Creator economy ou economia do criador, em português, é o conceito usado para definir os negócios gerados a partir dos influenciadores popularizados nas redes sociais. Na Web3, com NFTs, avatares e novas plataformas, os influenciadores passaram a ter mais possibilidades de receitas.
Diversas pesquisas apontam o tamanho dessa indústria atualmente. Segundo a CB Insights, a “economia do criador” já movimenta mais de R$ 70 bilhões por ano e tende a seguir em alta. De acordo com dados de 2021, a creator economy pode ter surgido nos Estados Unidos, mas o Brasil teve um dos maiores crescimentos anuais (171%) em novos criadores entrando nesse mercado. Na medida em que o público se torna cada vez mais confortável em financiar e comprar conteúdo on-line, o Brasil deve ver sua creator economy continuar a crescer exponencialmente.
Luccas Neto fala sobre modelo de negócio de influenciador digital. Reprodução/Instagram.
“É importante olhar além da carreira de influenciador para não criar dependência de apenas um modelo de negócio. Quando eu me dei conta que a vida financeira da minha família dependia exclusivamente do YouTube, eu tive que agir e investir para transformar um canal em uma empresa de entretenimento infantil. Estamos no mercado de cinema, licenciamento, shows, aplicativos, publicidade. Mas, para isso acontecer, foi preciso ter coragem”, afirmou o Youtuber Luccas Neto, que acumula mais de 37 milhões de inscritos em seu canal e, recentemente, vendeu uma fatia da Luccas Toon Studios para a agência e produtora Take4 Content.
De acordo com a COO e co-fundadora da agência Brunch, Ana Paula Passarelli, “O desgaste na relação ‘criadores e algoritmos’ tem criado oportunidades para a geração de conexão e relacionamento com o público de maneira proprietária, que pode começar por um banco de dados para newsletter e chegar aos NFTs.”
Além disso, ela afirma que a influência digital deve continuar crescendo, mas as mudanças impostas pela transformação digital dos últimos anos apresentam novos cenários.
Foto destaque: Influenciadores buscam novas receitas. Reprodução/Metrópoles.