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Plataforma X é acusada de demitir funcionária de forma ilegal

O NLRB dos EUA acusa a plataforma de violar a legislação federal que proíbe punição a um funcionário por se comunicar e organizar sobre as condições de trabalho

14 Out 2023 - 08h50 | Atualizado em 14 Out 2023 - 08h50
Plataforma X é acusada de demitir funcionária de forma ilegal  Lorena Bueri

A plataforma de rede social X, comandada por Elon Musk, enfrenta uma acusação de retaliação no que se refere à demissão de uma funcionária, de acordo com o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NLRB). 

A NLRB alega que a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, violou a legislação federal que proíbe a punição de funcionários por se comunicarem e se organizarem sobre as condições de trabalho. 

Demissão

Embora a plataforma não tenha respondido imediatamente a um pedido de comentário da Reuters, esse caso realça as complexidades do mundo digital e do trabalho no contexto moderno. O conflito teve início em 10 de novembro de 2022, quando Elon Musk, CEO da plataforma, ordenou que os funcionários voltassem ao escritório. Ele teria declarado: "Se você pode comparecer fisicamente ao escritório e não aparece, aceitamos o pedido de demissão." 


CEO do X, Elon Musk. (Foto: reprodução/A Tribuna)


A funcionária Yao Yue, em resposta, publicou um tweet aconselhando os colegas de trabalho a não pedirem demissão, mas, em vez disso, permitirem que a empresa tomasse a iniciativa. No entanto, poucos dias após a publicação desse tweet, Yao Yue foi demitida, resultando em acusações de retaliação em violação das leis trabalhistas dos Estados Unidos.

Processos

Elon Musk finalizou a aquisição do Twitter por 44 bilhões de dólares em outubro do ano passado e, no início de sua gestão, implementou uma série de demissões, incluindo a dispensa de executivos de alto escalão. Esse processo resultou na redução de mais da metade da força de trabalho, uma medida destinada a cortar custos.

A empresa já estava enfrentando uma série de processos judiciais relacionados a essas demissões. Algumas acusações incluem alegações de que a empresa direcionou as demissões para mulheres e trabalhadores com deficiências e não cumpriu a promessa de pagamento de indenizações aos funcionários desligados. Até o momento, a empresa nega qualquer irregularidade nos casos em que apresentou respostas.

Foto Destaque: logo do X na frente do antigo passarinho do Twitter. Reprodução/SempreUpdate.

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