A Shein, criada por Chris Xu, se tornou referência no setor de fast fashion online, e, através do olhar minucioso para identificar tendências e transformá-las em um produto acessível, conquistou os consumidores da Geração Z.
Em abril deste ano, a Shein foi avaliada em US$ 100 bilhões a partir de um acordo entre a private equity General Atlantic e outros investidores – o que gerou um retorno de US$ 1 bilhão para Chris Xu, além de botar a Shein em um patamar acima do valor unificado de duas grandes varejistas, como a Zara e a H&M.
Apesar do valor ter sofrido um declínio nos últimos meses, o fundador, pela primeira vez, integrou o ranking dos 100 mais ricos da China. Chris Xu se encontra na 25ª, com um patrimônio líquido avaliado em US$ 10 bilhões.
Shein abre loja no Brasil (Foto: Divulgação/Shein)
Chris Xu deu início a sua carreira na área de especialista em marketing de mecanismos de busca, em uma empresa comercial situada em Nanjing, antes de iniciar o seu próprio negócio eletrônico no ano de 2008. Após três anos, iniciou um varejista de vestidos de noive, intitulado de SheInside – que, após 1 ano, transformou-se na Shein.
Com uma base organizada em Guangzhou, Chris Xu é responsável por uma empresa da moda que conta com 10 mil funcionários e articula transações com 150 países.
Foi avaliado que a Shein arrecadou mais de US$ 16 bilhões no primeiro trimestre de 2022. E, como estratégia de aprofundar as raízes da marca no mercado, a Shein criou lojas pop-up nas principais cidades europeias e, também, abriu o primeiro centro de distribuição nos EUA, em Indiana.
Chris Xu tem avaliado abrir mais dois centros de distribuição para 2023, o segundo será direcionada para a Califórnia, e o terceiro tem como alvo o Nordeste da América.
Foto Destaque: Shein é avaliada em mais de US$ 100 bilhões. Reprodução/Lightrocket.