Os serviços de emergência, citados pelas agências de notícias da Rússia, revelam que seis pessoas morreram e outras duas ficaram feridas na explosão que aconteceu no país. Uma fábrica de explosivos, localizada na região de Samara (centro da Rússia), explodiu nesta sexta-feira (07) deixando vítimas fatais.
"Uma explosão aconteceu em Chapayevsk, na fábrica Promsintez. Seis pessoas morreram, duas ficaram feridas", afirmou um representante dos serviços de emergência à agência pública TASS. A cidade de Chapayevsk fica a 40 quilômetros de Samara, capital da região com o mesmo nome.
Fábrica Promsintez antes da explosão. (Foto: reprodução/Noticias ao Minuto)
A explosão veio a acontecer durante o "desmonte de uma tubulação” para trabalhos de manutenção. Nenhum incêndio foi iniciado após o ocorrido. Alexander Khinstein, membro do Parlamento da região de Samara, disse que o incidente pode ter sido causado por conta de uma soldagem, que entrou em contato com resultado de restos de explosivos que foram esquecidos nos canos.
Com base na rede social russa VK, a fábrica Promsintez é uma das “principais unidades de produção de explosivos na Rússia” e nos países da ex-União Soviética. A fábrica tem 1.300 pessoas empregadas e tem como função produzir explosivos para a indústria de mineração.
Desde a invasão russa ao território da Ucrânia, no início do ano passado, várias explosões ou incêndios vêm acontecendo em fábricas, depósitos de combustível e infraestruturas. As autoridades russas atribuem as sabotagens aos pró-ucranianos e ao próprio país com o qual está em guerra.
A guerra
O conflito entre Rússia e Ucrânia já se estende por quase um ano e meio e não há perspectiva de um armistício a curto prazo. Estados Unidos e aliados apoiam o governo ucraniano por vias diplomáticas em resoluções debatidas na ONU, e grande parte dos países que integram a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) oferecem ajuda logística, financeira e militar.
No mês passado a ONU colocou a federação russa na lista de criminosos globais por matar centenas de crianças no ano passado. Apesar de sofrer acusações semelhantes, a Ucrânia não foi adicionada na mesma lista.
Foto Destaque: Explosão na Rússia vista de longe. Reprodução/A Tarde.