeiros após decisão de Barroso. (Reprodução/Twitter @Metropoles)


Inclusive, Pacheco se reuniu com Barroso para tratar desse tema. Depois do encontro dos dois, nota divulgada pela assessoria do Supremo afirma que: “Ambos defenderam a importância do piso, mas concordaram com a necessidade de uma fonte de recursos perene para viabilizar os salários num patamar mínimo. Três pontos foram colocados como possibilidades: a correção da tabela do SUS; a desoneração da folha de pagamentos do setor; e a compensação da dívida dos estados com a União”

Segundo Pacheco, Barroso passou a ideia de estar com “absoluta disposição” para procurar por uma solução. O presidente do Congresso Nacional e do Senado disse ainda não ter reunião marcada com integrantes do governo federal, porém planeja marcar encontros com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e também com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Uma das três possibilidades mais discutidas no momento foi a edição de uma Medida Provisória pelo executivo. Porém, o próprio Pacheco ressaltou que seja necessário chegar antes a um consenso sobre a solução. 

Ainda conforme a “CNN Brasil”, Pacheco também disse que, mesmo estando ciente das dificuldades, irá convocar a eventual votação ante das eleições, se necessário.

Outra possibilidade confirmada por Pacheco foi o projeto que legaliza os jogos de azar no Brasil, sendo que parte da arrecadação com os jogos seria voltado para a saúde pública. Entretanto, o mesmo deixou claro que isso deve ser analisado depois do período das eleições. Sobre o projeto, ele falou: “Tem que ser muito bem refletido […] Há muitos valores envolvidos nisso”.

O presidente do Congresso também foi questionado a respeito do pedido de devolução, feito por parlamentares da oposição, de Medida Provisória que adia recursos para as leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc. Além disso, ele informou que a questão está sendo analisada pela advocacia da Casa e ressaltou com: “A devolução de uma Medida Provisória é sempre algo possível, porém extraordinária e muito excepcional”

Por fim, Pacheco diz pretender conversar com o Ministério da Economia para encontrar “espaço fiscal necessário” ainda neste ano com o propósito de por em prática as leis. 

Foto Destaque: Rocrigo Pacheco, o presidente do Congresso Nacional e do Senado. Reprodução/Twitter @rodrigopacheco.

China aprovou primeira vacina inalável de Covid-19

CanSino Biologics, fabricante da vacina, disse em uma matéria no domingo (4), que a China aprovou o spray nasal para uso emergencial como reforço, sendo assim o primeiro país a aprová-la.

A vacina, conhecida como Convidecia Air, oferece uma dose por meio de um sopro de ar de um nebulizador que é inalado. Administrado por meio de spray aerossol, a vacina pode com efenciência induzir a proteção imunológica abrangente em resposta ao SARS-CoV-2 após apenas pela aplicação”, de acordo com a Casino Biologics.

Esta versão do imunizante já foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial, com eficiência de 64% contra casos sintomáticos da Covid-19 e de 92% contra infecções graves.

A liberação da vacina ocorreu pelo motivo do país estar com uma rigorosa política de zero covid, e de várias cidades chinesas terem imposto bloqueios contra a doença, além dos imunizantes serem a resposta para controlar surtos de pequena escala no país.

Acima de 50 cidades chinesas se colocaram em um bloqueio total ou parcial desde o final de agosto, impactando mais de 300 milhões de pessoas, de acordo com uma contagem da CNN.

O número baixo de adesão dos idosos à vacina foi o motivo médico usado pelas autoridades chinesas para justificar as medidas de controle da doença em andamento.


Vacina em produção. (Foto: Reprodução/Pexels)


Durante o tempo em que as variantes que estão surgindo de Covid-19 estão afetando a imunização das vacinas de primeira geração em todo o mundo, o lugar que este imunizante irá ocupar neste cenário ainda não está certo. A CanSino alertou em um comunicado que algumas etapas regulatórias permanecem antes que a vacina possa ir ao mercado e disse que seu produto enfrentará “concorrência feroz” no mercado do país onde também nova outras foram aprovadas.

