Durante a segunda-feira (04) a partir das 12h:45min do horário de Brasília, as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp pararam de funcionar em todo o mundo, afetando a rotina de bilhões de pessoas. Não é a primeira vez que situações desse nível acontecem, mas com a pandemia e a popularização do home office, dessa vez, todos os impactos foram mais intensos.
Ainda não há uma causa definitiva confirmada, mas suspeita-se que o "apagão" foi ocasionado devido a uma falha no Sistema de Nomes de Domínios - conhecido pela sigla DNS, em inglês. O DNS é responsável pelo direcionamento de usuários para um site na internet. Segundo o diretor analista de internet, Doug Madory, é mais provável o defeito ter sido causado por uma falha interna do Facebook, e não pela ação de hackers, como muitos acreditavam.
Perfil oficial do facebook pede desculpas pelos transtornos. Reprodução: Twitter/Divulgação.
Os serviços ficaram em torno de 6 horas fora do ar e ao retornar ás atividades normais, o Facebook emitiu uma publicação de desculpas via Twitter a todos os usuários. "A toda comunidade de pessoas e negócios ao redor do mundo que depende de nós: sentimos muito." dizia a postagem,
O colapso das redes afetou a rotina das pessoas e prejudicou o lucro de alguns negócios. Falta de comunicação com funcionários, empresas que utilizam o Instagram regularmente, serviços de delivery que entram em contato pelo WhatsApp para realizar entregas, dificuldades para confirmar agendamentos, etc., foram alguns dos mais variados problemas relatados pelos usuários ao redor do mundo.
Mark Zuckerberg, criador e proprietário das empresas Facebook, teve um prejuízo de 6 bilhões de dólares devido ao ocorrido, assim como as ações do Facebook na bolsa eletrônica Nasdap registraram uma queda de 5%, algo que alguns consideram prejudicial para os futuros investimentos da empresa.
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Curiosamente, a queda ocorreu logo após a ex gerente de produtos, Frances Haugen, acusar a rede social de priorizar lucro a segurança. Segundo ela, o Facebook não se preocupa em derrubar postagens de fake news pois estas mantêm o usuário por mais tempo no site, o que gera um retorno mais lucrativo.
(Foto destaque: Brett Jordan/Pexels)