Nesta segunda-feira (19), a maioria dos usuários do Twitter se mostrou contra a permanência de Elon Musk na liderança da rede social. O saldo foi obtido através de uma pesquisa realizada pelo próprio bilionário, a qual buscava saber se o público apoiaria ou não a saída do atual presidente-executivo da plataforma.
57,5% dos votos foram para o “sim”, enquanto 42,5% dos participantes não concordaram com a renúncia de Musk ao cargo de CEO do Twitter. Lançada pelo empresário no domingo à noite, a enquete foi encerrada com a contribuição de mais de 17,5 milhões de pessoas.
Elon afirmou que respeitará os resultados da votação, mas não forneceu detalhes de quando ou como uma transição aconteceria caso sua demissão fosse aprovada pelos internautas. Ele ainda publicou outros comentários relacionados na rede social, declarando que “aqueles que querem poder são os que menos o merecem” e “como diz o ditado, tenha cuidado com o que deseja, pois pode conseguir”.
Should I step down as head of Twitter? I will abide by the results of this poll.
— Elon Musk (@elonmusk) December 18, 2022
Pesquisa lançada por Elon Musk em seu perfil (Reprodução/Twitter)
Após o fechamento da consulta pública, as ações da Tesla Inc - fabricante de carros elétricos comandada por Musk - subiram cerca de 5% nas negociações de pré-mercado. Desde que o bilionário adquiriu o Twitter, acionistas da empresa automobilística dizem estar preocupados com a energia gasta por ele na plataforma.
No último mês, Elon informou que reduziria seu tempo na rede do passarinho e até mesmo encontraria um novo líder para administrá-la. O anúncio aconteceu antes de o sul-africano-canadense perder seu título de pessoa mais rica do mundo, que já foi recuperado no início de dezembro.
Musk vinha sendo criticado pelas recentes atualizações de política do Twitter, que proibiram a existência de contas criadas com o único objetivo de promover outras mídias sociais e conteúdos que contenham links ou nomes de usuários de plataformas diferentes.
Foto destaque: Usuários do Twitter votam pela renúncia de Elon Musk ao cargo de CEO. Reprodução/BBC.