A CanSino afirmou que a Convidecia Air “pode induzir um potente imunizante humoral, celular e mucoso”. A empresa não forneceu dados para apoiar essas alegações, mas se refere às pesquisas feitas pela revista médica The Lancet.

 

Foto destaque: Produção de vacina. Reprodução pexels.

Caminhadas diminuem a chance de demência

Dar caminhadas é um bom jeito para diminuir a chance de ter demência, e, de acordo com o estudo, dar entre 3.800 e 9.800 passos por dia reduz o risco.

Segundo a pesquisa, as pessoas que foram analisadas e deram mais de 9.000 passos apresentam 50% menos chance de desenvolver demência durante a vida. Além disso, as pessoas que corriam em um padrão superior a 40 passos por minuto foram capazes de reduzir o risco de demência em 57% com apenas 6.315 passos por dia.

Os voluntários que fizeram por volta de 3.750 passos diários, diminuíram a chance de demência em 25%, segundo a pesquisa. “Isso seria bom para um começo, a princípio, para indivíduos sedentários”, disse Borja del Pozo Cruz, coautor da pesquisa, em um e-mail.

O melhor resultado foi alcançado por pessoas que caminharam em um ritmo rápido, por volta de 110 passos por minuto e durante 30 minutos por dia. Segundo o estudo, conseguiram ter por volta de 62%.

Muitos voluntários se sentiram intimidados pelo número de 10 mil passos, principalmente os que não tinham hábito de praticar esportes. Enquanto o número de 112 passos por minuto foi mais aceito, mesmo sendo ainda um ritmo rápido, afirmaram os especialistas Ozioma Okonkwo e Elizabeth Planalp, que estudam o Alzheimer.

“Concordamos que esta é uma descoberta muito intrigante”, disse Borja por e-mail. “O que se pode concluir que o importante é o número de vezes que se pisa no chão e não a intensidade. A inteligência é capaz de saber quantas vezes a pessoa pisa no chão além de saber o ritmo que ela está tendo. Mais estudos são necessários”.

Dentro do estudo

Uma pesquisa, também publicada no dia 6 de setembro, na JAMA Neurology, analisou dados de mais de 77 mil voluntários entre 40 e 79 anos que usavam acelerômetros de pulso.


Caminhada no parque. (Foto: Reprodução/Pexels)


Os pesquisadores contaram o número total de passos de cada voluntário diariamente e, em seguida, as classificaram em dois grupos: menos de 40 passos por minuto, que é mais uma caminhada pequena; mais de 40 passos por minuto, que seria um cooper (em que o ritmo e velocidade da marcha são mais rápidos que na caminhada e mais lentos do que ao correr).

Os estudiosos fizeram uma comparação dos passos feitos com o diagnóstico de demência de qualquer tipo sete anos depois. Depois de realizar um controle por idade, etnia, educação, sexo, status socioemocional e quantos dias de uso do acelerômetro, os pesquisadores também consideraram variáveis ​​de estilo de vida de cada voluntário, como o tipo de refeições que faziam, se fumavam ou não, se bebiam, entre outras coisas.

Pelo diagnóstico da demência, o comprometimento funcional e cognitivo é atingido em pelo menos dois dos seguintes cinco domínios a seguir: memória, função executiva, linguagem, habilidade visual-espacial e alteração de personalidade. Há um certo atraso no diagnóstico, sendo assim o número de afetados pode ser maior do que é falado.

Embora as descobertas não possam ser interpretadas como um motivo direto, “os indícios crescentes em apoio aos benefícios da atividade física para manter a saúde cerebral ideal não podem mais ser desconsiderados”, afirmaram Ozioma e Elizabeth.

Ainda afirmaram que gerenciar atividades físicas para idosos é fundamental para a prevenção de doenças que afetam o pensamento cognitivo.

Pesquisa soma

Estudos recentes, publicados este ano, indicam que ações do dia a dia, como tarefas domésticas, exercícios, aulas e visitas a familiares e amigos, diminuem a chance de demência em pessoas de meia-idade.

Pessoas que se exercitam muitas vezes, com exercícios frequentes, tiveram um risco 35% menor de desenvolver demência em comparação com pessoas menos engajadas nessas atividades, descobriram os pesquisadores.

