Coronavírus: Tabagismo pode ser um risco fatal

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, em Wuhan, na China, as pessoas que fumam têm 14 vezes mais chances de desenvolver quadros graves de Covid-19 do que os pacientes que não possuem o hábito.

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O estudo, que foi publicado pela equipe no Chinese Medical Journal no fim de fevereiro, também constatou que até aqueles com histórico de tabagismo têm um risco 14% maior de desenvolver pneumonia quando infectados pelo novo coronavírus. Segundo os especialistas, isso acontece porque fumar causa um quadro inflamatório crônico nos pulmões.


Fumar contribui para infecção do coronavírus (Foto: Reprodução/SeuCardio)


Grupo de risco

O fumante ativo sofre com a agressão direta da fumaça e do calor gerado pelo cigarro, o que leva a um processo inflamatório crônico, o que facilita a penetração do vírus. O ex-fumante, dependendo do tempo que parou, ainda pode ter esse processo inflamatório, ou mesmo, já ter uma doença pulmonar relacionada ao fumo. Portanto, são grupos de risco.

Além disso, existe o fato de que ao fumar, a pessoa leva muito a mão na boca, o que facilita na proliferação da Covid-19. A RTD de Tabagismo destaca que se o fumante for de narguilé, a carga tabágena é bastante superior ao cigarro tradicional, e ainda há compartilhamento da piteira, contribuindo inclusive para a transmissão do coronavírus.

É importante que a população entenda que todas as formas de uso do tabaco podem elevar o risco de desenvolver Covid-19, inclusive quadros mais graves e potencialmente fatais.  A utilização de narguilés e cigarros eletrônicos para vaporizar nicotina ou tetrahidrocanabinol (THC) aumenta a probabilidade de transmitir o vírus devido ao respectivo compartilhamento de piteiras e mangueiras e de dispositivos que permitem exalar gotículas de vapor.

Os fumantes de tabaco aquecido apresentam os mesmos riscos de complicações dessa doença que os usuários do cigarro tradicional

A exposição a fumaça ou vapor de tabaco é o principal fator de risco para doenças respiratórias. Por afetar a resposta imune do organismo, também contribui para infecções virais e bacterianas. O tabagismo prejudica nosso sistema de defesa e a reação a vírus e bactérias, o que torna os fumantes mais vulneráveis às doenças infecciosas.

Na microepidemia de Mers (síndrome respiratória do Oriente Médico), causada por um coronavírus clinicamente similar ao da Covid-19, os cientistas notaram uma associação significativa entre o tabagismo e a taxa de mortalidade. Fumantes enfrentavam o dobro do risco de contrair a infecção, sintomas mais graves e maior perspectiva de óbito em comparação aos não fumantes.

A principal porta de entrada do vírus Sars-CoV-2 por trás da atual pandemia está nas mucosas da boca, do nariz e das vias aéreas superiores, e menos frequentemente, nas conjuntivas dos olhos. Nos quadros severos de Covid-19, já sabemos do envolvimento de receptores da enzima ECA2, que são abundantes no tecido dos pulmões. São essas enzimas que permitem ao coronavírus se conectar para infectar as células.

 

Fumantes e ex-fumantes

Os fumantes, ex-fumantes e portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (a DPOC, também ligada ao tabagismo) apresentam aumento expressivo dessa enzima nas vias aéreas inferiores. Isso sugere que fumar contribui para o aumento dos receptores pelos quais o vírus invade o organismo. Eis um importante fator para complicações da infecção. E, não por menos, os fumantes fazem parte do grupo de risco para as formas graves de Covid-19, marcadas por excesso de inflamação e disfunção de múltiplos órgãos.

 

Nível de oxigênio no sangue 

A cada tragada de cigarros ou de produtos similares, o fumante inala considerável volume de monóxido de carbono. A grande afinidade de ligação deste monóxido com a hemoglobina gera a carboxiemoglobina, que acarreta baixo nível de oxigênio no sangue, o que resulta em menor tolerância ao exercício e ao esforço físico.

Entre os fumantes que podem ser alvos do coronavírus, o baixo nível de oxigênio no sangue e a exposição a outras toxinas do tabaco levam à disfunção da camada que reveste o interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, a um processo inflamatório generalizado e à maior formação de coágulos. Tudo isso reforça a necessidade de ampliarmos a conscientização para os fumantes. Temos uma janela de oportunidade crítica para cessar o tabagismo e aumentar a vigilância nesse público a fim de prevenir, detectar e tratar rapidamente eventuais quadros de Covid-19.

 

Decisão benéfica 

Estudos sugerem que parar de fumar por pelo menos quatro semanas já melhora a função imune nos pulmões, o que ajuda a reduzir o risco de desenvolver a doença e as complicações do coronavírus e de outras infecções respiratórias.

