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Zelensky se recusa a pedir desculpas a Trump e cobra garantias para acordo com os EUA

O presidente ucraniano lamentou o ocorrido em entrevista à Fox News, mas enfatizou a necessidade de expor sua opinião para garantir o apoio dos EUA à Ucrânia

01 Mar 2025 - 14h00 | Atualizado em 01 Mar 2025 - 14h00
Zelensky se recusa a pedir desculpas a Trump e cobra garantias para acordo com os EUA Lorena Bueri

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, durante uma entrevista à Fox News, que não irá pedir desculpas ao presidente americano, Donald Trump, após uma discussão entre eles diante de jornalistas, durante uma reunião na Casa Branca, nesta sexta-feira (28). Zelensky ressaltou que, apesar do respeito que tem por Trump, não considera ter cometido qualquer erro ao tentar expor seu ponto de vista sobre a guerra.

Durante a entrevista, o presidente ucraniano lamentou o ocorrido e alegou que alguns assuntos deveriam ter sido discutidos de forma reservada, longe da imprensa e com honestidade. Ele também destacou que a Ucrânia precisa de garantias antes de fechar um acordo com os Estados Unidos. Apesar do respeito que tem pelo país e pelo povo americano, Zelensky reafirmou que não agiu de maneira errada ao expor a sua opinião e ao buscar garantir que a Ucrânia continue recebendo apoio dos EUA.


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Trump e Zelensky se reunem para negociar acordo de exploração de recurso na Ucrânia (Foto: Reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Garantia de apoio do governo americano

A reunião entre os chefes de Estado teve como objetivo a assinatura de um acordo que concederia aos Estados Unidos permissão para explorar os recursos naturais e minerais da Ucrânia. O contrato é considerado fundamental para que o governo ucraniano mantenha o apoio da administração de Donald Trump.

Diante disso, Volodymyr Zelensky cobrou da gestão americana garantias para a formalização do acordo entre os dois países. À Fox News, o presidente ucraniano justificou que era essencial assegurar a implementação de medidas de proteção que garantissem a segurança da Ucrânia. Ele também ressaltou que o país não dispõe de recursos militares e econômicos suficientes para expulsar as tropas russas de seu território, dependendo, portanto, do apoio externo, especialmente dos Estados Unidos, para continuar resistindo à invasão.


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Presidente ucraniano em entrevista à Fox News (Foto: reprodução/Win McNamee/Getty Images Embed)


Kiev em posição de vantagem

Além disso, o presidente da Ucrânia argumentou que qualquer tentativa de negociação para um cessar-fogo só será viável se Kiev estiver em uma posição de vantagem, com capacidade suficiente para pressionar a Rússia a aceitar condições favoráveis ao governo ucraniano. "Somos gratos ao presidente e, claro, ao Congresso. Mas, antes de tudo, ao seu povo. Queríamos muito ter relações fortes e duradouras. E nós as teremos”, declarou Zelensky.

Segundo o jornal americano The Washington Post, após a discussão, Trump está avaliando suspender o envio de ajuda militar à Ucrânia. Com isso, uma autoridade do governo americano afirmou à agência Reuters que, no momento, o presidente dos EUA não tem interesse em dar continuidade ao acordo sobre os minérios ucranianos.

Foto Destaque: Zelensky e Trump no Salão Oval da Casa Branca (Reprodução/Saul Loeb/AFP)

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