Na pesquisa foi notado que as pessoas se beneficiaram do efeito protetor de exercícios físicos e mentais, independentemente de possuírem ou não histórico de demência em sua família.

Outra pesquisa divulgada no começo deste ano mostrou que a prática de atividade física pode atrasar a demência em idosos cujos cérebros já demonstram características da doença de Alzheimer e de outras doenças que afetam o mental.

A demência é uma doença que atinge mais de 2 milhões de pessoas, e por ser algo tão comum e não ter cura, é algo que assusta muitas pessoas. E fazer esportes, ou até mesmo fazer caminhadas, podem ser a resposta certa para conseguir evitar tal doença, mesmo que não seja algo comprovado cientificamente.

A pesquisa mostrou que a atividade física acresce os níveis de uma proteína conhecida por deixar deixar a comunicação das células cerebrais mais fortes, o que pode ser um item importante para manter a demência sob controle.

 

Foto destaque: Caminhada. Reprodução/Pexels.

 

Resiliência: Uma habilidade essencial em sociedade

Você sabe o que é resiliência? Esse termo pode ser aplicado em diversas áreas de conhecimento, na física é utilizado para representar a habilidade de um corpo voltar à sua forma original após ser deformado, já sob o prisma da psicologia ela descreve a capacidade de se reerguer após momentos difíceis e é sobre essa definição que iremos nos debruçar.

É muito importante saber dominar a arte de se recuperar de situações complicadas, perdas, mudanças bruscas e indesejadas, mas a princípio é preciso entender que todos esses acontecimentos são naturais da vida e que não temos como impedir que aconteçam.

O que a princípio pode parecer uma perspectiva muito triste, na verdade é um ponto de partida para desenvolver a resiliência.


Desenvolver a resiliência é fundamental para lidar com os altos e baixos da vida e da sociedade atual Foto: (Reprodução/ Blog Portal Pós)


No entanto, não é se jogando nos braços da positividade tóxica que conseguimos nos recuperar dessas situações, ser otimista e positivo demais pode fazer com que seus olhos se fechem para a realidade e só contribuir para que os problemas cresçam ainda mais, é importante saber dosar o seu otimismo com uma dose de realidade.

Além disso, é preciso sempre exercitar o autoconhecimento e saber identificar as suas emoções e lidar com elas corretamente é essencial para fortalecer sua resiliência, essa habilidade é chamada de inteligência emocional e anda lado a lado com a superação de obstáculos na vida.

Diversos filósofos e pensadores se debruçaram sobre a capacidade humana de se reerguer diante de situações adversas e cada vez mais foi se tornando possível compreender melhor os processos que formam a resiliência e como ela é importante para a nossa existência em sociedade.

 

Foto Destaque: A resiliência é uma habilidade essencial para existir em sociedade (Reprodução/Blog Portal Pós)

Nomofobia o medo de ficar sem celular afeta a saúde mental

Com a Internet cada vez mais acessível, e os smartphones extremamente populares, é difícil encontrar alguém que não utilize aplicativos de mensagens instantâneas e o use redes sociais. 

Os smartphones oferecem muitos estímulos e incentivo para diversas atividades diárias de comunicação e até mesmo de trabalho. Eles também permitem tempo e distância reduzidos para completar tarefas; isso promove maior flexibilidade e mobilidade, tornando o aparelho indispensável em muitas situações. 

Esses atributos também possibilitam a comunicação em praticamente qualquer lugar – mesmo durante crises, como vimos com a pandemia de Covid-19 – tornando os smartphones o canal de comunicação mais essencial em quase todas as sociedades.

De acordo com uma pesquisa da Kantar, os brasileiros estão entre as pessoas que passam mais tempo em seus smartphones – cerca de 4,2 horas por dia.

Porém, esse acesso constante ao digital esconde um problema maior do que imaginamos. Eles podem causar danos significativos devido ao excesso de uso e alta exposição a estímulos. 

Nomofobia: o vício em celular

Cada vez mais as pessoas estão apresentando transtornos devido ao uso intenso dos dispositivos digitais e a imersão em redes sociais. Quando as pessoas se afastam de seus telefones, o estresse e o mau-humor aumentam, indicando um processo de abstinência. 

