Em ação da NASA, com a empresa SpaceX de Elon Musk, foi feito um teste nesta sexta-feira (8), onde uma cápsula intitulada de Dragon, com modificações em seus propulsores, deu um "empurrãozinho" na Estação Espacial Internacional (ISS).
Razões da desativação
Nave Dragon Falcon 9 durante lançamento (Foto: reprodução/Chandan Khanna/AFP/GettyImagesEmbed)
No momento, a estação espacial está em órbita acima da Terra numa velocidade de 400km em função das moléculas da atmosfera. O complexo acaba perdendo altitude gradualmente, tendo a necessidade de tempo em tempo para sua posição certa.
Antes da mudança, a empresa responsável por essa missão e quem fazia as expedições era a empresa russa Soyuz. Porém, devido a guerra da Rússia contra a Ucrânia e o fato dos russos planejarem terem sua própria estação espacial, a NASA começou a buscar outras possibilidades.
Estação espacial em órbita (Foto: reprodução/Matthias Kulka/The Image Bank/GettyImagesEmbed)
Objetivo do teste
O teste será feito da seguinte forma: uma nave Dragon contando com 40 propulsores já acoplados na ISS, o comum é este tipo de objeto ter 16 propulsores, serão ligados por volta de 12 minutos. Neste período, os cientistas farão cálculos e estudos para as futuras missões que serão realizadas.
Esse acontecimento serve como planejamento até 2030, quando a estação espacial vai "cair" no mar. A empresa SpaceX também foi designada pela criação de um veículo chamado Deorbit, que atuará na ajuda para desabitar a ISS, fazendo o pouso em segurança e sem danos à Terra.
Essa manobra feita é chamada de reboost e controle de atitude. Muito antes dos russos ficarem responsáveis por isso, quem fazia o trabalho eram os ônibus espaciais da NASA, mas o programa acabou sendo desativado.
Outra ideia importante é para verificar como a Dragon se comporta e quais desafios ela precisará suprir no futuro para trazer uma enorme estrutura ISS de volta.
Foto: Cápsula Dragon durante teste (Reprodução/SpaceX)