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Tragédia no Edificio Joelma completa 50 anos e sobreviventes relembram o caso

No dia 1 de fevereiro de 1974 ocorreu um incêndio no Edifício Joelma, no 12º andar e, em pouco tempo, o fogo se espalhou pelo prédio, deixando mortos em São Paulo

01 Fev 2024 - 15h42 | Atualizado em 01 Fev 2024 - 15h42
Tragédia no Edificio Joelma completa 50 anos e sobreviventes relembram o caso Lorena Bueri

O incêndio no edifício Joelma, considerado a segunda maior tragédia do país, deixou mais de 180 mortos e 300 feridos no centro de São Paulo no dia 1 de fevereiro de 1974. Após 50 anos se passarem, sobreviventes relembram o ocorrido.

Incêndio

No 12º andar, onde começou as chamas, se encontrava o Banco Crefsul, e foi apontado um problema na fiação de ar condicionado como a causa do incêndio. Começou por volta das 8:45 da manhã e,segundo sobreviventes, São Paulo enfrentava ventos intensos naquele dia, ajudando na propagação do fogo.

Após uma reforma, sem mudar a estrutura, o prédio foi reaberto em 1978 e, hoje chamado Praça da Bandeira, ganhou novos sistemas de segurança para que o caso não se repita. Segundo o jornalista Adriano Dolph, em seu livro chamado "Fevereiro em Chamas", foi investigado um atentado na época. 


Gerente financeiro relembra momentos de terror

Gerente financeiro do Banco que ocupava o 12º andar relembra momentos (Foto: reprodução/folha UOL)


Pronunciamento

Hirosh Shimuta relatou no Domingo Esportivo da Radio Bandeirantes em fevereiro de 2014: "sobrevivei sem nenhum ferimento, mas com a alma mudada". O Gerente Financeiro relatou o trauma vivido naquele dia, dizendo: "Eu estava em outra ala do prédio com meu chefe, meu diretor e uma secretária, os dois subiram para o telhado e teve graves ferimentos, mas sobreviveram e, a secretária pulou. Consegui abrir a janela de um banheiro e fui para o para peito com mais seis pessoas e ficamos lá por seis horas seguidas esperando o socorro."

Mauro relembrou também que no 12º andar, onde se localizava o Banco, tinha móveis e cortinas extremamente inflamáveis. O Eduardo Boanergues Soares, cabo dos bombeiros que trabalhou na tragédia relatou o que viu no primeiro momento em que chegou no local: "cheguei por volta das 9:20 da manhã e vi muitas pessoas pulando"  

Embora tenha sido uma fatalidade, o ocorrido foi um pontapé inicial para o primeiro veículo de comunicação que estava no local, o grupo pan, que por meio das ondas de rádio, noticiou em tempo real.

Foto destaque: edifício Joelma pega fogo no centro de São Paulo (Rreprodução/sãopauloantiga)

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