Seja no Brasil ou no mundo, o investimento para a inteligência artificial tem alcançado valores bilionários. Por outro ângulo, o mercado tem se questionado o lucro da tecnologia IA, mas a contribuição para a facilidade de resolução de processos e ser “mais uma mão” no recrutamento de trabalhadores. “É uma forma de automatizar o trabalho dos recrutadores, mas sem tirar a humanização do processo, até permitindo que os recrutadores consigam compreender aquelas pessoas em um tempo menor e com menos recursos” disse Patrick Gouy, inventor e CEO da Recrut.AI.
IA pode fazer que o funcionário se realize no trabalho
Gouy faz uma análise, afirmando considerar a questão cultural e comportamental da inteligência artificial, contando também com as questões técnicas. De acordo com Patrick, o mercado de trabalho tem uma grande rotatividade, tendo profissionais que não ficam por muito tempo na empresa por não se encaixarem profissionalmente com as propostas das empresas. Apesar de muitos crerem que vão ser trocados por um “robô”, a inteligência artificial também proporciona que o funcionário venha se realizar profissionalmente, encontrando o perfil mais adequado para determinada função.
No modo tradicional, o recrutador decide quais pessoas vão participar da entrevista de emprego, não tendo obrigatoriamente entrevistar todos que desejam a vaga, sendo assim com o recurso da inteligência artificial, as empresas poderão conseguir fazer esse processo com mais qualidade. "Então é uma oportunidade muito grande para as empresas conseguiram fazer com mais qualidade e com mais humanização” comenta o CEO da Recrut.AI.
Logo IA (Foto: Reprodução: Eugene Mymrin/Getty Images Embed)
Governo Federal conversa sobre a regulação da IA
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, informou na última sexta dia de 9 de agosto, que o Governo Federal irá conversar com o Congresso sobre a regulação da inteligência artificial. O ministro avalia uma oportunidade muito importante, para o que o Brasil venha fortalecer o investimento privado: “É um novo mercado que se abre para investimento no nosso país”, disse Alexandre Padilha. Antes de discursar, o ministro deu ênfase dizendo que o Brasil foi o segundo país no mundo que mais recebeu investimentos externos em 2023 e que desde 2014 não recebia valores altos em aplicação financeira.
Foto destaque: Humano cumprimentando um Robô (Reprodução/Gerard Julien/Getty Images Embed)