A Nvidia vem enfrentando na última semana, problemas em uma ação judicial de um grupo de autores que afirma que a companhia utilizou seus trabalhos, protegidos por direitos autorais, sem sua permissão para treinar sua plataforma de inteligência artificial (IA) NeMo a produzir conteúdos e obras a partir desses trabalhos.
Situação do processo
Os autores da ação, Brian Keene, Abdi Nazemian e Stewart O'Nan afirmaram que seus trabalhos foram incluídos em um conjunto de dados utilizado pela IA da Nvidia (NeMo). A ação coletiva proposta pelos autores foi movida na noite da última sexta-feira (08), no tribunal federal de São Francisco, os autores reforçaram que acreditam que a Nvidia treinou o NeMo por meio de seus trabalhos para construir seu conjunto de dados, resultando em uma violação de seus direitos autorais como artistas
A Nvidia se recusou a comentar sobre o ocorrido no último domingo e os advogados dos autores ainda não responderam aos pedidos de comentários adicionais. O processo conduz a Nvidia para uma crescente no número de casos parecidos, como um realizado pelo New York Times, sobre IA generativa, que retrata a questão de criar um novo conteúdo com base em entradas como texto, imagens e sons.
Chip da Nvidia (Foto: reprodução/Stas Knop/Pexels)
Histórico e discussões sobre casos parecidos
Na maioria dos casos legais, a defesa se concentra em ser um exemplo de uso justo (Fair use), empresas grandes como a Meta já chegaram a dizer que acreditam que isso essencialmente não é diferente do processo de como uma criança aprende ao ser exposta à fala e ao texto ao seu redor. Contudo, aqueles que entraram com ações judiciais no passado, como o New York Times, reforçaram que se trata simplesmente de o mundo da IA não estar disposto a pagar as devidas taxas por obras que não só estão protegidas pelas leis de direitos autorais, mas que também estão registradas corretamente pelos órgãos oficiais.
Foto destaque: Logo da Nvidia na Califórnia (Reprodução/Will Buckner/flickr)