A pressão arterial e a frequência cardíaca diminuem após 20 minutos livres do cigarro. E a diminuição das taxas de oxigênio no sangue ou nos tecidos, decorrente da intoxicação crônica por gás carbônico, tende a desaparecer depois das primeiras oito horas sem fumar. 

Após um dia de abstinência, há melhora da circulação sanguínea e, após duas a 12 semanas, caem os riscos de trombose e doenças cardíacas. Parar de fumar é uma medida de proteção decisiva e que deve ser encorajada pelos profissionais de saúde aos pacientes como uma das melhores ações para minimizar problemas sérios pelo Sars-CoV-2.

 

Portanto, destacamos o alerta sobre o perigo do elo entre o tabaco e a Covid-19. Fumar ou vaporizar não é essencial para a vida nem durante a pandemia nem depois dela.

 

(Foto destaque: Tabagismo pode ser um risco fatal. Reprodução: EngePlus)

 

Coronavírus: reinfecção se torna uma possibilidade

Com o avanço da pandemia e da síndrome respiratória aguda denominada Covid-19, associada ao vírus SARS-CoV-2, e a continuidade dos casos ao longo do tempo, novos achados têm desafiado os pesquisadores quanto aos casos de possível recorrência ou reinfecção. 

Diversos pesquisadores, em diferentes países, têm relatado um número de casos, mesmo que minoritário, apresentando novos sintomas de Covid-19 e com testes laboratoriais em indivíduos previamente infectados e doentes em meses anteriores. Tais observações ampliam as preocupações quanto ao possível controle da doença por alguma estratégia terapêutica, como através da profilaxia vacinal.

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Resultados do estudo

Um total de 91 indivíduos tiveram seus níveis de anticorpos monitorizados. Dentre esses, a maioria (60%) mostrou resposta imune potente no combate ao vírus. Porém, apenas 17% mantiveram os mesmos níveis de anticorpos após 3 meses. Nos demais, os níveis séricos de anticorpos caíram cerca de 23 vezes, em alguns casos chegando a ser indetectáveis.

Outro achado do estudo foi a correlação entre gravidade da doença e duração dos níveis séricos. Pacientes que tiveram sintomas mais graves, produziram mais anticorpos, e estes duravam mais tempo no sangue.


 Aumento de reinfecções por coronavírus. (Foto: Reprodução/King’s College London)


A imagem acima mostra como os níveis de anticorpos atingem o pico aproximadamente 35 dias após início dos sintomas, e depois começam a cair. Analisando-se os pontos coloridos, pode-se perceber que os níveis de produção de anticorpos são maiores quanto mais grave tiver sido a doença.

Implicações do estudo: reinfecção e vacinas para coronavírus

Apesar do estudo ter sido submetido para publicação, é importante lembrar que ainda não passou pelo processo de revisão por pares, e, portanto, seus resultados devem ser vistos com cautela. Todavia, questões importantes podem ser levantadas a partir dos achados. Se a resposta principal de combate ao vírus depender dos níveis de anticorpos, os achados sugerem que as pessoas podem se tornar susceptíveis a reinfecções.

Sabe-se que a infecção é o melhor cenário para produção de uma resposta imune. Os pesquisadores então indagaram o seguinte: se a infecção pelo SARS-CoV-2 promove produção de anticorpos que decaem ao longo de 2-3 meses, o mesmo poderá acontecer com as vacinas. Isto pode significar que a vacina não será capaz de proteger por um longo período, e a imunização pode não ser conseguida com apenas uma dose.

O que parece é que o SARS-CoV-2 tem seguido o padrão dos outros quatro tipos de coronavírus. Já se sabe que pessoas infectadas com estes outros coronavírus são susceptíveis a reinfecções. Os pesquisadores portanto acreditam que o SARS-CoV-2 pode estar seguindo este padrão.

A outra parte da história

O professor Arne Akbar, imunologista do University College London, ressaltou que a resposta imune humoral (mediada por anticorpos) é apenas parte da história. Segundo ele, existem evidências crescentes que a resposta imune celular, mediada pelas células T, pode ser capaz de proteger contra infecções. Neste caso, pacientes que se utilizam da resposta celular não precisariam da elevação dos níveis de anticorpos.

Conclusões sobre reinfecção pelo coronavírus

Apesar da comunidade científica não ser capaz de afirmar ainda se a possibilidade de reinfecção pelo novo coronavírus é real, o resultado do estudo mostra que a resposta de anticorpos decresce dentro de algumas semanas. Portanto, caso o sucesso em não ser reinfectado dependa dos níveis séricos dos anticorpos, as vacinas precisarão produzir resposta imune melhor do que aquelas vistas nas infecções propriamente ditas. Isto pode significar necessidade de vacinação anual e doses de reforço, principalmente para os indivíduos do grupo de risco.

