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Violência no Haiti traz consequências diplomáticas com República Dominicana

Após a decisão do Conselho, o país que faz a fronteira com o Haiti fecha o espaço aéreo para a entrada de haitianos e causa uma onde de caos

06 Mar 2024 - 12h50 | Atualizado em 06 Mar 2024 - 12h50
Violência no Haiti traz consequências diplomáticas com República Dominicana Lorena Bueri

A onda de violência que assola o Haiti tem um novo capítulo. A República Dominicana, que faz fronteira com o país, suspendeu as operações aéreas entre os dois países. A decisão foi anunciada pelo Conselho de Aviação Civil da República Dominicana para esse período de emergência de segurança pública.

O presidente da República Dominicana, Luis Abnader, limitou o acesso de pessoas e veículos de carga vindos do Haiti e frisou que qualquer fugitivo haitiano a atravessar a fronteira sofrerá consequências. Em setembro de 2023, a Republica Dominicana já havido fechado as fronteiras pro Haiti por conta do desvio construido nas águas do Rio Massacre que alimenta aos dois países. Na época, os governantes de ambos países não chegaram a um acordo para utilização mútua da água.


Manifestantes em Porto Príncipe, Haiti, em 1º de março de 2024

Desespero das pessoas no Haiti (Foto: reprodução/Ralph Tedy Erol/Reuters)


Onda de ataques

No sábado passado (02), um grupo armado de rebeldes se aproveitou do fato do primeiro-ministro Ariel Henry estar fora do país, para atacarem as penitenciárias do Haiti e libertarem aproximadamente quatro mil presos do maior presídio do país. A polícia haitiana tenta encontrar esses fugitivos através de monitoramento por terra e por drones.  Dezenas de pessoas já foram feridas nos confrontos entre a polícia e os fugitivos. Foi declarado estado de emergência e toque de recolher na capital do país, Porto Príncipe, desde o dia 04 de março.

Um país marcado pela violência

O Haiti é um país marcado por guerra civil, golpes militares e intervenções políticas. Através de sua história, a intervenção política mais longa durou de 2004 a 2017, comandada pela ONU e as forças armadas brasileiras. No período, o Brasil enviou 37 mil militares para o Haiti, a fim de reconstruir o país, garantindo segurança, direitos humanos e crescimento social aos haitianos.   

Em 2010, o país sofreu um terremoto que deixou mais de 200 mil mortes. Nos últimos dez anos, a população do Haiti tenta se erguer. No ano passado, em 2023, o país enfrentou várias ondas de violência, registrando mais de 400 mortos. Grupos armados controlam 60% da capital haitiana.

Foto Destaque: rio Massacre (Reprodução/Octavio Jones/G1)

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