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Avanços tecnológicos aperfeiçoam diagnósticos para tratamento da depressão

Permitindo diagnósticos personalizados e mais precisos, as tecnologias de imagem cerebral potencializam a compreensão e tratamento da depressão

21 Out 2024 - 12h58 | Atualizado em 21 Out 2024 - 12h58
Avanços tecnológicos aperfeiçoam diagnósticos para tratamento da depressão Lorena Bueri

Desafiando médicos e cientistas, no campo da saúde mental, a depressão, a cada dia impulsiona técnicas, métodos e uma diversidade de aspectos sobre o assunto, devido principalmente, a complexidade do cérebro humano. A subjetividade das tradicionais intervenções, ainda que úteis, em muitos casos, podem levar a diagnósticos imprecisos, baseados em relatos pessoais e observações clínicas. Os métodos que comumente são aplicados para tratamento dos quadros de depressão, necessitam de upgrade e inovações, dando um passo a frente e abrindo novas possibilidades, com intervenções menos invasivas e mais eficazes.


Ressonância magnética funcional em cérebro humano (Foto:Reprodução/Eigier Diagnósticos)

Ressonância magnética funcional em cérebro humano (Foto:reprodução/Eigier Diagnósticos)


Com a chegada das tecnologias avançadas, tornou-se possível observar o cérebro humano atuando, como acontece com o uso da ressonância magnética funcional (RMF), uma poderosa ferramenta de identificação de padrões associados a depressão, nesta busca por saúde mental e qualidade de vida. Exames de imagem que promovem um detalhamento das atividades cerebrais, proporcionando a visualização de alterações específicas, auxiliando na diagnose dos pacientes com depressão.

Estudos recentes

Pesquisadores da Stanford Medicine, em estudos recentes, apontaram variados tipos de depressão identificados, baseando-se em padrões distintos de atividade cerebral, enfatizando não somente o auxílio na confirmação dos diagnósticos, mas permitindo uma melhor abordagem e personalização do tratamento.


Autora sênior das pesquisas para tratamento de depressão pela Stanford Medicine (Foto:Reprodução/Stanford Medicine)

Leanne Williams, autora sênior das pesquisas para tratamento de depressão pela Stanford Medicine (Foto: reprodução/Stanford Medicine)


O uso de mecanismos tecnológicos no corpo humano, como dispositivos cerebrais para monitoramento e estímulo de áreas do cérebro relacionadas ao quadro depressivo, também chega como aliados da medicina. Há poucos mais de três anos, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco, desenvolveram um dispositivo que é capaz de detectar eventos de depressão profunda e trata-los em tempo real. Implantado no crânio do paciente, ao emitir impulsos elétricos após detectar sinais de depressão, proporciona alívio e melhora no quadro. A paciente Sarah (nome fictício), 36 anos, após sofrer por cinco anos com depressão severa, ao utilizar o dispositivo, desfrutou de um grande sentimento de alívio, depois deste longos anos de intenso sofrimento. "Quando o implante foi colocado pela primeira vez, minha vida deu uma guinada para cima imediatamente. Minha vida voltou a ser agradável", relatou Sarah.


Monitoramento de dispositivo implantado no crânio de Sarah para tratamento de depressão (Foto:Reprodução/UCSF)

Monitoramento de dispositivo implantado no crânio de Sarah para tratamento de depressão (Foto: reprodução/UCSF)


Alternativas inovadoras

O uso de Inteligência Artificial (IA) tem sido outro fator extremamente importante na inovação e aperfeiçoamento do diagnóstico da depressão. Analisando dados de exames de imagem, os algoritmos podem identificar padrões que normalmente seriam mais difíceis de detectar manualmente, trazendo uma melhor análise do quadro, ajudando aos médicos em decisões sobre o tratamento. Em estudo publicado na revista Nature Medicine, foi destacado o uso da IA para prever, com base nas atividades cerebrais dos pacientes em resposta aos diferentes tratamentos, dando celeridade na busca de uma melhor terapia para cada paciente.

Todas essas aplicações são animadoras para a classe técnica e para os pacientes. Pois, integrando as tecnologias hoje bastante avançadas, diagnosticar e tratar a depressão com mais precisão, aponta para dias melhores no campo da saúde mental. Considerando, contudo, questões éticas na manipulação de dados, capacitação de profissionais e investimentos amplos, como desafios deste processo de avanço, um futuro promissor para escalar os objetivos de aperfeiçoamento do tratamento da depressão, já é visível aos que necessitam de ajuda, bem como aos profissionais envolvidos na aplicabilidade dos serviços de diagnósticos e terapias.

Foto destaque: Cérebro humano por tecnologia de inteligência artificial (Reprodução/Freepik)

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