Por enquanto, a questão não é resolvida, fica o alerta para não considerarmos pessoas infectadas como imunes à reinfecções. Apesar do esperado ser que reinfecções produzam sintomas mais leves, os indivíduos reinfectados podem continuar sendo uma fonte de transmissão.

 

(Foto destaque: Casos de reincidências por coronavírus. Reprodução/GizModo)

Coronavírus: retomada parcialmente das aulas presenciais

O governo estadual do Rio de Janeiro informou que as aulas presenciais nas escolas privadas do Estado estão previstas para serem retomadas em 14 de setembro, enquanto a rede estadual deve reabrir as portas para os alunos em 5 de outubro, segundo o governo estadual em decreto publicado em edição extra do Diário Oficial. As aulas estão suspensas desde março por conta da pandemia de Covid-19.

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Volta parcial das aulas

A medida vale também para universidades do Estado, mas a retomada ainda depende do baixo risco de contágio da doença. Segundo um monitoramento do Estado, das 9 regiões fluminenses, em 7 delas, incluindo a Região Metropolitana, há nível baixo de transmissão.

A prefeitura do Rio chegou a autorizar a volta das aulas presenciais nos colégios privados no mês de agosto, mas, além da baixa adesão, houve decisões da Justiça proibindo o reinício. 

 

O decreto estadual autoriza ainda a retomada de atividades culturais ao ar livre e a volta do funcionamento dos cinemas com 40% de ocupação e a reabertura das salas de teatro com capacidade máxima de um terço.


 

 

As aulas remotas continuarão até o fim do ano letivo. (Foto: Reprodução/DiarioNordeste)


Adoção de protocolos 

Além da adoção dos protocolos exigidos para evitar o contágio do novo coronavírus, as escolas estão consultando os pais para saber se vão optar pelo ensino presencial ou manter as aulas remotas.

O protocolo, elaborado com a ajuda de um comitê científico contratado, está dividido em fases e prevê o rodízio de alunos em um sistema híbrido, mantendo a opção de assistir as aulas online para aqueles que assim desejarem. As aulas virtuais ao vivo continuarão até o fim do ano letivo.

Rodízio nas atividades escolares

A lei 8.991, sancionada pelo governador Wilson Witzel no dia 27 de agosto, determina que as instituições de ensino das redes pública e privada, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, quando da retomada de suas atividades letivas presenciais, ainda que adotem regime de rodízio ou outro equivalente.

Vale ressaltar que escolas ficam obrigadas a garantir a opção por atividades de ensino e de aprendizagem remotas, até que seja oficialmente disponibilizada vacina ou medicamento, comprovadamente eficaz, contra a Covid-19.

 

(Foto destaque: Retomada parcialmente das aulas presenciais. Reprodução/MidiaMax)

Afinal, adoçante faz bem ou faz mal para a saúde?

O doce sempre fez parte da vida das pessoas, especialmente os brasileiros que o consomem excessivamente. Em pesquisa realizada pela revista Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, no começo de 2017, mostra que nos últimos anos o consumo de adoçantes aumentou significativamente entre os adultos.

As crianças também não fogem muito, o consumo aumentou drasticamente passando de 9% para 25%. Segundo o Ministério da Saúde, no país, a população consome 50% a mais de açúcar do que o indicado, podendo ser prejudicial à saúde.

 É nesse momento que o adoçante, que é conhecido tecnicamente como edulcorante, entra em ação. Os adoçantes são alternativas eficazes nos esforços para reduzir o consumo excessivo de açúcar. Eles são utilizados há mais de um século em alimentos e bebidas, não alteram o apetite dos consumidores e podem ser adotados em diversas receitas.

O limite de consumo – a chamada Ingestão Diária Aceitável (IDA), quantidade estimada por mg/kg de peso corporal que uma pessoa pode consumir todos os dias, por toda a vida, sem risco à saúde é praticamente impossível ultrapassar. Assim, os adoçantes se firmam como opções úteis para diminuir calorias e açúcares na alimentação, mantendo o sabor doce, tão apreciado de forma inata pelo ser humano”, aponta Kathia Schmider, nutricionista e coordenadora técnica da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), em entrevista para a revista Veja. 

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 Adoçante no café (Foto: Reprodução/Prefeitura do Paulista)


 Segundo a revista Food Service News, No Brasil, ainda não existem estatísticas oficiais a respeito do consumo de adoçantes. Entretanto, especialistas e empresários afirmam que a tendência é a mesma dos Estados Unidos, mesmo o país sendo a quarta nação com maior consumo de açúcar em todo o mundo, conforme conclusão da pesquisa ‘O açúcar que você não vê’, publicada pelo Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), em 2016.

