Com o crescimento estratosférico do Tik Tok , o principal regulador de dados do Tik Tok na União Europeia abriu duas investigações sobre a companhia relacionadas ao processamento de dados pessoais de crianças e transferências de dados pessoais para o país que sedia, a China.
A investigação recebeu apoio da Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, o principal regulador de grandes empresas na internet do mundo na UE, podendo impor com a sua localização na Irlanda, multas de até 4% da receita global.
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O aplicativo anunciou em agosto controles de privacidade mais rígidos para os usuários da faixa etária adolescente, buscando responder às críticas de que a companhia não protegia menores de 18 anos de publicidade oculta e conteúdo impróprio.
O TikTok cresceu rapidamente em todo o mundo durante a pandemia, tendo grande parte dos usuários crianças e adolescentes menores de idade.
O início das investigações deu-se devido “ao processamento de dados pessoais no contexto das configurações da plataforma para usuários menores de 18 anos e medidas de verificação de idade para menores de 13 anos”, disse a Comissão de Proteção de Dados em um comunicado.
Críticas aumenta com a popularidade do aplicativo. (Reprodução/Ruvic/Reuters)
As investigações se concentram também na transferência de dados pessoais dos usuários para a China e se a companhia cumpre a lei de dados da União Europeia na transferência de dados pessoais para países fora do bloco.
Um porta-voz do TikTok afirmou que estabeleceu extensas políticas e controles para proteger os dados do usuário e depende de métodos aprovados para a transferência de dados da Europa, como cláusulas contratuais padrão.
A Comissão de Proteção de Dados irlandês tem enfrentado críticas de outros reguladores devido à velocidade de suas investigações e à rigorosidade de suas punições, que já chegou a multar o Whatsapp com 225 milhões de euros (US$ 265,64 milhões), valor recorde para uma multa.
Foto Destaque: Pressão sobre proteção de dados do TikTok tem aumentado com a popularidade do aplicativo. (Reprodução/Hollie Adams/Bloomerg)