A plataforma "Mãos à Obra" foi desenvolvida pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) para ajudar o governo federal em quais projetos devem ser priorizados. Em um tempo recorde, menos de 30 dias, a plataforma permitirá a União saber quais projetos devem ser mais urgentes.
Dados do TCU indicam cerca de 14 mil obras paradas no país. (Reprodução:Pexels)
Segundo a Serpro, projetos relacionados à saúde, educação, esporte, cultura e habitação devem ser prioridade para prefeitos e governadores. No futuro a lista também deve contar com as unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida e projetos do Ministério das Cidades.
A apresentação do aplicativo foi feita no Palácio do Planalto com a presença de Lula, ministros e prefeitos.
A atual ministra da Gestão e Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck, expressou críticas ao contexto que encontrou a situação dos dados de obras paralisadas. O atual governo está tento de lidar com o número desatualizado de empreendimentos parados, que pelo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) indica que existam cerca de 14 mil obras paralisadas.
Até o dia 10 de abril, os gestores municipais e estaduais deverão atualizar as informações no sistema, os primeiros que atualizarem o banco de dados terão seus pedidos colocados em ordem de prioridade na fila de análise.
A plataforma Mãos à Obra foi criada em tempo recorde pelo Serpro, os desenvolvedores utilizaram tecnologia LowCode, que acelera o desenvolvimento de aplicativos e sites, além de arquitetura WebApp para aumentar a interatividade com os usuários em diversos dispositivos.
Tanto a concepção e o protótipo do produto exigiram o uso intenso de ferramentas de UX, que propiciam melhor fluidez para os usuários do serviço, informou o Serpro. Além disso, técnicas de ciência de dados também foram usadas como apoio para os processos de recepção, validação, cruzamento e consolidação das bases de dados.
A plataforma Mãos à Obra já está integrada com o Portal Gov.BR. Permitindo aos usuários usarem o login único do governo federal para acessar a ferramenta.
Foto destaque: Homens trabalhando. (Reprodução/Pexels)