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É recomendavel utiliza-lo ?

 O uso dos adoçantes é altamente recomendável e confiável de acordo com médicos e especialistas no assunto. A recomendação do ministério da saúde é que o adoçante não é a solução final, porém, é uma alternativa para diminuir gradualmente o consumo de açúcar e acostumar o paladar aos poucos ao sabor natural dos alimentos. Ainda Segundo o ministério da saúde, não há estudos suficientes que comprovam surgimentos de doenças graves como o câncer, por exemplo, pelo uso dessas substâncias.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes esses são os principais tipos de adoçantes existentes:

Adoçantes de mesa: produto formulado para conferir sabor doce aos alimentos e bebidas, devendo ser constituído por edulcorantes previstos na legislação e açúcar. Não é indicado para diabéticos.

Adoçantes dietéticos: produto formulado para dietas com restrição de sacarose, frutose e ou glicose para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição da ingestão desses carboidratos. As matérias-primas frutose, sacarose e glicose não podem ser utilizadas em sua fabricação.

  • Sacarina: Está aprovada para utilização em produtos industrializados e como adoçante de uso geral. Pode ser utilizada também em preparações assadas.
  • Aspartame: Atualmente seu uso está liberado como adoçante de uso geral, mas não deve ser utilizado para alimentos que necessitem ser assados. Não pode ser utilizado por pessoas que contenham fenilcetonúria, pois um de seus componentes é a fenilalanina e a ingestão dessa substância deve ser controlada por pacientes com essa doença.
  • Acessulfame de Potássio (Acessulfame – K): Em 2003 foi aprovado como adoçante de uso geral e intensificador de sabor em alimentos, sob algumas condições de uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.
  • Sucralose: É encontrada em alimentos como: produtos de padaria, bebidas, chicletes, gelatinas e sobremesas congeladas à base de leite. É um substituto do açúcar para produtos assados.
  • Neotame: A sua utilização foi aprovada em 2002, como adoçante de uso geral e intensificador de sabor de alimentos, mas possui condições para o seu uso. Pode ser utilizado como substituto do açúcar em produtos assados.

(Foto Destaque: Xícara de café com açúcar e adoçante. Reprodução/Contabilista.blog)

 

Os Riscos do Covid- 19 em crianças

Doenças como SIM-P e Kawasaki podem estar relacionadas com o aumento de casos graves

Apesar de boa parte das crianças que são infectadas pelo novo coronavírus serem assintomáticas, algumas podem desenvolver doenças graves. Segundo estudo realizado pela prefeitura de São Paulo, 7 em cada 10 crianças que contraem o vírus são assintomáticas.

Além do risco de transmitir o covid-19 para outras pessoas, principalmente as que estão no grupo de risco (crianças de até 2 anos, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas), há um número crescente de complicações em crianças que contraem a doença e apresentam sintomas.

Especialistas dizem que as crianças que chegam a ser internada por covid-19 podem ficar com sequelas, além de casos graves de insuficiência respiratória, cardíaca e doença renal aguda. 

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Criança usando máscara (Foto: Reprodução/istock)


Ministério da Saúde Alerta

O Ministério da Saúde está monitorando crianças de até 16 anos sobre alerta do aumento da Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P) que pode ter ligação com o coronavírus. Os sintomas são: febre alta e continua, diarréia, manchas no corpo, conjuntivite, dores no corpo e pressão baixa.

No ultimo dia 25 de agosto, a morte de uma menina de onze anos de idade sem aparentar problemas de saúde, chamou a atenção de médicos e especialistas. Eles descobriram pela primeira vez  a presença de partículas do vírus da doença em células musculares cardíacas, determinando uma relação entre o coronavírus e a SIM-P. O agravamento dessa inflamação pode afetar até o coração. 

Outra doença com sintomas semelhantes é a doença de Kawasaki, cujo os principais sintomas são febre alta e descamação na pele. Em países como , Itália, Reino Unido e Holanda, médicos relataram que crianças infectadas pelo novo coronavírus apresentaram, semanas depois, inflamações nos vasos sanguíneos e sintomas semelhantes ao da Doença de Kawasaki, que é uma síndrome infantil extremamente rara que afeta, principalmente, crianças entre um e cinco anos de idade. Os casos foram alvo de estudos publicados em revistas científicas importantes.

(Foto destaque: Criança medindo a temperatura. Reprodução/oglobo)

 

Comprovado: o uso do colágeno Larah BÁRBARA auxilia não só na pele e na imunidade

O colágeno Larah BÁRBARA realmente funciona?

