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Zelensky critica Brasil e China durante Cúpula da Paz na Suíça

Presidente ucraniano disse que enquanto Brasil e China não tiverem ideias civilizadas não irão escutar suas propostas de paz; Lula não participou da reunião

17 Jun 2024 - 09h50 | Atualizado em 17 Jun 2024 - 09h50
Zelensky critica Brasil e China durante Cúpula da Paz na Suíça Lorena Bueri

A Cúpula da Paz, que discutiu uma resolução para o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia, que aconteceu na Suíça, terminou neste domingo (16) com uma forte declaração do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sobre o papel de Brasil e China para um possível acordo de paz.

Zelensky afirmou que, enquanto Brasil e China não aderirem aos princípios de países civilizados, não escutará suas propostas e pensamentos sobre uma possível paz entre Rússia e Ucrânia. O presidente ucraniano reafirmou que é preciso que o pensamento chinês e brasileiro esteja alinhado ao restante do mundo. O Presidente Lula, assim como seu par, Xi Jinping, não participaram da Cúpula da Paz.

O encontro

A reunião na Suíça reuniu mais de 100 países e terminou sem um consenso entre as principais potências mundiais. O comunicado final foi rejeitado por 80 países, como Arábia Saudita, África do Sul e Emirados Árabes. Esses países além de serem membros do BRICS, tem relações comerciais com a Rússia, que não foi convidada a enviar representante à reunião. Assim como os russos, o Brasil e a China não participaram do evento.

O documento final assinado pelos representantes das nações participantes afirma de forma genérica que o compromisso é preciso reconhecer o princípio de soberania, independência e integridade do território de todos os países, incluindo o da Ucrânia, dentro de suas fronteiras reconhecidas pela Organização das Nações Unidas.

Zelensky endurece cobranças à Brasil e China

Na coletiva, durante o encerramento do encontro, o presidente Volodymyr Zelensky voltou a criticar as propostas de paz de Brasil e China, chamando as ideias de não civilizatórias e afirmando que as escutará quando estas ideias estiverem alinhadas ao restante das demais potências.

O ucraniano endureceu as críticas ao governo chinês, ao pedir que as propostas de paz sejam feitas através da diplomacia entre as nações e não através da imprensa estatal chinesa.

A presidente da Suíça, Viola Amherd, que discursou ao lado de Zelensky no encerramento do encontro, reconheceu que a Rússia necessita participar das conversas sobre um acordo de paz definitivo, reiterando que a Carta das Nações Unidas deva ser respeitada, colocando sempre os dois lados do conflito para negociar.


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Viola Amherd presidente da Suíça discursa ao lado de Zelensky (Foto: reprodução/Getty Images Embed/ Dursun Aydemir/Anadolu)


Presidente Lula rebate Zelensky

O presidente brasileiro, que não participou da Cúpula da Paz devido à não participação da Rússia, rebateu Zelensky por uma breve nota oficial, afirmando que qualquer negociação de paz para o fim do conflito deveria envolver os dois lados da disputa.

Alinhamento de pensamentos

Em maio, Brasil e China alinharam suas propostas de paz para ucranianos e russos, defendendo uma negociação política para o fim do conflito. Os dois países pediram empenho das potências internacionais para mediar as discussões.

China e Brasil sustentam que um acordo para o fim do conflito deva ser feito via uma conferência internacional, que tenha participação de Rússia e Ucrânia, e que todas as potências tenham participação igualitária nas discussões.

Foto Destaque: Zelensky diz que Brasil e China não são países civilizados para discutir a paz (Reprodução/Getty Images Embed/ Dursun Aydemir/Anadolu)


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