Além de alterar a produção dos hormônios como a dopamina e a serotonina, a luz da tela suprime a produção de melatonina, um importante hormônio que induz o sono, podendo causar insônia e cansaço crônico.


O uso excessivo de celular tem causado cada vez mais transtornos mentais. (Reprodução/Freepik)


As pessoas começaram a desenvolver medo de se afastarem de seus aparelhos digitais. O vício em estar conectado ao celular recebeu o nome de Nomofobia, que vem do inglês “no” + “mobile”.

Os especialistas consideram o medo de ficar sem celular e outros dispositivos tecnológicos uma discussão necessária. A pesquisa sobre este tema está em seu início, mas sem dúvida é importante devido aos possíveis danos causados ​​pelo uso indevido de dispositivos.

Ao perder o acesso aos celulares ou redes sociais, as pessoas com nomofobia experimentam uma síndrome de abstinência, com sintomas de mal-estar e inquietude. Em alguns casos, o abuso de aparelhos e redes sociais podem causar danos reais à saúde mental, como: 

  • Ansiedade; 
  • Baixa autoestima;
  • Impulsividade;
  • TDAH;
  • Transtornos de Humor;
  • Conduta hostil;
  • Distanciamento de amigos e familiares. 

Setembro Amarelo

O Brasil promove durante este mês a campanha do Setembro Amarelo, que busca conscientizar sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. Em meio aos temas abordados, a nomofobia aparece com cada vez mais frequência.

Com os transtornos causados pelo uso abusivo do celular em evidência, os especialistas em saúde mental consideram que este é um mês crucial para promover na sociedade ações educativas sobre o uso adequado do telefone celular.

Foto Destaque: Nomofobia. Reprodução: Freepik.

Distimia uma forma de depressão ainda pouco conhecida

Nem sempre é fácil dizer quando alguém tem depressão. Enquanto a forma mais grave do transtorno impossibilita o trabalho e a realização de atividades diárias, existe outro tipo de depressão, chamada distimia, que apresenta sintomas mais leves.

A distimia, ou transtorno depressivo persistente, é uma condição crônica que pode começar na infância. Ela afeta de 3 a 6% da população mundial, e tende a levar de 15 a 20% dos pacientes a tentativas de suicídio.

Ela não se manifesta por meio de episódios, mas prevalece por muito tempo, durando até décadas. Por ser constante, é difícil para a pessoa com a doença e aqueles ao seu redor perceberem os sinais, que podem ser facilmente confundidos como traços de personalidade.

A distimia é uma doença que pode levar a danos pessoais muito graves. Os traços mais comuns incluem: irritabilidade, baixa autoestima, tristeza, depressão, pessimismo, mau humor, retraimento social, alterações no sono e no apetite, baixa energia e maior tendência ao uso de medicamentos e sedativos. É comum que pessoas com distemia apresentem altas taxas de absenteísmo e perdas econômicas no campo do trabalho.


A distimia gera cansaço, desânimo e autoisolamento. (Foto: Reprodução/Freepik)


O diagnóstico errado é comum, pois os pacientes ao procurarem ajuda de médicos relatam sintomas como cansaço, insônia e falta de apetite, o que pode levar os médicos a interpretar os sintomas como problemas metabólicos.

A maioria das pessoas com distimia também tem outros transtornos psiquiátricos relacionados. Essas condições associadas são principalmente o transtorno depressivo agudo, uma forma muito intensa e aguda de depressão. Além do abuso de medicamentos, ou outros transtornos de ansiedade, como síndrome do pânico ou fobias.

A causa da distimia ainda não é clara. Acredita-se que as causas da distimia sejam semelhantes à depressão comum e incluem: fatores bioquímicos (mudanças no próprio corpo), fatores genéticos (da família) e fatores ambientais (luto e vida cotidiana estressante).

O tratamento da distimia é realizado por meio de psicoterapia e, em alguns casos, o uso de antidepressivos como fluoxetina, sertralina, venlafaxina ou imipramina. Todos devem ser prescritos e dirigidos por um psiquiatra, que ajudarão no desequilíbrio hormonal do organismo. 