Como muitos sabem o colágeno é uma proteína, produzida pelo organismo que é capaz de manter a unificação das células, deixando ela com um aspecto mais juvenil, evitando rugas, marcas de expressão e ressecamentos. Mas, será que é somente para aparência?

Por ser rico em vitaminas e proteínas, ele ajuda nas articulações, artrose e artrite. Como também auxilia no sistema nervoso e protege doenças cardíacas nas coronárias, fora que ajuda no sistema imunológico.


(Colágeno Larah BÁRBARA, com tecnologia Alemã. Foto: Reprodução / Divulgação)


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No inicio do ano, Dioneia Hahn de Lima da cidade de Palhoça, Santa Catarina, foi diagnosticada com a doença “dedo de gatilho”.

O que seria “Dedo em gatilho”?

“O dedo em gatilho é um processo inflamatório crônico na bainha do tendão (túnel por onde passa o tendão o tendão), ocorre uma diminuição da luz do túnel e o tendão fica preso dentro do túnel e o estalido é quando o tendão solta ao conseguir entrar no túnel e com as repetidas vezes que isto acontece o túnel pode fechar, até não permitir mais o movimento do tendão e travar o dedo em flexão.” Explica Dr. Mário.

Dioneia que foi diagnosticado pelo Dr Mario traumatologista, ela depois foi encaminhada para outro médico que cuidava dos traumas nas mãos, onde iria começar os preparativos para uma cirurgia laboratorial para ajudar em seu caso. Mas, devido a pandemia sua consulta foi cancelada, onde só retornaria quando a mesma acabasse.

Entretanto, nesse meio tempo Dioneia começou a fazer um tratamento para emagrecimento. E para ajudar a esse tratamento, começou a fazer uso do colágeno Larah BÁRBARA. Depois de 9 dias fazendo o uso do colágeno, Dioneia conseguiu ver os resultados, e essa foi a maior surpresa para ela, pois depois quase seis meses sem a mobilidade do dedo começou a recuperar os movimentos.

Depois desses acontecimentos, pesquisou sobre o produto, para saber o que continha em seu conteúdo, fez comparações com vários outros colágenos, mas achou em sua opinião um dos produtos mais completos do mercado.

Dr Mario Kuhn Adames responde

Como essa doença é tratada?
“O tratamento inicial recomendado é o uso de anti-inflamatório tópico, termoterapia (calor) e diminuir o fator que está causando o processo inflamatório de forma recorrente, em segundo tempo pode ser indicado o uso de infiltração na bainha e como última medida se não ocorrer a melhora dos sintomas está indicado a liberação do túnel de forma cirúrgica.”

O colágeno Larah BÁRBARA, ajudou a paciente a recuperar o movimento do dedo?

“Quanto ao uso de colágeno este é um regenerador da força e da elasticidade de tecidos como pele, unha, tendão cartilagem, ligamento, portanto ele pode ter algum efeito nestas estruturas mas não pode ser colocado de forma afirmativa, portanto poderia se supor que em casos bem iniciais com a bainha ainda não apresentando sinais de fibrose.”


(Colageno Larah BÁRBARA. Você sem dor. Foto: Reprodução / Divulgação)


Atualmente depois de saber de todos os benefícios, Dioneia trabalha como revendedora da Larah BÁRBARA. “Eu descobri que o colágeno Larah BÁRBARA é completo, ele tem tudo, no entanto que hoje eu vendo, eu represento também. Porque eu quero divulgar, para muita gente conhecer, porque pra mim ele foi muito benéfico sabe!”. disse Dioneia.

Dr Mário Kuhn Adames
CRM 9083-SC
www.pefloripa.com.br

(Foto destaque: Colágeno Larah Barbara. Reprodução/ Divulgação)

Hoje 1 de Setembro é o dia do endocrinologista

 

Saiba o que é e quando procurar

   Endocrinologista é o responsável por tratar várias doenças, como obesidade, taxas elevadas de colesterol, disfunções da tireóide e hipófise, diabetes, entre outras, além de fazer as reposições hormonais adequadas. Ele é o especialista que diagnostica as alterações hormonais e as disfunções do metabolismo, tratando-as e restabelecendo o equilíbrio do organismo. O campo de atuação é muito vasto, porque os hormônios regulam todas as funções orgânicas. Hormônios são substâncias responsáveis por regular diversas funções do nosso organismo, como o crescimento, o desenvolvimento das características sexuais, a absorção de açúcar e de cálcio, o ciclo de sono e vigília e o equilíbrio entre apetite e saciedade.

                                                                                   Médico (Foto: Reprodução/Freepik)

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Veja os principais exemplos  

 Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (SBEM), alguns exemplos de alterações hormonais são:

Obesidade: é uma doença crônica causada pela má alimentação, falta de exercícios e/ou distúrbios hormonais, dificultando a perda de peso e aumentando o risco de diabetes, hipertensão, AVC, problemas ortopédicos, doenças no coração, como infarto, por exemplo.

