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Entenda qual deve ser o papel do Brasil em uma corrida espacial

Brasil busca seu papel na indústria em ascensão, com expectativa de movimentar mais de US$ 1 trilhão até 2030. Evento reúne entidades e startups para discutir exploração espacial e novos negócios.

16 Mai 2023 - 18h20 | Atualizado em 16 Mai 2023 - 18h20
Entenda qual deve ser o papel do Brasil em uma corrida espacial Lorena Bueri

Segundo projeções, estima-se que o setor espacial alcance um valor movimentado superior a US$ 1 trilhão até 2030, representando um aumento de 330% em relação a 2021. Essa ascensão é impulsionada pela crescente corrida privada em busca da exploração espacial. Diante desse cenário promissor, surge a indagação: qual será o papel do Brasil nessa indústria que estará em evidência nos próximos anos?



Em 2021, Brasil lançou o seu primeiro satélite com a ajuda da Índia. (Reprodução/Istock)


Na semana passada, o SpaceShowBR reuniu entidades, empresas, órgãos governamentais e startups relacionadas à indústria espacial, com apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Emerson Granemann, CEO do MundoGEO e organizador do SpaceBR Show 2023, explicou que o tema do evento deste ano foi a Exploração Espacial e Novos Negócios. Ele mencionou que o Brasil ainda não é considerado um dos principais expoentes no setor espacial, porém, ressaltou que o país possui um grande potencial para se tornar líder na América Latina e, consequentemente, no restante do mundo. 

Granemann enfatizou que o setor espacial vai além das áreas de comunicações, localização e monitoramento ambiental, abrangendo também setores como mineração, nutrição, medicina, turismo, logística, direito, seguros e outros.

Leonardo Souza, CEO e fundador da Ideia Space, startup de educação espacial, destaca a importância da perspectiva no mercado espacial. Segundo ele, o setor espacial do Brasil deve ser analisado globalmente, considerando o up stream e o down stream. 

A busca por oportunidades no espaço, como satélites em órbita e desenvolvimento de lançadores, contrasta com a forma simplificada como o espaço é utilizado no país. Souza ressalta a necessidade de ampliar as discussões, fortalecer a presença brasileira e estabelecer proximidade com o sul global.

No setor espacial, o Brasil se evidencia pelo seu desempenho no segmento de satélites. No ano de 2021, o país lançou ao espaço o satélite Amazonia-1, o qual representa um marco como o primeiro satélite de observação da Terra projetado, integrado, testado e operado completamente pelo Brasil. Essa conquista foi realizada em colaboração com a Indian Space Research Organisation, agência espacial da Índia.

Foto destaque. (Reprodução/Istock)

 

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