O telegram ficou em evidência durante as últimas semanas, o aplicativo de mensagens estava passando por um processo de análise que definiu o recuo em seu bloqueio. A decisão foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitando o bloqueio do aplicativo a partir do dia 21 de março; porém, o magistrado revogou, e, no dia 20, constatou que o aplicativo optou por acatar as ordens.
Dentro das exigências, foi solicitado o bloqueio e desmonetização de todas as contas vinculadas a Allan dos Santos - conhecido por ser um blogueiro bolsonarista. O prazo ordenado pelo STF foi de 24 horas para cumprimento por parte da equipe do aplicativo. O limite de acolhimento estava programado para às 16h44 do dia 20 de março, e, caso não tivesse cumprido, o aplicativo seria bloqueado no Brasil. Contudo, foi informado à Corte que o Telegram cumpriu as solicitações, finalizando às 14h45 a lista de exigências.
Telegram é um dos aplicativos mais baixados (Foto: Reprodução/Tecmundo)
O WhatsApp ainda domina a liderança do aplicativo de mensagens com mais usuários ativos no Brasil, porém, o Telegram vem conquistando um público nacional e ganhando o seu espaço no país. De acordo com o App Annie, uma empresa de análise de dados mobile, em janeiro de 2022 o Telegram acumulou aproximadamente 42 milhões de usuários ativos no Brasil.
Ainda no início do ano, em fevereiro, o aplicativo ficou em destaque entre os cinco apps mais baixados globalmente, totalizando 15,6 milhões de downloads, de acordo com a Statista. Entre os outros aplicativos da lista, estavam o Instagram, Snapchat e TikTok.
O telegram possui uma dominância nos principais rankings de download, ficando em evidência entre os usuários de Android, da empresa Google. De acordo com a AppFigures, em janeiro deste ano, o Telegram foi o 4° aplicativo mais baixado no Google Play. Somando com os downloads de outras plataformas de aplicativos, no ranking geral, o Telegram ocupou o 5° lugar da lista.
Foto Destaque: Telegram atinge cerca de 42 milhões de usuários ativos em janeiro. Reprodução/Forbes.