Diabetes:  A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas e que controla a glicemia. Qualquer alteração na produção da insulina provoca excesso de açúcar no sangue, caracterizando a diabetes. Se existe histórico familiar ou se observar que está com muita sede, vontade de fazer xixi ou perda de peso aparente e sem motivo, é hora de procurar o Endocrinologista.

Disfunções tireoidianas: A glândula tireoide controla todos os aspectos do metabolismo do nosso corpo. No hipotireoidismo, ela não consegue produzir hormônios suficientes para funcionar bem, levando à desaceleração do organismo e ao ganho de peso. A aceleração do batimento cardíaco, o aumento do apetite, a ansiedade, a sensibilidade ao calor ou a perda súbita de peso são os principais sintomas.

Colesterol: o excesso de colesterol no sangue está associado à obesidade, alimentação inadequada, herança genética e a falta de exercícios físicos. O tratamento adequado certamente reduzirá futuras complicações cardiovasculares.

Osteoporose :caracterizada pela perda de cálcio nos ossos, ela causa fragilidade e porosidade, deixando-os mais suscetíveis a fraturas. 

Reposição hormonal :Durante a menopausa e a andropausa, há a diminuição da produção de hormônios no organismo, causando diversos incômodos. O tratamento é realizado com a reposição hormonal adequada para cada caso.

 

(Foto Destaque: Médico Endocrinologista. Reprodução/Freepik)

 

 

 

Pandemia: impacto nas empresas diminui

Pesquisa da Associação Brasileira de Automação constata que empresas conseguem reagir ao impacto da pandemia

Com a reabertura do comércio na maior parte do país, caiu, na primeira semana de julho, o número de empresas que veem impactos negativos da pandemia em seus negócios.

  • Alternativa de recorrer a empréstimos diminuiu de 35% em abril para 22% em agosto.
  • Total de empresas que farão redução na produção caiu de 53% para 15% de abril para agosto.
  • Caiu de 48% para 33% o número de empresas que optaram por adiar pagamentos a credores.
  • Aumentou o número de empresas que adotaram marketplaces e e-commerce de 14% para 27% de abril para agosto.

Com objetivo de contribuir com a reação positiva do empresariado do país, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil realiza constantes estudos para medir o desempenho da produção e da economia.

Desde o início do distanciamento social causado pela pandemia, a entidade se empenha em realizar levantamento de dados com as empresas associadas que buscam  auxiliá-las por meio de estratégias de recuperação no momento da crise. O levantamento “Impactos da pandemia no cenário nacional” colhe informações desde abril e concluiu sua quinta edição em agosto.

Leia mais: Como serão as cidades no pós pandemia


 Mudanças nas empresas. (Foto: Reprodução/GS1br)


Etapas dos levantamentos

A quinta etapa do levantamento deu sinais positivos de recuperação das empresas consultadas com resultados como, por exemplo, a queda de 85% para 64% delas que sentiram redução no faturamento.

Mas, talvez como consequência disso, caiu de 48% para 33% o número de empresas que optaram por adiar pagamentos a credores.

Contudo, a empregabilidade também é um item importante que foi notado. Em maio, houve o pico de 67% de empresas que pretendiam reduzir o quadro de funcionários ou remanejá-los para outras funções. Hoje, esse porcentual é de 54%.

A produção é um dos itens que chama mais a atenção, pois em abril, 53% das empresas que responderam ao levantamento pretendiam programar redução no ritmo em 30 dias. Mas, na quinta etapa, esse número cai para 15%.

Aumento das vendas digitais

O recurso de vendas por meios digitais se tornou destaque. De abril a agosto cresceu de 14% para 27% o porcentual de empresas que passaram a aproveitar os marketplaces e o e-commerce como canais de vendas. No início do isolamento, eram mais da metade das empresas com vendas baseadas unicamente no mundo físico.

Mas na segunda edição houve uma leve movimentação que se consolidou na terceira e quarta edições do estudo, chegando a 56% das empresas vendendo de forma digital em agosto. O uso do WhatsApp como única ferramenta digital atinge cerca de 15% das empresas. E essa movimentação para as vendas digitais ocorre independentemente das atividades de alguns setores que voltaram às vendas presenciais.

Setor da logística e seus impactos

O cenário para o setor da logística é mais um que passou por alterações neste último mês de pesquisa. Porque o número de empresas que tiveram crescimento nas operações logísticas e de entregas passou de 10% na primeira edição para 18% em julho, mantendo o patamar em agosto.

