Uma das preocupações das montadoras de veículos movidos a força elétrica é a questão da autonomia de suas baterias. Afinal, quanto menor a bateria em detrimento de sua capacidade, maior será a compensação de quilometragem do carro. Por isso, nessa corrida para a eletrificação das frotas, ficou concentrado em aumentar essa autonomia e aliviar a preocupação dos consumidores acerca da infraestrutura do carregamento. A tendência é que os produtores dessas baterias consigam diminuir o tamanho e a acelerar o processo de recarga, tornando mais viável e compensatório adquirir um carro elétrico.
Atualmente, as montadoras estão tentando correr atrás de atingir a líder do mercado. Tesla, buscando implementar veículos que atinjam 482 quilômetros com um carregamento completo. Segundo as startups de baterias, à medida que os postos de recarga se tornarem onipresentes e o carro elétrico for uma tendência, essa necessidade de alcance não vai ser mais levada tanto em consideração.
Colocando na ponta do lápis, a bateria é a parte mais cara da montagem dos veículos, por isso, pensar em baterias menores permitiria que os carros ficassem a um preço mais acessível ao público geral. O retardamento da adoção desse tipo de automóvel se dá também pela falta de infraestrutura de carregamento. Uma recarga realmente rápida, junto à melhora dos pontos para fazê-la, facilitaria a adesão para esse mercado.
Carregamento do carro (Foto: Reprodução/Pixabay)
A diminuição do tamanho também evitaria os gargalos que acontecem por conta da busca pelo material, já que quando a demanda aumenta, eleva junto a necessidade do cobalto e níquel.
O carregamento rápido não é muito indicado pois prejudica a vida útil das baterias, desse modo, limita-se a velocidade para prolongar a durabilidade. Algumas startups estão se atentando para outros metais que podem suportar melhor, como por exemplo o Nióbio, material o qual os maiores reservatórios do mundo estão localizados no Brasil e no Canadá.
Foto Destaque: Estacionamento de carros elétricos. Reprodução/Pixabay