Meta, dona do Facebook, anunciou nesta segunda-feira 24, que está fabricando um supercomputador de inteligência artificial e acedita que será o mais rápido do mundo quando for concluído, ainda neste ano.
Ela anunciou que seu novo AI Research SuperCluster (RSC) a ajudará a montar melhores modelos de inteligência artifical capazes de aprender com trilhões de cenários, trabalhar em centenas de idiomas e analisar textos, imagens e vídeos juntos para determinar se o conteúdo é prejudicial ou não.
"Esta pesquisa não apenas ajudará a manter as pessoas seguras em nossos serviços hoje, mas também no futuro, à medida que construímos o metaverso", disse a empresa.
O Facebook mudou de nome para Meta em outubro do ano passado, para refletir seu foco no metaverso que, de acordo com a empresa, será o grande futuro da internet móvel. O metaverso é o termo amplo que se refere a embientes virtuais compartilhados, onde as pessoas podem acessar por diferentes dispositivos e podem trabalhar, jogar e socializar.
"As experiências que estamos construindo para o metaverso exigem enorme poder computacional (quintilhões de operações/segundo!) e o RSC vai permitir novos modelos de IA que podem aprender a partir de trilhões de exemplos, entender centenas de linguagens e mais", disse o presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg.
A Meta declara que o RSC está entre os computadores de IA mais rápidos em execução. Foi preciso parceria com equipes da Nvidia, Pure Storage e Penguin para criação do novo supercomputador.
Anúncio do Metaverso. (Foto:Reprodução: Meta)
Apesar de parecer que o termo Meta foi uma invenção do visionário Zuckerberg, a palavra apareceu pela primeira vez no livro de ficção científica chamado Snow Crash, publicado em 1992 e escrito por Neal Stephenson. No livro, as pessoas usavam o metaverso para escapar da realidade, vivendo em um mundo virtual por meio de seus avatares.
O Metaverso é uma união ambiciosa entre a realidade aumentada e a realidade virtual. É como colocar um óculos de realidade virtual e encontrar com seus amigos em algum lugar, sem ninguem sair de casa e com todas as experiências sensoriais garantidas. Jogos como Second Life, Minecraft e Pokemon GO trabalham com essa mistura.
No entanto, não é possível dizer com exatidão como seria o Metaverso idealizado por Zuckerberg, uma vez que ele ainda não está pronto. Porém, o metaverso não é um jogo. O Metaverso, de acordo com a empresa, é sobre viver por meio de avatares e fazer tudo em um mundo virtual: trabalhar, comprar, socializar, divertir, empreender, melhorar suas habilidades, estudar e mais um monte de coisas. A ideia ambiciosa de Zuckerberg quer permitir que empresas e pessoas possam se conectar de qualquer parte do mundo.
Foto Destaque: Divulgação do Metaverso. Reprodução: Roi Mine