Para Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, “é importante salientar que hoje apenas 1% das empresas afirmam não conseguir vender seus produtos, sendo que na primeira edição, em abril, esse volume chegou a 34%“.

Entretanto, dados como esses levam a uma previsão mais amena para o segundo semestre. “Com o passar dos meses houve uma alteração de cenário e hoje a maior parte das empresas está focada em diversificar os canais de vendas e a produção, além de readaptar processos, o que pode indicar que as atividades dessas empresas possam estar caminhando para estabilização“, afirma Virginia.

Sobre a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil

A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global.

Responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos.

Além disso, estabelece padrões de identificação de produtos e comunicação, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 58 mil associados.

 

(Foto destaque: Impacto da pandemia nas empresas diminui. Reprodução/R7)

Saiba os riscos do cigarro para diabéticos e obesos

O cigarro traz consequências para a saúde de todos os usuários. Contudo, para pessoas com diabete ou obesidade esse risco é maior

Ontem, dia 29 de agosto, foi o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Dessa forma, a Sociedade brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Minas Gerais (SBEM-MG) alertou para as consequências do cigarro, principalmente para pessoas com obesidade ou diabetes.

Para muitas pessoas, o cigarro é uma forma de escape para a ansiedade. Contudo, apesar do alívio imediato, o tabagismo traz diversas consequências para a saúde, que podem ser mais graves caso o usuário tenha obesidade ou diabetes. Sendo assim, pessoas com ansiedade devem procurar a ajuda de um profissional da área.



O presidente da SBEM-MG, Dr Adauto Versiani, explica o porquê das pessoas com obesidade e diabete tem mais risco. “Os pacientes diabéticos e obesos possuem um corpo inflamado por causa dessas doenças crônicas. As toxinas do cigarro liberam mais citocinas inflamatórias, acelerando o processo de aterosclerose (entupimento das artérias), outras doenças cardiovasculares (uma das maiores causas de mortalidade no Brasil), além do risco de outras patologias”

Além disso, o Dr. Versiani alerta para aqueles que param de fumar procurarem a ajuda de um especialista em nutrição. Pois, quando a pessoa fuma, ela perde um pouco o paladar dos alimentos e a nicotina também se comporta, tanto como inibidor de apetite, quanto estimulante metabólico.” Quando a pessoa para de fumar, o paladar volta ao normal e a válvula de escape, muitas vezes, deixa de ser o cigarro e passa a ser a comida. Por isso, é muito importante que a pessoa que parou de fumar siga as orientações de um especialista para uma dieta adequada, evitando o ganho de peso”, explica Versiani.

(Foto Destaque: Cigarro. Reprodução/ Mathew MacQuarrie)

Coronavírus: assuntos destaques da semana

Sem apoio do governo, pesquisa da UFPel sobre prevalência do Coronavírus  terá 4° fase com apoio da iniciativa privada

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) retoma, nesta quinta-feira (27), a pesquisa nacional que avalia a prevalência do coronavírus. A quarta etapa da Epicovid19-BR aplicará testes em moradores de 133 municípios do país até domingo (30).

Leia mais:  fato ou fake  do coronavírus

Inicialmente, os trabalhos eram apoiados pelo Ministério da Saúde. Mas, em 21 de julho, a universidade perdeu o financiamento do governo federal. Na época, o reitor da UFPel, Pedro Hallal, considerou a decisão como uma ação política.


Pesquisa sobre prevalência do coronavírus. (Foto: Reprodução/ UFPEL)


A continuidade da pesquisa foi possível após receber o investimento do fundo Todos pela Saúde, criado pelo Itaú Unibanco para apoiar o enfrentamento da Covid-19 no Brasil em diversas frentes, entre elas, o suporte a pesquisa científica. O estudo busca conhecer a proporção de casos de coronavírus na população dos principais centros urbanos do país.

Portanto, além de estimar o percentual de brasileiros infectados, a pesquisa permite determinar o percentual de infecções assintomáticas, avaliar os sintomas mais comumente relatados pelos infectados e analisar a velocidade de disseminação do contágio ao longo do tempo.

Fases dos testes

Em sua primeira fase o percentual da população com anticorpos foi de 1,9%. A segunda fase, 3,1%. E, na terceira, 3,8%. Entretanto, o aumento da primeira para a segunda fase é considerado grande e indica que a proporção de pessoas com anticorpos para covid-19 aumentou 53% no país. Já da segunda para a terceira foi de 23%. Contudo, durante as três fases, a pesquisa entrevistou quase 90 mil pessoas de todo o Brasil.