Ainda é importante completar o tratamento com mudanças de estilo de vida, como práticas de exercícios, bons cuidados alimentares e de bem-estar mental.

Foto Destaque: A distimia é uma forma pouco conhecida de depressão. Reprodução/Jcomp/Freepik.

Adriana Muller iniciou tratamento capilar inovador com o número 1 da Turquia que está chegando em breve ao Brasil

Para reparar a queda de cabelo, a influenciadora Adriana Muller iniciou um tratamento à laser na clínica número 1 em transplante e tratamentos capilares em Istambul, na Turquia. A Turquia é conhecida mundialmente por ser o país pioneiro em transplantes e tratamentos capilares. 

Adriana Muller sempre deixou claro a sua atenção aos cuidados capilares e com isso procurou o maior especialista no assunto, Dr. Terziler. O profissional afirma que está chegando com métodos inovadores nos próximos meses ao Brasil. O pioneiro criou um método denominado Hair Laser Treatment que é ideal para homens e mulheres com problemas de perda de cabelo, afinamento e afinamento sem um certo limite de idade. O laser de cabelo, que não tem nenhum efeito colateral cientificamente determinado, está entre as aplicações preferidas com segurança hoje.

A influenciadora que usou alongamento nos cabelos por muitos anos, deixou claro através de suas redes sociais que em 2 meses deixará o aplique de lado para exibir os cabelos naturais, que já estão criando vida, crescendo saudáveis e com volume, somente em duas aplicações. 

O tratamento capilar à laser vem ganhando o coração dos brasileiros e vários já procuraram Dr. Terziler para iniciarem esse método. Além de ser o número 1 em tratamentos capilares, ele é o primeiro e único na Turquia a aplicar o “Método de Transplante Capilar DHI ROBÓTICO”, que é considerado a mais recente tecnologia em transplante capilar, na Clínica Dr.Terziler.

Adriana fará um acompanhamento com o médico de aproximadamente 6 meses. “É um tratamento que para ter os primeiros resultados são necessárias três ou quatro aplicações, cerca de 1 mês, com duração total de 4 a 6 meses.”

Foto destaque.Reprodução

Dormir mal pode reduzir sua expectativa de vida em até 9 anos

O sono de qualidade é essencial para a sua saúde, ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas e melhorar o funcionamento do seu organismo, seus benefícios para nosso corpo são inúmeros.

No entanto, cada vez mais vem se descobrindo o quanto é importante dormir bem para viver bem e a influência do sono na sua saúde.

Segundo uma nova pesquisa realizada por um grupo de pesquisadores de Stanford, nos Estados Unidos, juntamente com o Centro Dinamarquês de Medicina do Sono, as noites de sono têm relação direta com a sua longevidade e dormir mal pode reduzir a sua expectativa de vida.


Noites mal dormidas podem reduzir seu tempo de vida (Foto: Reprodução/BoaConsulta)


A conclusão foi obtida através de análises e monitoramentos feitos com cerca de 10.699 voluntários adultos e com idades entre 20 e 90 anos, para identificar o que seria um sono de qualidade foram analisados diversos fatores, como os movimentos corporais durante o sono, como pernas, queixo, além de medir os batimentos cardíacos e a respiração.

O conceito criado pelos pesquisadores se chama “idade do sono” e é usado para medir a relação entre o sono e a longevidade.

A pesquisa concluiu que nos participantes que tiveram uma noite de sono ruim houve um aumento de 29% na taxa de mortalidade, representando uma redução na expectativa de vida em 8,7 anos.

Por outro lado, a pesquisa também constatou que noites bem dormidas ajudam a reduzir a idade biológica, por exemplo, em pessoas de 55 anos de idade que dormem profundamente durante toda a noite a idade biológica sofre redução de cerca de 10 anos, já em quem não dorme bem, a idade é muito superior à cronológica.

Os resultados desse estudo ajudam a compreender melhor o papel do sono na nossa saúde e a identificar melhor a necessidade de boas noites de sono.

 

Foto Destaque: Dormir mal prejudica a saúde. Reprodução/Ciência e Cognição