O LinkedIn, popular rede social de negócios e vagas de emprego, anunciou que demitirá 716 funcionários e encerrar um aplicativo de empregos locais na China, em um esforço para simplificar suas operações.
LinkedIn se soma a outras big techs e anuncia onda de demissões (Foto: Reprodução/Istock)
A empresa, que tem cerca de 20 mil funcionários em todo o mundo, é a mais recente entre as gigantes de tecnologia a realizar cortes de funcionários. A onda de demissões nas big techs já afetou 270 mil trabalhadores nos últimos seis meses, incluindo a Meta, Alphabet e Amazon.
Em um comunicado publicado em seu blog oficial, o LinkedIn afirmou que sempre enfrentou restrições para operar na China, devido às leis de internet mais rigorosas do país. A plataforma de rede social é de propriedade da Microsoft, que a comprou por US$ 26,2 bilhões em 2016.
O CEO do LinkedIn, Ryan Roslansky, afirmou que os cortes têm como objetivo simplificar as operações da empresa e afetarão principalmente os setores de vendas, operações e suporte. No entanto, ele também anunciou que as mudanças irão criar 250 vagas que os funcionários atingidos pelos cortes poderão se candidatar.
Já na China, o LinkedIn anunciou a saída do serviço no país, conhecido como InCareer, em agosto. A empresa já havia anunciado em 2021 que deixaria a China, citando um ambiente "desafiador" no país.
No seu lugar, a Microsoft lançará uma nova plataforma de busca de empregos na China até o final do ano, chamada inJobs, essa não irá conter os recursos sociais, como o feed do LinkedIn. Além disso, a plataforma não permitirá que os usuários compartilhem postagens ou artigos, diferentemente do LinkedIn.
O anúncio do LinkedIn segue uma série de outras demissões em massa entre as gigantes de tecnologia nos últimos meses, com empresas enfrentando uma série de desafios, desde a pandemia de COVID-19 até as crescentes preocupações com a privacidade e a regulamentação.
Foto destaque. LinkedIn (Reprodução/Unsplash)