Entre os principais dados já encontrados com os dados deste grupo, estão:

  • Indígenas têm 5 vezes mais risco de desenvolver a Covid-19 devido às condições socioeconômicas
  • Cerca de 90% das pessoas desenvolvem sintomas, contrariando a afirmação de que a maioria dos infectados seriam assintomáticos
  • Crianças são infectadas pelo coronavírus tanto quanto os adultos
  • Para cada caso registrado, existem cerca de seis casos não notificados
  • De cada cem infectados, um vai a óbito

Todavia, os dados da quarta etapa devem ser divulgados na próxima semana.

 

Depois de uma semana em queda país volta a registrar crescimento na transmissão do coronavírus, segundo dados do Imperial College de Londres

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (26) pelo jornal Folha de S.Paulo, são do Imperial College, referência em acompanhamento de epidemias como o coronavírus.

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A taxa de transmissão (Rt) da Covid-19 no Brasil subiu esta semana. Na nova avaliação do Imperial College de Londres, o país voltou ao índice de 1, quando a doença alcança patamar de descontrole. Este número simboliza que cada infectado transmite a doença para uma outra pessoa saudável, mantendo a alta circulação do vírus.


Brasil tem alta no número de pessoas contaminadas pelo coronavírus. (Foto: Reprodução/G1)


O Brasil ficou por 16 semanas consecutivas com Rt acima de 1, sendo o país da América Latina com mais longa permanência nos altos índices de transmissão. No entanto, com o fechamento da semana 33, o país chegou a descer o nível para 0,98, mas não conseguiu manter a queda e, novamente, volto a lista de nações com a doença sendo considerada ativa. O status do contágio continua sendo considerado lento a estagnado.

Este é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia, mas, para se manter baixo, precisa estar alinhado com outros elementos. Dentre eles, os números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

Taxa de contágio do coronavírus

Na lista dos 69 países avaliados, o Brasil tem a 33ª maior taxa de contágio do coronavírus, uma piora de seis colocações em relação à semana passada. Segundo país com mais mortes e casos por covid-19 na América Latina. O México também observou um significativo aumento no Rt de 0,91 para 0,95, mas ainda mantendo os níveis de controle.

Já a Argentina, que na avaliação anterior estava com o pior índice da região, com Rt de 1,42, esta semana baixou para 1,12. Entretanto, continua na lista de descontrole. O Peru é o único país sul-americano a ter sua taxa de transmissão abaixo de 1 pelo Imperial College.

O país registrou 0,98, o que indica que cada cem infectados contagiam outros 98, que por sua vez passam o vírus para 96, depois 94. Reduzindo o alcance do patógeno. Contudo, a taxa é calculada pelo Imperial College com base no número de mortes reportadas, e não de casos registrados.

Ademais, vale ressaltar que a defasagem entre o momento de contágio e o óbito faz com que mudanças nas políticas de combate à covid-19 levem cerca de duas semanas para se refletirem nos cálculos.

AstraZeneca começa a aplicação de fármaco em humanos no Reino Unido para avaliar eficácia de droga na prevenção e remediação do coronavírus

O laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca, que está desenvolvendo em parceria com a Universidade de Oxford uma vacina contra o coronavírus, anunciou nesta terça-feira (25) que iniciou os testes clínicos de um fármaco em humanos para prevenir e tratar a doença.

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Oxford inicia testes clínicos para prevenção do coronavírus. (Foto: Reprodução/Jornal Contábil)


Os primeiros participantes no teste já receberam uma dose do medicamento, que combina dois tipos de anticorpos, explicou a AstraZeneca em um comunicado.

Todavia, a fase 1 dos testes, conta com 48 voluntários saudáveis do Reino Unido, com idades entre 18 e 55 anos, busca determinar se o fármaco é seguro e como responde ao corpo humano. O teste é financiado pelo governo americano, por meio dos Departamentos de Defesa e de Saúde.

O grupo afirmou que os testes constituem uma “etapa importante” para o medicamento, que poderia ser utilizado pelas pessoas expostas ao coronavírus e pelas já infectadas. Entretanto, os resultados da fase 1 são aguardados para antes do fim do ano e, se apresentarem dados conclusivos.

Ademais, a AstraZeneca iniciará os testes de fase 2 e 3, em maior escala, para avaliar a eficácia do fármaco. Em colaboração com cientistas da universidade britânica de Oxford, a AstraZeneca também está desenvolvendo um projeto de vacina contra a covid-19.

Vale ressaltar que o resultado da fase 3 dos testes deve ser publicado somente em setembro. Contudo, de acordo com a imprensa, o presidente Donald Trump está considerando acelerar o processo de aprovação nos Estados Unidos. O governo britânico anunciou na segunda-feira (23) que o Reino Unido seria o primeiro beneficiado pela vacina em caso de aprovação.

(Foto em destaque: Coronavírus e os destaques da semana. Reprodução/BBC)